terça-feira, 20 de março de 2012

Trabalhe seu bem-estar



Novas pesquisas mostram que a forma como trabalhamos está nos deixando mais doentes. Os sintomas são surtos de ansiedade, depressão e problemas cardíacos. Saiba como ter um estilo mais saudável e dar mais equilíbrio a sua vida

Vanessa Vieira 
Crédito: Pedro Silveira
Mais Zen - Renata antunes, 30 anos, executiva de uma indústria de alimentos funcionais em Minas Gerais, aderiu à ioga há um ano, após ser diagnosticada com ansiedade e depressão. "Já no primeiro dia cheguei em casa e dormi melhor." Hoje, ela sente que a prática mudou sua forma de lidar com o trabalho. sua saúde está melhor. "a ioga trabalha o controle da mente sobre o corpo. não deixo mais a ansiedade me dominar."
No primeiro semestre de 2011, os executivos brasileiros consumiram mais remédios contra a depressão e a ansiedade do que medicamentos para o tratamento de doenças crônicas, como hipertensão, colesterol alto ou diabetes. Nesse período, um em cada cinco desses profissionais fez uso de algum remédio para o tratamento de problemas emocionais. 

Foi o que revelou um levantamento realizado pela ePharma, empresa especializada em planos farmacêuticos corporativos, pelos quais as companhias subsidiam parte dos custos dos medicamentos adquiridos por seus colaboradores. Uma droga, em particular, conquistou o título de campeã de vendas para esse público, concentrado na faixa dos 30 aos 49 anos de idade. Foi o Rivotril, fabricado pela Roche, usado no tratamento de problemas como ansiedade, dificuldade para dormir e até crises de pânico. 

"A literatura médica mostra que 80% dos pacientes que fazem uso continuado desse tipo de medicamento desenvolvem dependência", diz Anthony Wong, diretor do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Sem o remédio, essas pessoas ficam sujeitas à síndrome de abstinência, com sintomas como queda de pressão, taquicardia, tremores, desmaios e até convulsões. 

Esses números indicam que o estresse no trabalho pode estar comprometendo a saúde emocional dos brasileiros e lançam luz sobre um assunto ainda bastante sensível dentro das organizações. "A imagem do profissional de sucesso, confiante e autossuficiente muitas vezes se sustenta sobre o uso de álcool e comprimidos", diz o médico Alberto Ogata, presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida. 

"À medida que o executivo sobe na hierarquia, a organização exige dele que assuma um estereótipo de fortaleza, independentemente do custo que isso tenha para a saúde física e emocional, para os relacionamentos familiares e para a vida pessoal desse indivíduo. A demonstração de fragilidade não é bem-vista no ambiente corporativo", afirma o consultor de carreira José Valério Macucci. 

Muitos executivos demoram a procurar ajuda quando começam a sentir os primeiros sintomas de estresse ou de depressão. "Eles não reconhecem que estão adoecendo. Muitos chegam até nós depois que dão entrada no hospital achando que estão enfartando", diz Mariana Guarize, psicóloga do Hospital do Coração de São Paulo (HCor). "Outros relatam dificuldade de desligar depois de mais um dia difícil no trabalho", afirma a psicóloga.

CNJ vai ampliar investigação contra juízes de São Paulo



Depois de conseguir manter os poderes para investigar juízes no Supremo Tribunal Federal (STF), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu ampliar as investigações no Tribunal de Justiça de São Paulo.
O conselho já investigava – antes da disputa na Justiça que foi parar no STF – 70 desembargadores do Estado. Agora, segundo reportagem da Folha de S. Paulo, as investigações serão ampliadas para todos os 354 desembargadores do TJ, além de alguns juízes de primeira instância. Isso porque surgiram, durante as investigações iniciais, novos casos suspeitos.
A investigação sobre os rendimentos dos juízes paulistas será reiniciada nesta semana. A corregedoria vai se debruçar em Brasília sobre os documentos recolhidos na inspeção feita em dezembro. A investigação marca a retomada das inspeções que o CNJ planejara fazer no ano passado antes da crise que atingiu o Judiciário depois que os juízes recorreram ao STF contra a corregedoria.
Entre os investigados, está o desembargador Herique Nelson Calandra, presidente da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), protagonista do embate dos juízes com a corregedora Eliana Calmon. Foi a AMB que recorreu ao STF, alegando que a Constituição não garantia poderes ao CNJ para fazer as investigações. O presidente da AMB minimizou a abertura dos novos processos. Ele disse à Folha que “não tem nada a esconder” e que a ampliação “faz parte da rotina de trabalho do conselho”.
Os principais objetos de investigação da corregedoria do CNJ está no auxílio-moradia e na licença prêmio, nos pagamentos feitos sem registro em contracheques, e na suspeita que de o tribunal tenha pago juros dobrados a alguns desembargadores.
Foto: A corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, em foto de fevereiro de 2012. Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

CHARGES (muito boas)


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Investigação em tribunal do Tocantins é radiografia da corrupção no Judiciário

