domingo, 13 de outubro de 2013

4 ambientes unem o infantil ao adulto


Universo das crianças comanda a decoração!

11/10/2013 | ESTILO ADRIANA FRATTINI; PRODUÇÃO NATÁLIA MARTUCCI; FOTOS RICARDO LABOUGLE; STYLIST DE MODA CAROLINA DENY

Nos mês das crianças, Casa Vogue traz o universo infantil para o décor, mixado com harmonia ao mundo dos adultos. A escolha das peças foi pensada de modo a valorizar o frescor e o colorido da primavera! Confira e divirta-se!
  (Foto: Ricardo Labougle)
Sala da Fantasia
Na varanda, a partir da esq., poltrona Se7e (2013), design Rahyja Afrange, da Decameron, e girafa Angela, na Ethnix. No living, ao fundo, pinturas Blefe E e Blefe F, 2012, ambas de Paulo Climachauska, na Galeria Leme, sofá modular Extrasoft, design Piero Lissoni para a Living Divani, na Casual Interiores, almofada Swali Leque, design Judith Pottecher, na Conceito: Firma Casa, e luminária Radon Black, design Hans Sandgren Jakobsen para a Light Years, na Onlight. Ao centro, mesa de centro Sullivan, design Rodolfo Dordoni para a Minotti, na Atrium – sobre esta, vaso Múltiplo Disco G, de Kimi Nii, e escultura (anos 1950), autor desconhecido, na 5Décadas. Tapete Stripy, da coleção Contemporary, design Mahdi Pakdoust, da Rug Revolución. Em primeiro plano, par de poltronas (1960), com estofados verde e amarelo, da Móveis CIMO, na Passado Composto Século XX, e bancoCubo Guarda-tudo, da Bododo. Roupas da Ronaldo Fraga para Filhotes
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  (Foto: Ricardo Labougle)
Chá de Bonecas
Junto à parede, obras Cecropia X e Cecropia IX, 2012, de Jairo Valdati, no Gabinete D Imagem, estatueta Origami, na Grifes & Design, escultura Toy, na Loja do Bispo,estatueta Alice in Wonderland, da Lladró, na Began, vaso Player, da Vista Alegre, na Marché Art De Vie, bule de Jonathan Adler, na Conceito: Firma Casa, e vaso Talo (2013), design Rodrigo Almeida, da Legado Arte. Livros, na Freebook. Ao centro, mesa de jantar, design Marcel Wanders para a Moooi, na Micasa, com pratos da Tok&Stok, talheres, na Zara Home, e copos, da Ethnix, na Le Vanille; cadeira (à esq.), design Rodrigo Edelstein, na Micasa, e cadeira da Hay, na Danish Design. À frente, cadeiras Spaghetti Mini, de Fernando Jaeger, na FJ Pronta Entrega, mesa lateral Klara, design Patricia Urquiola para Moroso, na Micasa, caneca Dombo, da Droog Design, na Decameron, e kit de talheres infantis, na Galeria Nacional. Luminária Acorda #Manda (2013), design Eurico Humano, na Poeira. Tapete MP Tiles, da Rug Revolución. Flores, na Bem Me Quer, roupas da Mixed Kids, tênis da Melissa, acessórios de cabelo da Alexandre de Paris e colares da A Fábula
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  (Foto: Ricardo Labougle)
Trabalho Divertido
À esq., cadeira Sóley, design Valdimar Hardarson para a Kusch+Co, na Escinter, e, em frente a ela, escrivaninha Joyn Single, design Ronan & Erwan Bouroullec para a Vitra, na Riccó. Sobre esta, luminária Kaiser Idell, design Christian Dell, da Fritz Hansen, na Atec Original Design, telefone (anos 1970), na Ben-Hur Antiguidades, porta-cartas, da K U R H I, na Galeria Nacional, garrafa (anos 1950) da Manufatura Forjaz, na Legado Arte,andorinhas, design Anne Paso para a Lovi, na Amoreira, e livros, na Freebook. À dir.,poltrona infantil Bola Média Amarela, da Linha Bola, design Roberta Cosulich, da Oppa Design. Sobre o piso, tapete Batik, da coleção Flatweave, da Rug Revolución, e cestoSanfoninha, da Tok&Stok. Dentro dele, boneco Lapin, da Bododo. Roupa da Camu Camu e tênis da Ralph Lauren, na Ludique et Badin
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  (Foto: Ricardo Labougle)
Sono de Princesa
À esq., estante Clara, design Luciana Martins e Gerson de Oliveira, da Ovo, comluminária Honeycomb, design Kouichi Okamoto, da Kyouei Design, na Amoreira,organizador Kanguru, design Vaca Valiente, na Galeria Nacional, livro infantil Faces, de Zoe Miller e David Goodman, da editora Tate Publishing, na Amoreira, toalhas Quadros Coloridos, da Zara Home, manta Vila Romana, da Coleção Verão 2014, da Trousseau,toalha Velour Franjas, da Zara Home, e galochas da Piks. No varal, letras do alfabeto, da Zara Home. Camas Pin Júnior, da Tok&Stok, lençóis e capa de almofada da coleção Risca Esfumada, da Zara Home, almofadas, da A de Aurélia, na Amoreira, e mantasClassic, da Coleção Verão 2014, da Trousseau. À dir., casa de brinquedo La Petite Cabane, da Bododo, livros, na Freebook, caneca Dombo, da Droog Design, na Decameron, e estojo, da K U R H I, na Galeria Nacional. Cadeira de balanço Juju, na SaLA Design. No piso, tapetes Kaiser, da coleção Flatweave, da Rug Revolución. Ao fundo, banco Eames Elephant (1945), design Charles e Ray Eames, da Vitra, na Riccó. Fantasias da Lé com Cré
Arquitetura Premiada
Estas fotos foram realizadas em uma casa no Jardim Europa, São Paulo, assinada pelo arquiteto Marcio Kogan. Ele acaba de receber o prêmio Emirates Glass LEAF Awards, na categoria Residencial, pela residência MM, publicada pela Casa Vogue em maio de 2013. Mais imagens do projeto mostrado neste editorial podem ser vistas no site da Axpe Imóveis Especiais - clique aqui para conhecer o site.
* Matéria publicada em Casa Vogue #338 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

