segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Tendências para o marketing imobiliário em 2012.



Se os profissionais especializados em tendências globais apontam para 2012 ações como mobile marketing, Social TV, realidade aumentada, entre outras ações de ponta, no mercado imobiliário brasileiro é um pouco diferente. Apesar das muitas empresas de vanguarda que apresentamos diariamente no Marketingimob, o mercado imobiliário é atualmente composto em sua grande maioria por empresas tradicionais, com um quase inexistente DNA de inovação e coragem para fazer o tal. Baseada nisto, e no que vimos nos anos anteriores, diria que 2012 será o ano em que a "ficha" da importância do marketing digital cairá para as pequenas e médias empresas. Podemos afirmar que o ano promete muito. Será o ano onde empresas e por sua vez empresários, passarão por um despertar da importância da estratégia digital, e aquelas ainda “offline”, estarão correndo atrás do tempo perdido. 



Confira abaixo os principais tópicos que podemos ressaltar sobre como será o marketing imobiliário em 2012.
1. Redes sociais mais estratégicas.
Se de 2009 a 2011 tivemos uma enxurrada de empresas que criaram seus perfis nas redes sociais, sem a  menor noção do que realizar e preparo para obter algum resultado, em 2012, estas empresas já com a bagagem do aprendizado dos anos anteriores, adotarão práticas mais estratégicas. 

Vivenciaremos um “efeito dominó”, onde as empresas que saíram na frente serão o impulso necessário para que outras milhares, que sequer possuem perfil, criem o seu, ou volte a dar atenção ao já existente.

Ainda no campo das redes sociais, podemos afirmar que em 2012: 

a) Veremos muito mais promoções, concursos, e ações com foco em movimentar as redes corporativas. 
b) Veremos muito mais corretores utilizando estrategicamente seu perfil para divulgar seus imóveis, e interagir com os perfis das empresas imobiliárias.
c) Não será mais possível pensar em um site empresarial sem a integração e divulgação das redes sociais na página principal.
d) Teremos um aumento do desenvolvimento de games nas redes sociais, e da presença de publicidade social (social ads).
e) Fan Pages do Facebook passarão a integrar os imóveis das empresas.
f) Em busca de inovação, veremos com mais frequência ações que utilizem novas redes sociais e outras ferramentas diferentes das utilizadas pela maioria (Facebook e Twitter).


2. Esforço para estar bem localizado nas buscas do Google.
As mudanças realizadas ano passado pelo Google no algoritmo de seus resultados, com o objetivo de deixar suas buscas cada vez mais relevantes e atuais, fazem com que estar nos primeiros resultados seja cada vez mais difícil e complexo. Com o “despertar digital” muitas empresas passarão a perceber a importância em ter um bom rankeamento no todo poderoso das buscas, e com isto teremos um crescimento na adesão de estratégias de SEO pelo mercado. 

Em alta: Busca por profissionais especializados em SEO, com know-how do mercado imobiliário

3. Aumento do custo dos links patrocinados.
Através da importância do marketing digital e da relevância nas buscas do Google em alta, mais empresas passarão a investir parte de sua verba de marketing em links patrocinados. Com a competitividade, teremos um aumento no custo por clique (CPC) do Google Adwords (links patrocinados do Google).

4. Significativo, porém, ainda não relevante presença de sites e aplicativos mobiles.
Apesar de especialistas anunciarem o mobile como “A" tendência para 2012, no mercado imobiliário ainda não virá com tanta força. Em comparação com o número de empresas que já aderiram a algum tipo de ação mobile, teremos um grande aumento, contudo se formos comparar com o número total de empresas do setor, não será em 2012 que a demanda virá com força total. 

Em alta: Serviços de aplicativos com baixo custo e baixa personalização - O mercado em geral ainda não paga caro por este tipo de serviço

5. Significativo, porém, ainda não relevante presença de profissionais focados em redes sociais.
Com a importância do marketing digital, e com o aperfeiçoamento das estratégias nas redes sociais, muitas empresas estarão atentas a necessidade do profissional focado na gestão das redes. Teremos um aumento na demanda deste profissional, contudo em relação ao número total de empresas que já participam das redes sociais, não será em 2012 que este novo cargo virá com tudo.

Em alta: Profissionais dos departamentos de marketing, cada vez mais devem se especializar nesta questão. O mercado (a grande maioria) ainda não pagará agência para gerenciar suas redes sociais.

6. "Eles também querem o seu próprio site " - Corretor um pouco mais autônomo, e digital.
Se por um lado a internet beneficiou as imobiliárias, por outro ele também beneficiou os seus corretores, aumentando assim a possibilidade deste depender cada vez menos da sua empresa (é uma relação sempre complicada). Em 2012, maior será o número de corretores que terão o seu próprio site, e que dominarão ferramentas digitais podendo assim desenvolver suas próprias estratégias e captar novos clientes.

