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segunda-feira, 27 de abril de 2015
Terremoto, fio dental e cão chupando manga a Jato
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Salve-se quem puder... E quem avisa não é amigo... Quarta-feira que vem, 29 de abril, a previsão é que o Brasil vai tremer em altíssima magnitude. Juristas e políticos prometem fazer aquele que se espera ser o mais consistente pedido de impeachment de um chefe de Estado brasileiro, nos últimos tempos. Já se antecipa, nos bastidores, que o mar de lama não estará para tubarão, e nem para Lula... Todos vão parar na panela de pressão, já ligada, que ganhará fogo alto para derreter fdp (fulanos da políticagem..., ou você pensou outra coisa?).
O abalo contra o desgoverno Dilma Rousseff tende a começar a partir de Curitiba, lá na 13a Vara Federal, já na segunda-feira. O tremor mais forte, do segundo epicentro, acontece logo depois, em Brasília, abalando ainda mais as falhas criminosas da geopoliticagem. A tendência é de terra arrasada para alguns que se julgam "poderosos e blindados" até o momento. O Forte Apache está de prontidão (como se espera das classes armadas). E a classe política, alarmada, já pensa nos efeitos pós-tremedeira. Haja purgante até a caganeira fatal...
Depois da recente tragédia no Nepal, aprendemos que "terremotos de pouca profundidade são, geralmente, mais perigosos, uma vez que a quantidade de energia liberada se concentra em uma área menor". O governo do crime organizado terá dificuldades de sobreviver após os tremores previstos a partir de uma "falha de empurrão" gerada por uma banda rara do judiciário que resolveu mostrar que é possível mover a crosta da impunidade e punir corruptos. O perigo é o rigor seletivo das leis - que temos em excesso, aliás, no Brasil das "gestapos" e das punições seletivas a bodes expiatórios e bois de piranha. Aqui vale a regrinha: "aos amigos tudo; aos inimigos, nem a lei"...
Quem tem... Tem medo... Mas quem (sobre)viver verá... Nesse ambiente higienizante de pega-pra-capar, uma daquelas sacadas sacanas da internet encaixa, como um biquini bem pequeninho, no contexto de nosso País da Piada Pronta. De acordo com a versão hilária da anedota virtual, ilustrada por um imenso bundão (melhor que o leitor imagine um bem grande e matafórico, pois não vou exibi-lo aqui em sua imagem real), existe uma verdade quase dogmática:
Quem tem... Tem medo... Mas quem (sobre)viver verá... Nesse ambiente higienizante de pega-pra-capar, uma daquelas sacadas sacanas da internet encaixa, como um biquini bem pequeninho, no contexto de nosso País da Piada Pronta. De acordo com a versão hilária da anedota virtual, ilustrada por um imenso bundão (melhor que o leitor imagine um bem grande e matafórico, pois não vou exibi-lo aqui em sua imagem real), existe uma verdade quase dogmática:
O fio dental seria o maior símbolo da Democracia. Por quatro motivos básicos:
- Separa a esquerda da direita.
- Protege o centro.
- Faz mudar o ponto de vista de cada um.
- Põe o povo todo a olhar para o mesmo objetivo (gostando ou não).
A piada é séria... Será que o Brasil não está precisando de um fio dental para expor as mazelas de nossos políticos bundões?
Tudo indica que sim... Mas será preciso um sistema judiciário funcione com maior e melhor frequência. Necessitamos de polícia, ministério público e magistratura que tenha moral, competência e coragem para promover uma lipoaspiração em torno dos glúteos fétidos da corrupção.
Um outro fio dental, parecido com aquele usado após as refeições, também serviria para uma limpeza onde os olhos não alcançam: o âmago do equivocado modelo estatal tupiniquim. Esta é a base do caos, a raiz do mal, que precisa ser extirpada e reinventada. Reformar a merda atual não resolve. Temos de pressionar para mudar o modelo, de verdade.