Ex-primeira-dama e políticos envolvidos em escândalos recentes da história do País tentam regressar à vida pública abrigados por legendas de pouca expressão

Eles querem voltar


Josie Jeronimo
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Eles deixaram a vida pública pela porta dos fundos e muitos dos eleitores que votarão pela primeira vez em 2014 vão reconhecê-los como fotos envelhecidas de livros que narram capítulos lamentáveis da história do País. Mesmo assim, animados por pesquisas pré-eleitorais que revelam a existência de cidadãos dispostos a votar em candidatos de histórico reprovável, cinco pivôs de escândalos políticos iniciaram o aquecimento para pedir uma nova chance aos eleitores. São eles: José Roberto Arruda, Luiz Estevão, Joaquim Roriz, Rosane Collor e Denise Abreu. Nos últimos dias, filiaram-se a pequenas legendas que pouco se importam com o seu passado desabonador.
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No Distrito Federal, o PR aposta no reincidente Arruda para a Câmara Legislativa ou Federal. O ex-governador do DF, que já havia renunciado em 2001 em meio ao caso da violação do painel do Senado, voltou a se envolver num rumoroso escândalo nove anos depois. Flagrado recebendo propina, Arruda foi preso sob a acusação de integrar esquema de corrupção conhecido como o mensalão do DEM. Agora, virou a esperança do PR para puxar votos na capital.
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A exemplo do PR, que abriu suas portas para políticos flagrados em práticas nada republicanas, o PRTB mostra que de “renovador” só tem o nome. A sigla filiou os ex-senadores Joaquim Roriz e Luiz Estevão. Roriz lidera as pesquisas para o Palácio do Buriti, sede administrativa do governo do DF, e Estevão, dono do grupo empresarial OK, pretende comandar as eleições para a Câmara e Assembleia Legislativa do Distrito Federal. “O meu foco é eleição proporcional. Quero ter participação ativa. Pesquisa mostrou que eu tenho 260 mil votos, mas pretendo transferir meus votos para o partido”, afirmou Estevão, que teve o mandato de senador cassado em 2000 acusado de envolvimento no escândalo dos desvios de verbas do TRT de São Paulo.
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Em 2010, Roriz já havia arriscado concorrer ao governo do DF, mas, como a Lei da Ficha Limpa barrava candidatos que tivessem renunciado para fugir da cassação, a exemplo dele em 2007, preferiu investir em sua mulher, Weslian Roriz (PSC). A figura da dona de casa desinformada sobre o terreno selvagem da política virou chacota em Brasília. Nos debates entre candidatos, ela respondia a todas as questões afirmando que os problemas da administração pública seriam resolvidos “com amor”. Resultado: a ex-primeira-dama do DF sofreu uma derrota fragorosa e avisou que jamais concorreria novamente a um cargo público. 