Apesar do esforço, em 2012, apenas a minoria dos corretores estarão preparados para utilizar os meios digitais. Colherá frutos aqueles que forem os primeiros. 

O efeito em cadeia também faz este ser um dos fatores responsáveis pela ascensão digital do mercado. Quanto mais profissionais se engajarem na causa, maior será a velocidade da inclusão digital do segmento imobiliário.

Em alta: Cursos de capacitação digital para profissionais imobiliários.
               
7. Consumidor mais ativo, participativo e.... “reclamão”.
No mercado imobiliário não será diferente. Veremos crescer o número de clientes que questionam seus próprios amigos nas redes sociais sobre as mais diversas questões relacionadas a compra de um produto / serviço. Se por um lado isto é muito bom, por outro, é muito ruim. Também veremos um maior número de clientes que ativamente reclamam sobre empresas, serviços, produtos e profissionais. O novo consumidor “perdoará” cada vez menos.

8. Aumento do número de blogs imobiliários.
Com mais profissionais engajados na causa digital, juntamente à tendência global da colaboração, teremos um número maior de blogueiros do setor imobiliário.

9. Tendência “Anti-Imobiliária”.
Atentas a comunicação desenvolvida pelo mercado, normalmente "tradicional" e semelhante, em 2012 teremos um número maior de empresas que utilizarão uma comunicação totalmente diferente da realizada pela maioria.

FONTE:  Mariana Ferronato  www.marketingimob.com

Presidente do COFECI apoia reação nas redes sociais a favor dos corretores


O debate incentivado por este blog sobre os custos de uma negociação sem corretor de imóveis ganhou o apoio de um leitor de peso.
Nesta semana, a assessora de imprensa da ABMI, Patrícia Silveira, enviou duas perguntas para o presidente do Sistema COFECI-CRECI para contribuir com um material que estamos produzindo. João Teodoro não só respondeu imediatamente o e-mail, como resolveu participar desta discussão aqui mesmo, no www.virginiaduailibe.com
Considerando a importância do assunto e do apoio do COFECI, transcrevo abaixo o comentário publicado pelo presidente João Teodoro. E, na sequência, a minha resposta.
Comentário de João Teodoro, presidente do COFECI:
Ilustre Presidente Virgínia,


Quero parabenizá-la por se interessar em discutir em seu blog assunto de tamanha importância para nós corretores de imóveis e para a sociedade. Ontem à noite respondi a duas perguntas de sua assessora de comunicação, jornalista Patrícia Silveira, que reproduzo abaixo com as respostas solicitadas. 


Na verdade, a complexidade, a disponibilidade e o risco que medram as transações imobiliárias nos dias de hoje, aliados ao trabalho profissional por elas demandado, tornam tão indispensável a presença do corretor de imóveis quanto o é a do médico, do advogado, do engenheiro e tantos outros profissionais no desenvolvimento de seu “desideratum”.


Só pensam diferentes aqueles que, por mera mesquinharia, não conseguem ver a realidade. Eles não têm outro argumento senão a “economia” dos honorários a serem pagos o que, aliás, só acontece se houver sucesso na venda. Não raro, essa “economia” se traduz em grande prejuízo para quem tenta, por sua conta e risco, fazer a venda direta de seu bem imobiliário.


Estamos do seu lado para, juntos, esclarecermos a opinião pública a respeito desse importante tema. 


A conquista de uma lei própria, que nos cofere uma profissão auto-regulada e auto-fiscalizada, como a que temos no Brasil, é única no mundo e devemos nos orgulhar dela. 


Tenho viajado por muitos países, em vários continentes, e verificado que todos, sem exceção, invejam nossa organização profissional. Não podemos deixar que a cabeça desprovida de raciocínio lógico de uns poucos possa conspurcar nossa convicção e prejudicar toda uma classe e a própria sociedade. Segue abaixo as resposta dadas à sua assessoria.


1. O senhor acha que existe a possibilidade, ou a tendência, de a figura “corretor de imóveis” deixar de existir?


R. Nenhuma possibilidade. O Corretor de Imóveis é e sempre será imprescindível em qualquer negociação imobiliária, que hoje em dia exige conhecimentos técnicos especializados, além de total disponibilidade para atendimento a todas as demandas de uma boa negociação. 


Infelizmente, há pessoas que, mal-informadas quanto à verdadeira atividade de intermediação de negócios imobiliários, alardeiam a dispensabilidade do Corretor sob o argumento simplista da “economia” financeira. Ora, quem assim apregoa não leva em consideração o trabalho técnico-profissional necessário em toda transação para que ela saia perfeita e realmente aconteça com o menor número de visitas possível ao imóvel, os gastos com anúncios, placas, folhetos, combustível, desgaste de veículos, riscos, estrutura operacional e legal (tanto para imobiliários como para profissionais autônomos). E também não imagina que o tempo do possível comprador nunca é o mesmo do proprietário. O Corretor tem de atender o cliente na hora e no dia em que ele (cliente) escolher ou puder, seja durante o expediente, seja à noite ou em sábados, domingos ou feriados. Igualmente, não leva em consideração a questão da segurança do imóvel e da própria família do proprietário, que poderá estar colocando, inadvertidamente, dentro de sua própria casa, marginais como assaltantes, estupradores, etc.. Tudo isso é preocupação e custo do Corretor de Imóveis, por conta unicamente dos honorários que vai receber, só e somento só, se for bem sucedido na venda. 