Toga sob suspeita. Detalhada apuração conduzida ao longo de quatro anos pelo Ministério Público revela um complexo esquema com suposto envolvimento de desembargadores, procuradores, advogados e servidores em venda de sentenças, fraudes e concussão

Investigação em tribunal do Tocantins é radiografia da corrupção no Judiciário

Toga sob suspeita. Detalhada apuração conduzida ao longo de quatro anos pelo Ministério Público revela um complexo esquema com suposto envolvimento de desembargadores, procuradores, advogados e servidores em venda de sentenças, fraudes e concussão

Quando a corregedora Nacional de Justiça, Eliana Calmon, revoltou a magistratura ao afirmar, no ano passado, que havia "bandidos de toga", ela não revelou nomes, mas tinha uma lista com casos emblemáticos, como o encontrado em Tocantins. A corregedora já conhecia parte das quase 5 mil páginas da ação penal 490, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), uma espécie de radiografia de tudo o que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) busca combater no Judiciário. ...

Ao longo de quatro anos, uma ampla e detalhada investigação mostra que 4 dos 12 desembargadores montaram esquemas no Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO) para vender sentenças, satisfazer interesses de políticos locais, cobrar pedágio para liberar o pagamento de precatórios, confiscar parte dos salários dos assessores para financiar viagens ao exterior e cobrar dos cofres públicos indenização vultosa por danos morais por terem sido investigados.

Os indícios e provas colhidos levaram o Ministério Público a denunciar quatro desembargadores, dois procuradores do Tocantins, sete advogados, três servidores do tribunal e outras duas pessoas envolvidas no esquema.

O Estado teve acesso à denúncia do MP, e aos 15 volumes e 47 apensos da ação penal no STJ contra a presidente do Tribunal de Justiça de Tocantins, Willamara Leila de Almeida, e os desembargadores Carlos Luiz de Souza, Amado Cilton Rosa e José Liberato Póvoa.

Perícias em computadores de advogados e juízes, depoimentos de testemunhas, ligações telefônicas gravadas com autorização da Justiça, vídeos e fotos captados pela Polícia Federal mostram em detalhes como o esquema funcionava. Nas 152 páginas, o Ministério Público denunciou os envolvidos por formação de quadrilha, corrupção ativa, corrupção passiva, tráfico de influência, peculato e concussão.

Sentença copiada. No primeiro dos casos em que o MP aponta indícios de venda de sentenças, as investigações mostram que o desembargador Carlos Souza não teve sequer o trabalho de escrever o voto que iria proferir e que atendia aos interesses de advogados que defendiam o Instituto de Ensino Superior de Porto Nacional (Iespen) - Germiro Moretti e Francisco Deliane e Silva (juiz aposentado).

A Polícia Federal apreendeu na casa de um dos advogados um computador em que o voto estava sendo escrito. A última versão do texto datava do dia 20 de junho de 2007, às 9h36. Horas depois, o caso estaria na pauta de julgamento do TJ-TO. Para saber se aquele texto correspondia ao voto proferido pelo desembargador Carlos Souza, a PF fez uma comparação entre os dois.

Das 146 linhas do documento, 131 foram usadas no voto do desembargador. As poucas alterações foram para corrigir erros de digitação ou para substituir termos jurídicos em latim por expressões em português. Os grifos e os erros de pontuação do texto encontrado no computador do advogado foram mantidos no voto do desembargador.

Conversas telefônicas entre Morreti e Deliane reforçaram as suspeitas do Ministério Público. No dia em que o processo entraria na pauta do TJ, os dois conversaram sobre o voto. "Deu tempo, Deliane?", pergunta Moretti. "Eu comecei. Vou terminar hoje cedo", responde. Moretti explica o porquê da cobrança: "Já ligaram pra mim de lá agora cedo. Se tava pronto pra mim (sic) levar pra eles ver (sic). Entendeu?". Deliane diz então que o texto estaria pronto antes da sessão. "Lá pras 10 horas", prometeu. "Tá bom", concluiu Moretti.

Partilha. Em outra conversa, Deliane e Moretti discutem a partilha do dinheiro que a faculdade Iespen despendeu para ganhar aquele processo. Pelo acerto que fizeram, os R$ 100 mil seriam divididos entre os envolvidos - R$ 15 mil para o desembargador Liberato Póvoa e R$ 15 mil para Carlos Souza. Os R$ 70 mil restantes seriam partilhados entre advogados e servidores que participaram da negociação.

Depois de descoberto o esquema, Moretti confessou o pagamento aos desembargadores e reconheceu que chegou a entregar dinheiro na casa do desembargador Liberato Póvoa.

A PF também filmou o advogado chegando à casa do desembargador Carlos Souza com uma maleta preta nas mãos. As imagens mostram que, em seguida, o desembargador sai de casa e guarda algo no assoalho do seu carro.

Em outro caso, o mesmo advogado - Germiro Moretti - negocia a compra de decisão em favor de uma empresa por R$ 15 mil, sendo R$ 10 mil para o desembargador Liberato Póvoa. Mas, indicando que a venda de sentenças era uma praxe, Moretti diz que é preciso acelerar as negociações para evitar que o advogado da outra parte negocie a decisão em outro sentido. "Tenho que correr primeiro", afirmou.