Destino diferente escolheu outra ex-primeira-dama. Acusada de desviar verbas da Legião Brasileira de Assistência (LBA) em favor de seus familiares, quando o seu ex-marido Fernando Collor presidia o País, Rosane resolveu voltar à vida pública. Na última semana, filiou-se ao PEN para concorrer a deputada federal por Alagoas. Ainda loira e com a mesma fisionomia marcante do início da década de 1990, Rosane usa o sobrenome de solteira ‘Malta’ e hoje frequenta cultos evangélicos. Será esse, inclusive, seu público-alvo, o eleitorado evangélico. Caso seja eleita, ela e o senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL), que ainda travam uma disputa judicial no processo de separação, podem voltar a se cruzar nos corredores do Congresso.
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A filiação de Rosane constrangeu o presidente do PEN, Adilson Barroso. Ele quer ganhar muitos votos e fazer crescer a bancada, mas teme pela imagem do partido. Para explicar a adesão de Rosane, jogou a responsabilidade para o ex-presidente regional da legenda, o deputado João Caldas. “Rosane é de Alagoas, lá o partido até recentemente estava na mão de João Caldas”, explicou. Na última semana, Caldas filiou-se ao Solidariedade de Paulinho da Força. Segundo comenta-se no Estado, Rosane por pouco não seguiu seu padrinho político. Teria desistido na última hora temendo não conseguir espaço para se candidatar na nova legenda. Rosane foi procurada, mas não atendeu os telefonemas até a publicação desta edição. Além da ex-primeira-dama, o PEN também acolheu a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu. Ela perdeu o cargo em 2007, acusada de favorecer companhias aéreas, em detrimento dos passageiros. Neste caso, porém, Barroso não se importou com o histórico da filiada. “Com a Denise Abreu está tudo certo. Ela pode ser candidata, porque está com a ficha limpa”, justificou o presidente do PEN, num caso típico de memória seletiva. 

Ação pode obrigar agressores a pagar gastos do INSS com vítimas




A Advocacia-geral da União (AGU) requisitará na Justiça o ressarcimento dos gastos com benefícios para vítimas de agressão, homofobia e racismo, pagos pela Previdência. A medida foi tomada com base no projeto de lei aprovado pela Comissão se Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados que obriga o autor de violência contra a mulher a ressarcir a Previdência Social pelos gastos decorrentes com as vítimas dos seus atos, como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e pensão por morte. Segundo o órgão, foram movidas recentemente cerca de 2.952 ações regressivas para tentar ressarcir R$ 586.669.495,99.

A advogada de Direito Previdenciário do Portal Previdência Total, Caroline Caires Galvez, ressalta que, apesar de inibir certas condutas, as ações regressivas não podem isentar a Previdência Social de suas responsabilidades com o beneficiário.
“Ao que parece, a justificativa para as ações regressivas é ressarcir os gastos da Previdência e, por consequência, inibir certas condutas. Contudo, utilizar esse tipo de ação de forma desenfreada é preocupante. Isso porque, cada caso tem suas peculiaridades. Além do mais, as ações regressivas não podem ser uma forma de isentar a Previdência Social de suas responsabilidades para com os benefícios a que o segurado tem direito, de forma a transferir o ônus a terceiro, ainda que causador do dano”, alerta.

De acordo com a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados a proposta tem como objetivo reduzir casos de violência no país.

O Brasil não é a única nacionalidade a adotar medidas para coibir esses tipos de violência. No Canadá, por exemplo, é crime qualquer forma de discriminação baseada em raça, cor, religião, orientação sexual e nacionalidade com pena de dois a quatorze anos de prisão.

Já na Europa, alguns países como Islândia e Holanda as penas podem variar de 1 a 2 anos de reclusão, além do pagamento de multa.

Vale lembrar que o agressor também pode ser enquadrado nas leis brasileiras contra crimes de ódio, seja racismo, homofobia ou violência doméstica.

Muito bom este som - John Mayer - BB King - Blues Guitar

AOS QUE SABEM "DE OUVIR DIZER" - Percival Puggina





            Vinte e cinco anos se passaram desde a promulgação da Constituição Federal. Um nada, na linha da história. Um vapt-vupt, na existência de cada um. No entanto, o leitor talvez se surpreenda ao saber que, segundo a pirâmide etária brasileira de 2010, apenas 31% dos cidadãos brasileiros de hoje tinham 18 anos ou mais naquela data. Portanto, sessenta e nove por cento sabem do processo constituinte de 1988 apenas por ouvirem dizer. E em questões de política e história recentes, saber por ouvir dizer, beber de solitária fonte, é das piores maneiras de ser informado.

            Surpreendeu-me a afirmação de Lula sobre a participação de seu partido na Constituinte. Segundo ele, se tivesse sido aprovada a constituição que o PT queria, "o país seria ingovernável, porque nós éramos duros na queda e muito exigentes". Com efeito, o PT da Constituinte detestou tanto o texto final que votou contra. Não satisfeito, anunciou que sequer iria assinar aquela coisa. Denegrindo a carta e seus autores, os petistas espalharam pelo país seu escândalo ante o "conservadorismo" do texto. Por um triz os deputados do partido não rasgaram as vestes na Praça dos Três Poderes. E só após muitos apelos de Ulysses Guimarães, consentiram em acrescentar seu precioso jamegão à Carta Magna. De nariz torcido, claro.