Já passou da hora de rompermos com o Brasil Capimunista - cujo modelo de Estado é caro, cartorial, corrupto, cartelizado, rentista, com tributação e legislação fora de uma realidade economicamente saudável, e com uma máquina ineficiente para fazer o bem comum, porém altamente trituradora na missão canalha de moer o cidadão que trabalha, produz e empreende.
Um dos pressupostos para mudar o Brasil é romper com a visão do lucro fácil, especulativo, baseada em uma refinada vagabundagem. Precisamos de um mercado de capitais forte, com milhares de companhias abertas, para que investidores possam ganhar dinheiro honestamente de forma produtiva, gerando renda, emprego e chance para novos empreendedores em um mercado interno fortalecido.
Enfim, o Brasil precisa se tornar uma Nação Capitalista de verdade, com preços justos (sem carestia), com menor carga tributária, menos burocracia estatal, zero cartorialismo, legislação empresarial clara, regra trabalhista enxuta, altos investimentos em Ensino de qualidade, Ciência & Tecnologia e Infraestrutura. O País só fará isto com uma Intervenção Constitucional, da sociedade, e não por golpismos de Estado.
Tudo isso, claro, com um Estado democrático, com segurança do Direito, um governo transparente, fiscalizável e controlável pela sociedade, que estabeleça e cumpra estratégias, objetivos e metas tornadas públicas antes de eleições pela via distrital e distrital mista, com voto eletrônico auditado por recontagem impressa feita por cidadãos-eleitores-contribuintes.
Estes seriam os nossos "fios dentais" a serem vestidos pela nova modelagem de um Estado Brasileiro que sirva à sociedade - e não se sirva dela, na modalidade de governança do crime institucionalizado que está destruindo o Brasil e acabando com o presente do futuro dos brasileiros.
A economia brasileira tem um problema estrutural que é um câncer - uma célula maligna que se alimenta do nutriente dos outros: o sistema financeiro parasita. Temos bancos que não vivem de emprestar o próprio dinheiro, mas sim o alheio. Batem recordes de lucros com juros altíssimos e taxas extorsivas. Dificulta o crédito para quem precisa produzir e "facilita" para quem pratica o consumismo pouco responsável, gerando endividamento descontrolado das pessoas e famílias. Este modelo enriquece a banca, mas empobrece a Nação. Precisa ser mudado urgentemente.
O Brasil tem riqueza e potencial para se desenvolver. Não merece ser aquele cachorro que corre atrás do próprio rabo, no sentido anti-horário da vanguarda do atraso. Ainda mais porque, nessa corrida maluca, o monstrengo bundão alterna duas personalidades que se combinam: a voracidade do banqueiro com a ladroagem do político. Ambos são os sócios da grande roubalheira oficializada em Bruzundanga. Um financia o roubo oficial do outro... E só os empreiteiros vão para a cadeia? Que injustiça...
Por isso, na semana que começa, o cachorro louco que se cuide, para não ser morto a grito... Seu inimigo mortal, o Cão Cérbero chupando manga, está pronto para atacar aquele que finge ser vira-lata indefeso, mas que se comporta como um corrupto cachorrinho mimado da zelite...
O macaco, que não vê a hora de comer o rabo do Leão - principalmente o do Imposto de Renda, prepara a festa... Bichos bundões de toda espécie, com ou sem fio dental, que se cuidem. Mesmo não querendo, forçada pelos acontecimentos graves, a onça também será obrigada a beber água... Urubu, vestido de meu louro, voará de costas sobre Niterói, para anunciar o Apocalipse a partir de Curitiba... Sob a bênção da Águia, a turma da Água Preta está de olho e protegendo sua Força tarefa...
Em condições normais, para andar sobre as águas é preciso saber onde estão as pedras. Do contrário, vai machucar os pés... No oceano de corrupção, além das espetadas, o risco é ser tragado por tanta sujeira, podridão de espírito ou canalhice reativa da bandidagem que blefa para fingir coragem em tempos de piriri...
O negócio é ganhar saúde e tempo para escapar da urna mortuária e encarar a urna eleitoral. Não é à toa que, mergulhada do mar de lama, tem gente "onesta" puxando ferro. Afinal, até o mais cínico e cênico sapo barbudo sabe como é importante a preparação física para a pré-temporada na penitenciária... Quem malha já fica pronto, psicologicamente, para encarar uma ducha gelada mais parecida como a ação de uma Lava Jato...