No mesmo dia em que foi proferida a decisão favorável ao grupo, Germiro Moretti e o outro advogado da causa, Joaquim Gonzaga Neto, foram ao Tribunal de Justiça do Tocantins, sob a vigilância da PF. À noite, encerrado o expediente, o desembargador Liberato Póvoa telefona para Moretti e pede que o advogado passe em sua casa. Em depoimento, Moretti confirmou que os R$ 10 mil foram pagos.


Por Felipe Recondo, Ricardo Brito

Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo - 20/03/2012

Porcelanatos que reproduzem madeira são um dos destaques da Expo Revestir 2012


Conhecida como a "Fashion Week da Arquitetura e Construção", a Expo Revestir apresenta as novidades da área de revestimentos e materiais para acabamento

A cidade de São Paulo recebeu, entre os dias 6 e 9 de março de 2012, mais uma edição da Expo Revestir, feira internacional de revestimentos. O evento, conhecido comoFashion Week da Arquitetura e Construção, apresentou as novidades do setor no que diz respeito a tipos de revestimentos e materiais para acabamento.

Entre os grandes destaques do evento estão osporcelanatos que reproduzem madeira. As peças ganharam diferentes acabamentos de acordo com os tipos de madeira. Um exemplo são os revestimentos com acabamento mais rústico, como a madeira de demolição


















Outros revestimentos de destaque foram os feitos a partir da reciclagem de garrafas pet e resíduos de pedras; os com relevos característicos de mármores e granitos e os com estampas parecidas com as de papéis de parede. 

Pense Imóveis fez uma lista separando alguns destes lançamentos apresentados na Expo Revestir. Confira:

Nova parceria com Ruy Ohtake
Um dos destaques da coleção 2012 da Portobello foi a linha que reinterpreta, em porcelanato, materiais naturais muitos usados no mundo da arquitetura como mármore, madeira e cimento.


















Mármores brancos gregos, o mármore Paonazzeto e o clássico mármore Travertino Navona foram reproduzidos em porcelanato, mantendo a textura e elegância da pedra natural. 

As madeiras de lei que compõem o Parque do Ibirapuera, em São Paulo, serviram de inspiração para a linha que reproduz, em porcelanato, tábuas de pau-brasil, ipê e tipuana.

As peças que reinterpretam o concreto surgiram a partir de uma ideia do arquiteto Ruy Ohtake. O material ganhou diferentes cores, que variam de intensidade conforme a reação do cimento, da cal e do oxigênio da água durante a cura do concreto.

Diferentes estilos digitalizados
Eliane Revestimentos também trouxe porcelanatos que reproduzem madeira, pedra e cimento, com o uso de cores sóbrias, peças especiais e grandes formatos. O sistema de decoração digital Eliane Digital Print deu maior fidelidade de impressão aos produtos.


















A coleção High Wood reinterpretou a madeira com diferentes cores e estilos, desde as com efeitos encerados até as mais rústicas, como a madeiras de demolição. AHigh Stone traz peças de porcelanato inspiradas na beleza das pedras naturais. 

Outro destaque foram as novas peças das coleções ecológicas como a Natural Wood. Esses produtos foram certificados pelo órgão alemão BRTÜV, credenciado pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) para atuar nas áreas de certificação de sistemas de gestão da qualidade, gestão ambiental e de produtos.

Cores escuras ganham espaçoUma das novidades da Lanzi no evento foi a Infinity Antracita, linha de revestimentos em cores escuras, uma tendência no mundo da decoração. Com design exlusivo, esse acabamento é ideal para ser aplicado em lavabos, banheiros e cozinhas, dando mais sofisticação aos ambientes. As peças são lapidadas e comercializadas nos formatos 53x96cm e 26x96cm.


















Infinity Antracita está integrado à Coleção Lounge, marcada por texturas e formatos diferenciados. Um dos sucessos dessa coleção é o Infinity Nacar, revestimento semelhante ao Antracita, mas em cor clara.

Patchworks digitaisAs peças da linha Full HD (High Definition), da Ceusa, são impressas em tecnologia 100% digital, alta resolução e qualidade fotográfica. Porcelanatos brilhantes e acetinados, pavimentos polidos, azulejos, listelos e complementos, receberam desenhos em alta definição.


















Os produtos são inspirados em tecidos, papéis de parede e materiais reciclados, revistos a partir dos ladrilhos hidráulicos, patchworks e emoldurados de madeiras.


Universo sensorial e intuitivoMozaik desenvolveu sua linha 2012 em homenagem ao escritor argentino Jorge Luis Borges, que é deficiente visual. São pastilhas de inox 5x5cm com relevos côncavos, convexos, circulares ou retilíneos. As peças fazem referência à cegueira de Borges e ao código de relevos utilizados no alfabeto Braille e na sinalização tátil de pisos.


Matéria-prima recilada
Grupo Studio Marmo levou para a feira revestimentos bastante peculiares. Um deles é o Jacquard. A peça, com relevos marcantes e texturas inusitadas, é produzida a partir da reciclagem de garrafas pet e resíduos de mármore. Todo o processo é manual e artesanal.