            Quem lê estas linhas em 2013 deve estranhar o fato de o PT haver sido derrotado pela maioria em 1988. Pois mais ainda o surpreenderá saber que para aquela importantíssima legislatura o partido de Lula conquistou apenas 16 das 487 cadeiras existentes à época na Câmara. E não elegeu um único senador. Os parlamentares do PT, PCB, PCdoB, PSB e PDT, somados aos esquerdistas do PMDB, compunham pequena minoria naquele plenário. Mas o reduzido grupo, liderado por José Genoíno e Roberto Freire, com apoio da CNBB, produzia um alarido de proporções nacionais em favor de teses comunistas na ordem econômica, socialistas na ordem social, populistas quase sempre. E demagógicas em tudo. Dá para reconhecer o estilo?

            Poucos, hoje, terão ouvido falar do "Centrão", o grupo de congressistas que se organizou para que houvesse um mimimum minimorum de racionalidade no novo texto constitucional, opondo-se às teses da esquerda radical, muito minoritária, mas muito organizada. Este último grupo dispunha, em seu favor, de notável suporte da mídia militante, que execrava o Centrão e o servia à opinião pública como Salomé, na bandeja das coisas odiosas, articuladas com as mais nefastas e malignas intenções. Abro parêntesis: é bom que se diga, a bem da verdade, que o Centrão não foi sempre majoritário e que as cisões eram frequentes no bloco diante das pressões desencadeadas de fora para dentro do plenário e das comissões. Fecho parêntesis. Assim, em 1988, a sensatez perdeu inúmeras partidas e o Brasil ganhou uma Constituição grávida de direitos, infértil de deveres. Nos anos seguintes presenciaríamos inesquecível surto inflacionário e depois, uma escalada tributária que persiste ainda hoje entre as mais altas do mundo.

            A intenção deste artigo, quando se comemoram os 25 anos da Constituição, é sublinhar o reconhecimento de Lula aos pecados de seu grupo no processo constituinte de 1988. Ao declarar que as propostas petistas tornariam o país ingovernável, ele admite ter sido bom que não hajam vingado. Mas elas não vingaram graças a resistência dos bravos que decidiram pagar o preço da impopularidade para que a Carta, enfim aprovada, fosse o menor dos males possíveis. Na contramão, 14 anos mais tarde, com as mesmas teses comunistas (na economia), socialistas (no social), populistas (em quase tudo) e demagógicas (sempre), o PT se tornou o maior partido político do país.

            Com ele, muito distante de qualquer sinal de contrição, prosperou seu exército de falsos "progressistas". São, entre outros, os fazedores de cabeça no meio escolar e universitário. E são os manipuladores da informação na mídia, das consciências em templos e da Justiça em tribunais.
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Percival Puggina (68) é arquiteto, empresário, escritor, titular do sitewww.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, membro do grupo Pensar+.

CHARGE DO ZOP


Esta charge do Zop foi feita originalmente para o

Imóveis valorizaram 120% em Porto Alegre desde 2008


Escrito por Imobex em 
Imóveis valorizaram 120% em Porto Alegre desde 2008
Conforme cálculo do Creci/RS (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Rio Grande do Sul), em Porto Alegre os imóveis valorizaram 120% desde 2008, comparado à poupança que valorizou apenas 40% no mesmo período.
Segundo o conselheiro da entidade, Luiz Darwin Maciel, o mercado imobiliário local deverá continuar aquecido. Com o metro quadrado médio de R$ 5 mil a R$ 6,5 mil, entre os cinco bairros mais valorizados da Capital estão: Moinhos de Vento, Bela Vista, Menino Deus, Rio Branco e Mont’Serrat. Com os juros cada vez mais atrativos, Maciel ressalta que ainda é um bom período para aquisição de imóveis em Porto Alegre.