Além do mais, o Corretor dispõe de toda uma estrutura de organização profissional a apoiá-lo, como o Creci, o Sindicato, o Secovi, as Associações profissionais, como a prória ABMI, e assim por diante. De modo que, feitas as contas, se o Corretor de Imóveis, ou imobiliária, não agir com diligência e competência, o que poderá receber como honorários profissionais mal dará para pagamento das despesas havidas com o próprio processo de vendas. 


O proprietário até pode vender com seus próprios esforços e custos o seu imóvel, mas, com certeza, além de muitos aborrecimentos, correrá sérios e inúmeros riscos e, provavelmente, gastará bem mais do poderia pagar a título de honorários profissionais. 


2. Quais seriam os prejuízos para a socidade, caso isso acontecesse?


R. A resposta acima já responde também a esta pergunta, mas, mais objetivamente falando, o mercado imobiliário sem o Corretor de Imóveis seria um verdadeiro caos porque, por mais que advogados e tabeliãos possam orientar uma negociação imobiliária, eles só o podem fazer no momento da finalização do negócio. Se, nesse momento, for detectado algum problema, todo o trabalho anterior cai por terra. Ao contrário, o Corretor de Imóveis acompanha todo o processo de venda desde o início até a “escolha” do comprador e a trasnferência da proriedade, de modo que, se algum problema houver, o negócio será abortado antes de causar qualquer prejuizo. Só quem, sem tempo e conhecimentos suficentes, já tentou negociar sem a presença de um Corretor pode, verdadeiramente, avaliar o quanto sofreu e os riscos que correu.


João Teodoro da Silva, 
Presidente do Sistema COFECI-CRECI
E a minha resposta:
Caríssimo Presidente João Teodoro,
Agradeço não apenas a imensa gentileza de sua pronta resposta, tanto para mim como para Patrícia Silveira, nossa Assessora de Imprensa, mas também que tenha manifestado seu imprescindível apoio a essa reação que venho tentando promover em redes sociais, como o Twitter, e em meu Blog VirgíniaDuailibe.com, em defesa da necessidade e relevância da prestação de serviços do corretor de imóveis.
Essas manifestações que tentam menosprezar, das mais diversas formas, a atividade do corretor, não tem sido pontuais, muito pelo contrário. Vem sendo constantes, insidiosas e, mesmo aquelas de caráter subliminar, vem produzindo seus estragos no conceito que os proprietários de imóveis fazem dos corretores.
São artigos em revistas de grande influência, como a Exame, reportagens veiculadas em portais na internet, caso do R7, e até por intermédio de sites que se colocam à disposição dos interessados para atuarem como veículos de intermediação na compra e venda de imóveis sem a participação dos corretores de imóveis, quando sabemos ser essa uma prerrogativa exclusiva da categoria.
Tenho tentado responder a cada uma dessas tentativas absurdas de apresentar o corretor aos proprietários de imóveis como sendo uma figura descartável, absolutamente desnecessária, passível de ser banida da transação imobiliária. Pior ainda tem sido quando, extrapolando qualquer limite de bom senso, de forma generalizada, classificam toda uma categoria como se fosse composta por profissionais desqualificados, desonestos, elementos que, ao invés de facilitar, dificultam que os negócios cheguem a bom termo…
Infelizmente, essas vozes, que contam com fácil trânsito na mídia, vem se impondo junto à opinião pública, Presidente. Na medida em que não tem recebido o repúdio à altura dessa campanha negativa que vem fazendo, sentem-se à vontade para prosseguir.
Lembro que, há bem pouco tempo, uma matéria na Revista Exame, que praticamente ridicularizava os corretores de imóveis em sua atuação nos stands de venda, me levou a uma discussão no meu Blog, resultando em seguida a um artigo publicado na Revista Metro Quadrado com o título “Vendedores de imóveis ou encantadores de serpentes?“, que teve enorme repercussão em nossa área.
Outra grande discussão que pude suscitar em meu Blog, mas que nasceu no Twitter (@v_duailibe), foi sobre a questão do site Proprietário Direto, que se apresenta assim na internet: Negocie Imóveis Direto . Mais “sugestivo”, impossível.
Essa questão do site Proprietário Direto rendeu um ótimo debate no Blog: “Compra e venda sem corretor de imóveis“, “Compra e venda sem corretor: o debate continua”  , e “A responsabilidade do corretor e de quem negocia sem ele“, cujos comentários dão a exata dimensão do assunto entre todos do nosso setor e evidenciar o quanto é salutar a ampla discussão de assuntos inerentes ao setor imobiliário.
E assim continuam se sucedendo as investidas contra o legítimo exercício da atividade dos corretores, mas seu posicionamento, Presidente – sempre firme, oportuno e justo – me faz crer com absoluta segurança que uma reação com a força e a seriedade do COFECI será eficaz para combater tais afrontas ao trabalho do corretor que se conduz com seriedade, compromisso e honradez, como a maioria o faz.
Seja por pura mesquinharia – em busca de vantagem financeira, que pode ter efeito completamente adverso – seja com qualquer outro objetivo, não podemos ficar calados diante dessa inequívoca tentativa de desqualificar e banir os corretores de imóveis das transações imobiliárias.
Portanto, é muito mais que bem vinda sua manifestação a esse respeito e quero agradecer imensamente em meu nome próprio, como sócia de empresa imobiliária que atua há quase trinta anos em seu mercado, e também em nome da ABMI, que atualmente tenho a honra de presidir, todo seu apoio e preciosa colaboração.
Com toda minha admiração e respeito,
Virgínia Duailibe
Presidente Associação Brasileira do Mercado Imobiliário (ABMI)