Imóveis no exterior: facilidade e investimento para brasileiros


Escrito por Imobex em 
Imóveis no exterior, facilidade e investimento para brasileiros
Cresce a procura de imóveis no exterior por brasileiros. O investimento em atividades imobiliárias em países como Portugal, Espanha e Estados Unidos cresceu 360% segundo estudos do Banco Central. O total gasto com serviços de corretagem teve gastos de US$1,1 bilhão – equivalente à R$2,42 bilhões. Em 2008,  a crise financeira dos Estados Unidos e os recentes problemas econômicos europeus, estimularam esse mercado. Os imóveis no exterior tornaram-se muito mais que apenas uma fonte de lazer para os brasileiros, mas uma alternativa de investimento.
A crise norte-americana tornou os preços do país mais baratos que o de imóveis no território brasileiro, como por exemplo, no Rio de Janeiro.” Afirmou o presidente da rede imobiliária RE/MAX, Renato Teixeira. A Flórida é um dos destinos mais procurados como atração turística por ter o clima semelhante ao do Brasil. Segundo Rodrigo Gomes Bellini, sócio-diretor da rede Century 21 Max – Rio de Janeiro, Orlando é o local mais procurado por brasileiros, por ter preço acessível, enquanto Miami vem se valorizando.
valor médio de imóveis procurados por brasileiros nos Estados Unidos é de US$250 mil a US$400 mil, de acordo com Teixeira. Sendo o fator influenciador na decisão de compra é a localização.
Brasileiros conseguem acesso fácil ao crédito imobiliário no país, sendo possível financiar 70% do imóvel. Além do processo de aquisição do imóvel ser pouco burocrático, não sendo necessário abrir conta em um banco americano. A maior parte das compras ocorrem com pagamento à vista. Caso a opção seja o financiamento, a entrada pode ser a partir de 30% do valor, estando sujeito a aprovação de crédito e com juros entre 4% e 5% ao ano, afirma Bellini.
Imóveis na Europa
Portugal, segundo belini, é o terceiro local mais procurado por brasileiros para investimento. “Em Portugal, as instituições bancárias não possuem uma linha de financiamento específica para estrangeiros, mas os brasileiros podem se valer de uma linha normal, oferecida aos portugueses. Neste caso, ter dupla nacionalidade ou um fiador português são os requisitos”, ressalta Teixeira. Sendo possível financiar até 80% do imóvel.
Fonte: Terra

VALOR PAGO PELO ESTADO POR DESAPROPRIAÇÕES É IRRISÓRIO



Por conta de eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas a demanda por desapropriações nas grandes cidades tem aumentado, com isso o número de ações de Desapropriações junto ao judiciário também cresceu.

Desapropriação é o procedimento através do qual o Poder Público, fundado na necessidade pública, utilidade pública ou interesse social, compulsoriamente retira a propriedade de um particular e a adquire, mediante justa e prévia indenização em dinheiro. Ou pelo menos, “deveria ser” diz advogado especializado em desapropriações Otavio Andere Neto, sócio da Andare Neto Advocacia. “O número de processos de desapropriações do nosso escritório quase triplicou no ano de 2013”.

O que tem acontecido na verdade é que o governo tem feito desapropriações e pago um valor que não condiz com a realidade do valor dos imóveis. “Nossas leis são muito contraditórias: somos obrigados a pagar impostos imobiliários sobre o valor de mercado do imóvel, mas ao sermos desapropriados, nos oferecem 1/3 do tal valor de mercado pelo citado imóvel.”, diz Otávio Andere.

Por falta de conhecimento, muitos proprietários de imóveis acabam aceitando as propostas de acordo feitas pelo Desapropriante em flagrante desrespeito à justa indenização prevista pela Constituição Federal. “Tenho visto inúmeros proprietários de imóveis indignados com a impossibilidade de se recorrer à justiça após aceitar o acordo oferecido pelo Desapropriante”, conta Andere.

Segundo a legislação, o proprietário do imóvel em processo de desapropriação deverá ser mantido na posse do mesmo até o pagamento de 80% do valor da indenização estipulada judicialmente após laudo de avaliação de perito judicial nomeado pelo juízo exclusivamente para esse fim. “O expropriado ainda deve pedir indenização sobre as benfeitorias realizadas no local, bem como, no caso de empresas, o fundo de comércio baseado no cálculo do fluxo de caixa futuro, ou seja, o quanto a empresa iria gerar de lucro se não tivesse sido desapropriada”, completa Andere.

Otavio Andere Neto é advogado especializado em Desapropriações, sócio do escritório Andere Neto Advocacia e pós-graduado em Direito Tributário pela Fundação Getúlio Vargas-FGV. Membro da Associação dos Advogados de São Paulo e da Ordem dos Advogados do Brasil.

Fonte: O Gestor Imobiliario

PINTURA DO DIA - La persistència de la memòria (A persistência da memória) de SALVADOR DALI