O sonho da casa própria: em 2012 vai dar!


casa própria mora nos sonhos de qualquer inquilino, poucos têm dúvida disso quando chega o fim do mês. Foi assim que dois pesquisadores da Suécia e da Noruega, Oddvar Skjaeveland e Tommy Gärling, descobriram que um dos fatores que transformam uma casa em um lar é ser proprietário dela, e, assim, poder fazer a mudança que quiser em suas paredes. “Isso cria um elo emocional com o imóvel”, disseram os estudiosos. Se esse é seu sonho também, saiba que abrir a porta da casa nova, suspirar e dizer enfim “lar, doce lar” pode estar em um futuro próximo.
Depois de um boom imobiliário nos últimos três anos, muita gente achou que se livrar do aluguel ficaria só no sonho mesmo. No entanto, especialistas dizem que 2012 será, sim, um bom ano para abandonar essa conta. Nem a crise europeia, os preços altos ou outras ameaças embaçam a previsão positiva. O que importa, dizem eles, é se munir de pesquisa e planejamento para fazer uma compra inteligente.
Acostumado a fazer esse tipo de projeção, o diretor da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) Luiz Paulo Pompeia explica que o momento é bom mesmo, embora os últimos anos tenham sido de intensa valorização no mercado de imóveis. “O ano de 2010 teve recorde de todos os acontecimentos nesse mercado. Houve um pico de produção, lançamentos e valorização”, diz Pompeia. Por isso, ele prevê uma estabilização de produção para o próximo ano, já que as unidades até aqui lançadas precisarão ser vendidas. “Os preços devem, inclusive, ter pequena queda em 2012″, avisa, com base no fato de que o mercado é cíclico e chegou a preços bem altos no último ano.
A recomendação do especialista para os candidatos à compra da casa nova é uma só: “Pechinche, pechinche, pechinche“, martela. “Principalmente se a entrada que você pode dar for maior que a pedida pelo corretor.”
Cenário otimista também é o que aponta o consultor em finanças pessoais e professor da FGV Management Sérgio Bessa. “Para comprar, sim, o momento ainda é positivo, já para investir não”, alerta. Para quem paga aluguel todo mês, a boa saída, diz Bessa, ainda é juntar dinheiro pelo menos para dar entrada no imóvel novo. “Se isso for bem trabalhado, a pessoa poderá pagar de prestação em um financiamento o mesmo valor que estaria pagando no aluguel”, esclarece.
Para o consultor financeiro Gustavo Cerbasi, autor de livros como Casais inteligentes enriquecem juntos (Ed. Gente), o momento é bom para comprar um imóvel, desde que a “afobação” não atrapalhe. O conselho de Cerbasi é comprar um imóvel pensando na liquidez dele. Isso mesmo. “Se o bairro com o qual você sonha está valorizado, não compre lá. Tudo o que está valorizado demais oferece pouco ganho. Verifique se há, nos bairros vizinhos, obras de melhorias, projeção de investimentos”, ensina.
A sedução da casa nova traz pressa e pode ser inimiga de uma boa compra, ele lembra. “Coloque tudo na ponta dos lápis e veja se o local é próximo do trabalho, se tem boa infraestrutura”, diz ele, que levou nove anos para entrar em seu lar definitivo, onde mora há dois meses. Na experiência do consultor há outra dica: compre a casa quando sua carreira tiver mais estabilidade. Até lá, vale mais morar de aluguel, sem gastar muito no imóvel.
Outro que sabe projetar o cenário de 2012 é Eduardo Zylberstajn, pesquisador da Fipe e coordenador do Índice FipeZap, o principal termômetro do mercado imobiliário brasileiro. Ele também não tem dúvida: o melhor conselho é analisar e pesquisar. “A compra de um imóvel é um passo muito importante para a família. Praticamente todo o patrimônio dela estará alocado naquele imóvel. Portanto, a recomendação sempre é ter cautela”, diz.
Ele assinala ainda que, em 2012, uma diminuição no número de lançamentos pode tornar o processo um pouco mais difícil. “Isso somado à crise lá fora e à desaceleração da economia mais forte que o esperado aqui dentro aumentam ainda mais essa recomendação”, alerta Zylberstajn. Quem for cauteloso fará bom negócio, na visão dos especialistas. Principalmente se tiver dinheiro na mão para negociar.
Tipos de crédito
Mas, se os seus planos, como o de boa parte dos brasileiros, incluem assumir um financiamento, há dicas valiosas também. A primeira delas, claro, é fazer contas e incluir nelas custos com corretagem, transferência e gastos com reforma (se for imóvel usado). No caso de imóveis novos, é preciso se preparar para aportes maiores (na entrega de chaves, por exemplo) ou mesmo ter dinheiro para mobiliar a casa. “Ao comprar um imóvel, ou se está assumindo uma dívida muito grande por um período muito longo (10, 15 e até 30 anos), ou (se for à vista) provavelmente uma parte significativa do orçamento da família ficará indisponível por um bom tempo”, lembra Eduardo Zylberstajn.
Há várias formas de conseguir crédito, mas as mais comuns e seguras são o consórcio e o empréstimo bancário. A primeira opção, no entanto, embora seja um jeito de ter prestações menores e fugir dos juros do empréstimo bancário, acaba sendo boa para quem pensa a médio ou longo prazo, já que a pessoa paga todo mês e espera um tempo até ser contemplada, mas depende da sorte para isso.
Já com um empréstimo no banco, a dica é pesquisar nas principais instituições bancárias (os sites oferecem as informações básicas e tiram as dúvidas mais frequentes), colocar todas elas lado a lado e verificar a que melhor cabe no seu bolso – e depois partir para uma conversa com o gerente do seu banco. “Vale comparar as taxas e negociar com ele para chegar aos valores encontrados no mercado”, diz Gustavo Cerbasi.
Para quem vai usar o Fundo de Garantia (FGTS) como parte do pagamento na compra, a dica do consultor é não utilizar todas as reservas pessoais, mas manter uma certa quantia segura para emergências. Além disso, não comprometa mais de 30% do orçamento com as prestações.
Daí à compra da casa, o resto depende de ajustes específicos, como atender aos requisitos de cada banco. Em resumo, em alguns dias você pode fechar negócio e usar o dinheiro. Por isso, vá planejando um open house para o próximo ano.