ANÁLISE DA OBRA


Em 1934, Salvador Dali, pintor catalão radicado em Paris e uma das figuras líderes do grupo surrealista, expõe numa galeria de Nova Iorque, o quadro "A persistência da memória", o que se tornaria numdos momentos fundamentais da sua carreira artística, responsável pelo incremento da sua notoriedade pública. De facto, os relógios moles - designação muitas vezes atribuída a este quadro -transformaram-se de imediato num dos ícones mais fortes e característicos da sua obra.Na tela encontram-se representados três relógios que marcam diferentes horas tendo como fundo a paisagem de Porto Lligat, localizado no norte de Espanha, (memória de infância de Dali). Segundo o próprio autor, a solução formal dos relógios derivam de um queijo camembert que Dali se encontrava a observar enquanto pintava. As suas formas sensuais têm uma evidente conotação sexual, nomeadamente o que se encontra no centro do quadro, estendido sobre uma pedra que simula o retrato do artista.
Dali via os relógios como instrumentos normalizados e exatos que traduziam de forma objetiva a passagem do tempo. O facto de os dotar de formas orgânicas remete-os para o universo de prazer,recordando a dimensão fugidía do tempo e o sentido de ambiguidade que a evolução temporal introduz pelo cruzamento da perceção da realidade com a casualidade e inexplicabilidade da memória. 
Esta pintura traduz o interesse do pintor pelas conquistas da ciência moderna, cruzando teorias mais abstratas de física, nomeadamente a relatividade de Einstein, que colocou em causa a ideia deespaço e tempo fixos, com as pesquisas de Freud relativamente ao inconsciente e à importância dos fenómenos dos sonhos. A duplicidade de sentido das imagens e as inúmeras interpretações quepromovem assim como a tendência para a criação de cenas absurdas repletas de signos indecifráveis, levaram a Dali a designar esta forma de arte de crítica paranoica, em tudo oposta a uma visãoracional do mundo. De um ponto de vista técnico, esta pintura, assim como grande parte das criações de Dali, perseguem um enorme virtuosismo e meticulosidade no desenho das formas e narepresentação dos pormenores, com objetivo de obter atmosferas dotadas de grande realismo, daí o frequente alinhamento desta fase criativa com o grupo dos surrealistas ilusionistas ou veristas. 
Contém uma grande quantidade de referências de carácter historicista, particularmente as referentes à pintura maneirista ou à enigmática e fantástica obra do flamengo Jerónimo Bosch. O quadroPersistência da Memória (também conhecida por Relógios Moles), foi pintado a óleo, aplicado sobre tela com 24,1 por 33 cm. Encontra-se exposto no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque.

www.infopédia.pt


SALVADOR DALI


Salvador Domingo Felipe Jacinto Dalí i Domènech nasceu às 8h45 da manhã de  de maio de 1904, no número vinte da carrer (rua) Monturiol da vila de Figueres, CatalunhaEspanha. O seu irmão mais velho, também chamado Salvador (nascido em 12 de outubro de 1901), morreu de gastroenterite, nove meses antes, em 1 de agosto de 1903 ". O seu pai, Salvador Dalí i Cusí, era um advogado de classe-média, figura popular da cidade e senhor de um caráter irrascível e dominador; a sua mãe, Felipa Domenech Ferrés, sempre incentivou os esforços artistícos do filho. Dalí também teve uma irmã, Ana Maria, que era três anos mais nova. Em 1949, ela publicou um livro sobre o seu irmão, "Dalí visto pela sua irmã".
Dalí frequentou a Escola de Desenho Federal, onde iniciou a sua educação artística formal. Em 1916, durante umas férias de verão em Cadaquès, passadas com a família de Ramon Pichot, descobriu a pintura impressionista. Pichot era um artista local que fazia viagens frequentes  a Paris. No ano seguinte, o pai de Dalí organizou uma exposição dos desenhos a carvão do filho na sua casa de família. A sua primeira exposição pública ocorreu no Teatro Municipal em Figueres em 1919.
Em fevereiro de 1921, a sua mãe morreu de cancro da mama. Dalí, então com dezesseis anos de idade, disse depois da morte da sua mãe: "foi o maior golpe que eu havia experimentado em minha vida. Eu adorava-a… eu não podia resignar-me a perda de um ser com quem eu contei para tornar invisíveis as inevitáveis manchas da minha alma"13 Após a morte de Felipa Domenech Ferrés, o pai de Dalí casou-se com a irmã da falecida esposa. Dalí não se ressentiu por este casamento, como alguns pensaram, pois ele tinha um grande amor e respeito por sua tia.8

Paris e MadridEm outubro de 1921, Dalí foi viver para Madrid, onde estudou na Academia de Artes de San Fernando. Já então Dalí chamava a atenção nas ruas com um excêntrico cabelo comprido, um grande laço ao pescoço, calças até ao joelho, meias altas e casacos compridos. O que lhe granjeou maior atenção por parte dos colegas foram os quadros onde fez experiências com o cubismo (embora na época destes primeiros trabalhos ele provavelmente não compreendesse por completo o movimento cubista, dado que tudo o que sabia dessa arte provinha de alguns artigos de revistas e de um catálogo que Ramon Pichot lhe oferecera, visto não haver artistas cubistas, neste tempo, em Madrid).8