Fonte: Revista Casa e Jardim – Texto Carol Scolforo

Economista da FGV prevê inflação menor em 2012


São Paulo - O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), Paulo Picchetti, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), acredita que o ritmo de inflação em 2012 irá cair em comparação ao de 2011. No entanto, ele observa que neste começo do ano, como tradicionalmente ocorre, os gastos com os reajustes das mensalidades escolares vão pressionar o orçamento doméstico.

A previsão dele para o ano é que a taxa fique em 5,2%, praticamente o mesmo patamar previsto por analistas do mercado financeiro para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), 5,22%, segundo o boletim Focus do Banco Central. A projeção para o IPC-S está abaixo da variação estimada pelos analistas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), 5,32%.

Em 2011, o IPC-S encerrou o ano com alta de 6,36%, resultado acima do registrado em 2010 (6,24%). De acordo com Picchetti, essa variação ficou dentro do esperado. O economista explicou que, ao longo do ano, a velocidade da inflação foi impulsionada mais pelos preços administrados e serviços do que pelos alimentos, que sempre têm maior peso na composição do índice.

Para janeiro, ele prevê uma alta de 1,2% no IPC-S. “Em janeiro, além do peso das novas mensalidades escolares, temos a incorporação dos gastos com IPVA [Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores] e IPTU [Imposto Predial e Territorial Urbano] e este ano não vai ser diferente”, destacou Picchetti.

FONTE: Agência Brasil.

Rendimento imobiliário é uma alternativa para os conservadores


Ainda pouco conhecidos no mercado, os fundos imobiliários são uma alternativa rentável para quem tem perfil conservador. Constituído sob forma de condomínio e com patrimônio dividido em cotas entre os participantes, os recursos captados pelos fundos imobiliários são aplicados em empreendimentos do setor que gerem renda de aluguel ou arrendamento. O capital também pode ser investido na construção e incorporação. Uma das principais vantagens é que o rendimento, normalmente oriundo de locação, não paga Imposto de Renda. Porém, como todo fundo, há uma taxa de administração que pode chegar, normalmente, a 3%. A rentabilidade média desse produto, em 2011, ficou em 8,96% — por isso, taxas de administração acima de 1% deixaram, na média, a aplicação desinteressante. Ainda assim, um desses produtos específicos, o BB Progressivo da Caixa Econômica Federal, rendeu 59% no ano passado.

Para Osvaldo do Nascimento, diretor executivo do Itaú Unibanco e responsável pelas operações de investimentos e previdência da instituição, os fundos imobiliários são uma oportunidade para quem quer investir em empreendimentos residenciais e comerciais, mas não dispõe de muito capital. Alguns fundos, abertos a pessoas jurídicas, aceitam participantes a partir de R$ 1 mil a cota. Vitor Bidetti, diretor da Brazilian Mortgages Cia Hipotecária, a maior gestora de fundos imobiliários do Brasil, explica que a elevada volatilidade do mercado de ações no ano afetou positivamente o setor porque aumentou a procura. “O fundo imobiliário é um investimento seguro, principalmente nesse período de volatilidade, e está se desenvolvendo bem no Brasil”, pondera Bidetti. Atualmente, funcionam no país cerca de 90 fundos do tipo, que somam um patrimônio aproximado de R$ 6 bilhões.

Tributação
Outra opção de investimento conservador é o Fundo DI. Classificado como referenciado, tem a obrigação de acompanhar um indicador de desempenho, no caso, as taxas de juros do mercado de depósitos interbancários (CDI, títulos emitidos pelos bancos para captar recursos). Esse produto se valoriza sempre que o cenário contempla alta nas taxas de juros e acompanha de perto a Selic — neste ano, o rendimento médio desses fundos ficou em 11,6%, um pouco acima dos 11% ao ano da taxa básica da economia.

A liquidez normalmente é diária. O investidor consegue sacar no mesmo dia em que faz a solicitação de resgate. Na avaliação do HSBC, os DIs são considerados conservadores e são uma boa opção frente ao cenário de instabilidade provocado pela crise da dívida na Europa.

Um produto semelhante ao CDI é o Certificado de Depósito Bancário (CDB), título nominativo emitido pelos bancos e também vendidos ao público como forma de captação de recursos. No ano passado, tiveram um desempenho um pouco melhor que a poupança, mas abaixo da Selic: 10,73% brutos. Os CDBs, explica Silvio Alexandre, diretor da Corretora Novinvest, são negociados a partir de uma taxa bruta de juros anual.

Rendem conforme o desempenho de indicadores, como os Certificados de Depósito Interbancário (CDI) ou a Taxa de Referência (TR). Os CDBs podem ser negociados a qualquer momento dentro do prazo contratado, mas, quando vendidos antes do prazo mínimo (30, 60 ou 90 dias para pré-fixados), pagam também o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Devido à tributação, é sempre preciso calcular para saber se esses produtos valem a pena. Com a Selic em 11% ao ano, a aplicação começa a ficar interessante apenas para aplicações acima de 180 dias. Se o fundo cobrar 1% de taxa de administração, somado aos 27,5% de Imposto de Renda que serão descontados nos investimentos abaixo de seis meses, o retorno do capital ficará pouco acima da poupança, que em 2011 rendeu 7,45%. (VM e VB)

Arma do governo

Recolhido automaticamente nas operações relativas a títulos mobiliários, tanto na emissão quanto no resgate desses ativos, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incide sobre a maioria dos investimentos. No caso de estrangeiros, a alíquota máxima é de 1,5% ao dia sobre a rentabilidade. Para os brasileiros, esse percentual é menor, de 1%. Porém, se o dinheiro ficar aplicado por mais de 30 dias, a alíquota cai a zero. Mas é preciso ficar atento: mesmo quando não houver crédito de rendimentos, também se paga IOF de 0,5% caso o capital fique aplicado por menos de um mês. Esse tipo tributação é um dos mecanismos usados pelo governo para forçar a criação de poupança de longo prazo.

FONTE: Victor Martins e Vera Batista  - Correio Braziliense

As 100 Melhores Dicas de Vendas


001-Estabeleça por escrito seus objetivos em vendas;

002-Você vai precisar de bons motivos: quais são seus sonhos?

003-Conheça bem o seu produto ou serviço e empresa;

004-Mantenha-se informado e atualizado, especialmente sobre o mercado que atua;

005-Prepare-se antes de cada venda;

006-Saiba sua taxa de conversão, registre os números de seu desempenho e avalie constantemente seus resultados;

007-Invista em seu marketing pessoal;

008Cuide bem e verifique constantemente todos os materiais e recursos que precisará durante a venda;

009-Organize-se: mesa, arquivos, cartões, mailings, pastas, relatórios, carro, etc;

010-Planeje seu tempo e mantenha uma lista de prioridades diárias e uma agenda semanal;

011-Trate seu cliente pelo nome, isso vai fazer uma grande diferença;

012-Olhe nos olhos do seu cliente sempre;

013-Demonstre alegria verdadeira e satisfação em atender seu cliente;

014-Durante o discurso de vendas, preste atenção na reação do cliente;

015-Tenha um discurso de vendas baseado na verdade. Fale sempre a verdade;

016-Cumpra o que prometer;