Fez também experiências com o Dadaísmo, que provavelmente influenciou todo o seu trabalho. Nesta altura, tornou-se amigo íntimo do poeta Federico García Lorca e de Luis Buñuel. Dalí foi expulso da Academia em 1926, pouco tempo depois dos exames finais, em que declarou que ninguém na Academia era suficientemente competente para o avaliar. Seu domínio de competências na pintura está bem documentado, nesse tempo, na sua impecável e realista pintura "Cesto de Pão", de 1926.
Em 1924 o ainda desconhecido Salvador Dalí ilustrava pela primeira vez um livro, o poema grego "Les bruixes de Llers" ( "As bruxas de Llers") de seu amigo, o poeta Carles Fages de Climent.
Nesse mesmo ano fez a sua primeira viagem a Paris, onde se encontrou com Pablo Picasso, que era admirado pelo jovem Dalí. ("Vim vê-lo antes de ir ao Louvre", disse-lhe Dalí. "Fez você muito bem", respondeu-lhe Picasso.) Picasso já tinha ouvido falar bem de Dalí através de Juan Miró. Nos anos seguintes, Dali realizou uma série de trabalhos fortemente influenciados por Picasso e Miró, enquanto ia desenvolvendo o seu estilo próprio. Algumas tendências no trabalho de Dalí que iriam permanecer ao longo de toda a sua carreira já eram evidentes na década de 1920, principalmente por RaphaelBronzinoFrancisco de ZurbaránVermeer, e Velázquez. As exposições de seus trabalhos em Barcelona despertaram grande atenção e uma mistura de elogios e debates e causando por parte dos críticos. Nesta época, Dalí deixou crescer o bigode, que se tornou emblemático nele, estilo baseado no pintor do século XVII espanhol Diego Velázquez.
Em 1929, colaborou com o cineasta espanhol Luis Buñuel no curta-metragem Un Chien Andalou, e conheceu, em agosto, a sua musa e futura mulher, Gala Éluard (cujo nome verdadeiro é Elena Ivanovna Diakonova, nascida em 7 de setembro de 1894, em Kazan, Tartária, Rússia), uma imigrante russa dez anos mais velha que Dalí, casada na época com o poeta surrealista Paul Éluard. Juntou-se oficialmente ao grupo surrealista no bairro parisiense de Montparnasse (embora o seu trabalho já estivesse a ser influenciado há dois anos pelo surrealismo). Em 1934 Dalí e Gala, que já viviam juntos desde 1929, casaram-se numa cerimónia civil (cerimónia religiosa em 1958 ).

Personalidade e política[editar]

Salvador Dalí 1939.jpg
política desempenhou um papel significativo na sua emergência como um artista. Ele foi por vezes retratado como um apoiante do autoritário Francisco FrancoAndré Breton, líder do movimento surrealista, fez um grande esforço para dissociar o seu nome do surrealismo. A realidade é provavelmente um pouco mais complexa. Em qualquer caso, ele não era um anti-semita, pois era inclusive amigo do famoso arquiteto e designer Paulo László, que era judeu. Ele também proferiu grande admiração por Freud(a quem ele conheceu), e Einstein, ambos judeus.
Em sua juventude, Dalí abraçou por um tempo tanto o anarquismo como o comunismo. Em seu livro, Dalí, em 1970, declara-se um anarquista e monarquista. Enquanto na cidade de Nova Iorque em 1942, ele denunciou o seu colega, o cineasta surrealista Luis Buñuel como ateu e comunista, o que levou Buñuel a ser despedido de sua posição no Museu de Arte Moderna e, posteriormente, constar na lista negra da indústria cinematográfica estadunidense.
Com a eclosão da Guerra Civil Espanhola, Dalí fugiu e se recusou a alinhar-se a qualquer grupo. Após o seu regresso à Catalunha após a Segunda Guerra Mundial, Dalí se tornou mais próximo ao regime de Franco. Alguns declararam que Dalí apoiou o regime de Franco, felicitando-o por suas ações, em "limpar a Espanha de forças destrutivas". Dizem que enviou uma mensagem a Franco, "elogiando-lhe por assinar a sentença de morte de presos políticos." Dalí encontro Franco uma vez. Nem sequer reuniu-se pessoalmente com ele para pintar um retrato de sua neta. É impossível determinar se suas homenagens a Franco foram sinceras ou caprichosas, uma vez que ele também enviou um telegrama louvando o romenoNicolae Ceauşescu, líder comunista. O jornal diário romeno "Scînteia" publicou-o, sem suspeitar seu aspecto de troça.
Em 1960, Dalí começou a trabalhar no Teatro-Museum Salvador Dalí, na sua terra natal, em Figueres. Foi o projeto de maior vulto de toda a sua carreira e o principal foco de suas energias até 1974, embora continuasse a fazer acrescentos até meados dos de 1980.
Teatro-Museu Dalí.
Gala morreu em Port Lligat na madrugada de 10 de junho de 1982. Desde então, Dalí ficou profundamente deprimido e desorientado, perdendo toda a vontade de viver. Recusava-se a comer, ficando desidratado, teve de ser alimentado por uma sonda nasal. Em 1980, um coquetel de medicamento não prescrito danificou seu sistema nervoso, provocando assim um inoportuno fim a sua capacidade artística. Aos 76 anos, a "cada vez saudável" Dalí sofre tremores terríveis ao seu lado direito, causado pelo Mal de Parkinson.
Túmulo de Salvador Dalí.
Mudou-se de Figueres para o castelo em Pubol, que comprara para Gala. Em 1984, deflagrou um incêndio no seu quarto em circunstâncias pouco claras — talvez tenha sido uma tentativa de suicídio de Dalí, talvez tenha sido uma tentativa de homicídio de um empregado, ou talvez simples negligência pelo seu pessoal — mas Dalí foi salvo e levado para Figueres, onde um grupo de amigos, patronos e artistas se assegurou de que o pintor vivesse confortavelmente os seus últimos anos no teatro-museu.
Em novembro de 1988 Dalí foi levado ao hospital com insuficiência cardíaca e em 5 de dezembro de 1988 foi visitado pelo rei Juan Carlos da Espanha, que confessou ter sido sempre um devoto de Dalí. Em 23 de janeiro de 1989, enquanto o seu favorito e recorde de Tristan Isolde jogava, morreu de insuficiência cardíaca em Figueres, com a idade de 84, e, vindo círculo completo, está sepultado na cripta do seu Teatro-Museu Dalí, em Figueres, do outro lado da rua, a partir da igreja de Sant Pere. onde ocorreram seu funeral, primeira comunhão, e de batismo, a três quarteirões da casa onde nasceu.