017-Estabeleça uma relação de confiança com seu cliente;

018-Ouça com atenção o seu cliente, nunca o interrompa;

019-Entenda verdadeiramente as necessidades do cliente;

020-Saiba perguntar. Elabore perguntas inteligentes baseadas no seu roteiro de vendas;

021-Ao invés de vender ao seu cliente, ajude-o a comprar;

022-Procure falar em um ritmo agradável e similar ao seu cliente;

023-Estabeleça acompanhamento constante, agregando valor ao cliente;

024-Faça com que seu cliente sinta-se especial e valorizado;

025-Ofereça e deixe claras as vantagens para seus clientes;

026-Cada pessoa tem uma personalidade singular e características diferentes, entenda-as;

027-Ofereça amostras grátis e ou demonstrações parciais de seu produto ou serviço;

028-Efetive parcerias estratégicas que possibilitem prospectar e vender mais;

029-Comece o dia com mensagens positivas e criando quadros mentais dos resultados que espera obter;

030-Termine o dia com mensagens positivas e reveja quais os pontos que precisa melhorar;

031-Tenha sempre programado um horário para seu lazer, especialmente com seus familiares;

032-Mantenha sua rede de contatos ativa;

033-Lembre-se que a maioria das vendas ocorre por fatores emocionais;

034-Leia ao menos um livro inspirador ou de vendas por mês (no mínimo);

035-Aprimore-se sempre, participando, mesmo que por conta própria de palestras de vendas, cursos e treinamentos;

036-Esteja completamente familiarizado com os benefícios e vantagens de seu produto ou serviço;

037-Desenvolva uma comunicação elegante, assertiva e inspiradora;

038-Quando o cliente tiver uma objeção, ouça até o fim, concorde com ela e somente depois argumente de forma inteligente e precisa;

039-Acostume-se com o “não”. Não se deixe abalar. Cada “não”, te leva mais próximo do “sim”;

040-Selecione e saiba priorizar seus melhores clientes;

041-Diferencie-se sempre. Pergunte-se “O que tenho feito para ser diferente?”

042-Desenvolva estratégias para surpreender e encantar seus clientes;

043-Procure estratégias para fidelizar seus clientes;

044-Por qual motivo conceder desconto se o cliente não pediu?

045-Trabalhe o preço “cheio” na mente do cliente durante um tempo antes de conceder desconto;

046-Use a palavra “mais” ao falar dos benefícios e vantagens (ela soma) e cuidado ao usar a palavra “mas”, ela subtrai;

047-Toda venda tem um tempo, aprenda a respeitar e entender este tempo não sendo incisivo demais;

048-Porém, crie sempre o senso de urgência com inteligência;

049-Explique objetivamente as dúvidas de seu cliente, nunca as ignore;

050-Tome cuidado para não invadir a privacidade do cliente;

051-Lembre-se que o seu cliente é um ser humano e não apenas um cifrão;

052-Faça um elogio sincero antes da venda;

053-Mantenha uma atitude mental positiva, antes, durante e depois da venda;

054-Desenvolva e aprimore sua comunicação, sempre, sempre, sempre;

055-Saiba que o corpo fala mais do que a voz e não mente, preste atenção aos sinais do corpo durante a venda;

056-Convide seus clientes ou prospectos para um almoço ou café, o ambiente vai ficar mais leve;

057-Em assuntos polêmicos, procure não se expor;

058-Use estas palavras em seu discurso de vendas: garantido, rápido, fácil, simples, retorno, importante, novidade, exclusivo, importante, você e seu;

059-Use depoimentos de clientes satisfeitos para mostrar ao seu cliente;

060-Use métricas, números, embasamentos e pesquisas para gerar confiança;

061-Use a internet a seu favor, de forma criativa e despertando a curiosidade das pessoas para que elas perguntem mais sobre o que você vende;

062-Conheça a pirâmide de Maslow e venda mais;

063-Muito cuidado ao utilizar as palavras “sempre” e “nunca” em vendas;

064-Nunca espere o retorno do cliente, esta função é do profissional de vendas;

065-Esteja disponível para seu cliente e se não estiver, retorne o mais rápido possível;

066-Se questionado sobre a concorrência, forneça informações precisas mostrando e comparando as vantagens. Nunca fale mal da concorrência, apenas mostre no que você é melhor;

067-Comprometa-se com os resultados dos seus clientes, fazendo um pós venda eficaz;

068-Seja parceiro do seu cliente;

069-Coloque-se no lugar do seu cliente: você aprovaria o que fala e faz?