Salvador Dalí
Salvador Dalí NYWTS.jpg
Dalí fotografado por Roger Higgins em 1968
Nome completoSalvador Domingo Felipe Jacinto Dali i Domènech
Nascimento11 de Maio de 1904
FigueresCatalunha
Espanha
Morte23 de Janeiro de 1989 (84 anos)
Figueres, Espanha
CônjugeGala Éluard Dalí
Filho(s)Cecile Éluard Boaretto
OcupaçãoPintor, desenhista, fotógrafo e escultor
Principais trabalhosA Persistência da Memória
Sofá-lábios de Mae West
A Tentação de Santo Antônio
Escola/tradiçãoEscola de Belas-Artes de San Fernando, Madrid
Movimento estéticoCubismodadaísmosurrealismo
Título1º Marquêz de Dalí de Púbol

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SURREALISMO

Surgimento e história do movimento surrealista
O surrealismo surgiu na França na década de 1920. Este movimento foi significativamente influenciado pelas teses psicanalíticas de Sigmund Freud, que mostram a importância do inconsciente na criatividade do ser humano.
 De acordo com Freud, o homem deve libertar sua mente da lógica imposta pelos padrões comportamentais e morais estabelecidos pela sociedade e dar vazão aos sonhos e as informações do inconsciente. O pai da psicanálise, não segue os valores sociais da burguesia como, por exemplo, o status, a família e a pátria.

O marco de início do surrealismo foi a publicação do Manifesto Surrealista, feito pelo poeta e psiquiatra francês André Breton, em 1924. Neste manifesto, foram declarados os principais princípios do movimento surrealista: ausência da lógica, adoção de uma realidade "maravilhosa" (superior), exaltação da liberdade de criação, entre outros.
Os artistas ligados ao surrealismo, além de rejeitarem os valores ditados pela burguesia, vão criar obras repletas de humor, sonhos, utopias e qualquer informação contrária a lógica.
Outros marcos importantes do surrealismo foram a publicação da revista A Revolução Socialista e o segundo Manifesto Surrealista, ambos de 1929. Os artistas do surrealismo que de destacaram mais na década de 1920 foram: o escultor italiano Alberto Giacometti, o dramaturgo francês Antonin Artaud, os pintores espanhóis Salvador Dalí e Joan Miró, o belga René Magritte, o alemão Max Ernst, e o cineasta espanhol Luis Buñuel e os escritores franceses Paul Éluard, Louis Aragon e Jacques Prévert.
A década de 1930 é conhecida como o período de expansão surrealista pelo mundo. Artistas, cineastas, dramaturgos e escritores do mundo todo assimilam as idéias e o estilo do surrealismo. Porém, no final da década de 1960 o grupo entra em crise e acaba se dissolvendo.

ARTES PLÁSTICAS
Foi através da pintura que as idéias do surrealismo foram melhor expressadas. Através da tela e das tintas, os artistas plásticos colocam suas emoções, seu inconsciente e representavam o mundo concreto.

O movimento artístico dividiu-se em duas correntes. A primeira, representada principalmente por Salvador Dalí, trabalha com a distorção e justaposição de imagens conhecidas. Sua obra mais conhecida neste estilo é A Persistência da Memória. Nesta obra,  aparecem relógios desenhados de tal forma que parecem estar derretendo.
Os artistas da segunda corrente libertam a mente e dão vazão ao inconsciente, sem nenhum controle da razão. Joan Miró e Max Ernst representam muito bem esta corrente. As telas saem com formas curvas, linhas fluidas e com muitas cores. O Carnaval de Arlequim e A Cantora Melancólica, são duas pinturas de Miró que representam muito bem esta vertente do surrealismo.