070-Não convença seu cliente, inspire-o; (Inspirar vem do latim, que significa soprar vida dentro);

071-Um bom discurso fecha a venda por si mesmo. Evite técnicas de fechamentos “milagrosas”;

072-Interesse-se genuinamente pelas pessoas e suas necessidades;

073-Tenha foco. Foco é força, distração é destruição. Aonde vai seu foco, vai a sua energia;

074-Mantenha um bom relacionamento com as pessoas de outros departamentos de sua empresa, você irá precisar deles, tudo e todos estão interligados;

075-Ao final de cada apresentação de vendas, faça uma análise dos pontos fortes e dos pontos a serem melhorados e faça a lição de casa;

076-Crie métodos para desenvolver sua paciência;

077-Evite preocupações, elas roubam seu tempo, energia e criatividade;

078-Aproveite o tempo de espera, tenha sempre em mãos um livro ou revista construtivos;

079-Não deixe se intimidar pelo ceticismo, pessimismo e cinismo alheio. Você é muito mais do que isso;

080-Aprenda a visualizar aquilo que quer de maneira consistente, sistemática e muito positiva;

081-Sempre que tiver um problema, condicione-se a pensar em diversas soluções possíveis, por mais esdrúxulas que possam parecer;

082-Ao invés de reclamar, seja pró ativo;

083-Pressão em vendas geralmente é um fator normal, portanto acostume-se;

084-Desenvolva sua flexibilidade, em vendas e na vida;

085-Modele profissionais de vendas de sucesso, mas sem perder o seu próprio e único estilo;

086-Procrastinar é um hábito sinônimo de fracasso, vale o dito popular: “Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje”;

087-Compartilhe suas experiências e ouça com atenção as histórias de outros profissionais de vendas;

088-Identifique o que impede seu sucesso em vendas, procure vivenciar estes fatores, decida e resolva ser 
o profissional de vendas que sempre desejou;

089-Desenvolva maneiras de gerenciar melhor suas emoções (vale yoga, meditação e por ai vai);

090-Eduque-se financeiramente: gaste menos do que ganha, poupe e aplique;

091-Fazer o bem é sempre um ótimo negócio, portanto, procure beneficiar todos ao seu redor, especialmente seus clientes e prospectos;

092-Adquira o hábito de agradecer, faça uma lista de tudo aquilo (e aqueles) que você é grato;

093Compreenda que não existe milagre em vendas: é necessário esforço diário, determinação com constância de propósito e muito trabalho;

094-Seja honesto sempre. Este será o alicerce para o sucesso em vendas duradouro;

095-Busque estar comprometido de corpo em alma com tudo o que fizer;

096-Lapide seu espírito: reconcilie-se firmemente com sua fé, ore, medite;

097-Acredite em você! Você pode fazer o difícil, você pode ser o seu melhor!

098-Comemore suas vitórias, faça um programa diferente com a família ou amigos, dê-se um prêmio, permita-se a uma extravagância;

099-Atitude é tudo. Pensar é fazer, portanto, faça. Come agora mesmo!

100-Tenha uma convicção inabalável de que irá conseguir e que merece o sucesso em vendas, pois você realmente merece!

E ótimas vendas!!!

*Allynson Lymer é Palestrante de Vendas e Treinador Comportamental, Trainer e Master Practitioner em PNL com 15 anos de vivência na área comercial, Especialista em Técnicas de Vendas Comportamentais e Head Trainer do Programa IMPACTO em VENDAS da Organização Lymer & Associados.

FONTE: www.tecnicasdevendas.com.br

A emoção como termômetro da negociação em vendas

Olá! Tudo bem? Faz alguns anos que gosto de pesquisar artigos acadêmicos para aperfeiçoar meus conhecimentos. Em uma dessas leituras, me deparei com a frase que serviu de inspiração para este texto:

“Quando lidamos com pessoas, devemos nos lembrar que não estamos lidando com criaturas dotadas de lógica. Estamos lidando com criaturas dotadas de emoção e motivadas pelo orgulho e vaidade”. (Dale Carnegie)

Dale Carnegie foi sábio ao pronunciar esta frase, porque aí está a chave que pode abrir portas para uma negociação eficaz ou jogar fora a oportunidade de vender para o cliente. É nesse ponto que muitos vendedores pecam, por não entender que do outro lado da mesa, a emoção controla as ações do cliente.

Muitas vezes, o cliente assume determinado comportamento levado pelo seu estado emocional do momento. Se o vendedor faz da negociação, uma guerra, o cliente absolverá essa situação e o seu emocional interpreta o outro lado como um inimigo a ser vencido. E isso é péssimo para qualquer negociação.

Por outro lado, quando o vendedor se coloca ao lado do cliente para resolver o problema dele, tudo tende a ficar mais fácil. Isso acontece porque o cliente estará modelando o comportamento para lidar com uma situação em que não tem um adversário (o vendedor), mas sim um parceiro que está ali para ajudar.

Por isso, a dica é: tenha muito cuidado com o que fala e a maneira como diz as coisas porque o cliente poderá direcionar sua emoção e comportamento de acordo com as suas atitudes. Cuidado para não ferir o orgulho e vaidade do cliente. Toda venda tem um pouco de razão, mas no final do processo o que manda é a emoção.

FONTE:  Professor: André Vinicius  www.andrevinicius.com