Eis é o desejo sincero da maioria honesta do povo brasileiro - que precisa exigir a mudança do modelo atual. Se nada mudar, os ladrões de diferentes partidos e ideologias continuarão se alternando na ocupação dos podres poderes nada republicanos. Lava Jato neles, e vamos passar o Brasil a limpo.
Tem desculpa eu?
Desculpa de mosquito petralha
© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 26 de Abril de 2015.
Segundo a VEJA, envolvidos na Lava Jato pagam site a favor do governo Dilma
Após dono do "Brasil 247" aparecer na delação de Alberto Youssef, agora é a empresa quem aparece recebendo dinheiro de envolvidos na Lava Jato
O site Brasil 247, cujo dono já apareceria nas anotações de Alberto Youssef por ter recebido quatro parcelas de R$ 40 mil (leia a notícia no blog de Augusto Nunes), ressurge no curso das investigações da Operação Lava Jato. Leiam a reportagem publicada no site de Veja.com:
O Ministério Público identificou quatro pagamentos, de 30 000 reais cada um, das contas de uma empresa do lobista Milton Pascowitch para a editora 247, que mantém na internet o site Brasil 247. Os pagamentos foram feitos no segundo semestre do ano passado, em 15 de setembro, 10 de outubro, 11 de novembro e 10 de dezembro, e aparecem na quebra de sigilo da Jamp, empresa de Pascowitch investigada na Operação Lava Jato.O documento da quebra de sigilo mostra que os valores saíram de uma conta da Jamp no banco Itaú (agência 4005, conta 02233-2) para a conta da editora 247, no Bradesco (agência 6621, conta 140400-8).
O Ministério Público suspeita que a Jamp seja uma empresa de fachada para lavar dinheiro público, passando-o para blogs a favor do governo federal e do PT.
Enquanto esta investigação se desenrola, Fernando Rodrigues, demitido da Folha de São Paulo no ano passado, publicou em seu blog dados dos gastos do governo federal com internet. Surpreendentemente, o governo federal investe mais em publicidade na internet do que em rádio, “mídia exterior” e até mesmo em jornais. Somando tudo, o governo federal gastou em 2014 R$ 2,32 bilhões. Leiam trecho do post de Fernando Rodrigues:
As despesas do governo em publicidade em 2014 foram menores que as do ano anterior em todos os meios de comunicação, exceto na internet.O gasto na compra de espaços publicitários em veículos online cresceu 22,8% no período, de R$ 159 milhões para R$ 195 milhões.O meio internet, pela primeira vez na série histórica do governo, passou a ser o segundo que mais recebe verbas publicitárias federais. No ano passado, ficou com 8,43% do total. Esse percentual ainda está bem atrás do bolo destinado à televisão, que consumiu 67% da verba disponível para a rubrica em 2014.Apesar de ter sido derrotada em definitivo no Superior Tribunal de Justiça, a Secom decidiu não divulgar informações detalhadas sobre quanto cada veículo recebeu, especificando os valores despendidos por órgãos das administrações direta e indireta, separadamente.
Pouco tempo depois de ser demitido pela Folha de São Paulo, Fernando Rodrigues publicou outra reportagem sobre gastos de publicidade do governo federal. Ele vinha atuando sobre o tema há um bom tempo. Leiam trecho de seu post explicando a briga comprada com o governo:
O governo federal lutou o quanto foi possível para não fornecer os dados requeridos sobre seus gastos publicitários. Várias manobras foram tentadas até que veio a sentença definitiva do Superior Tribunal de Justiça neste ano –cujo cumprimento se deu no final de novembro de 2014.Ainda assim, os dados fornecidos foram deliberadamente apresentados de maneira a dificultar a sua compreensão. A Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência da República se recusou a compilar as informações agrupando os valores para veículos de um mesmo grupo empresarial. A alegação para não fazer o levantamento foi falta de pessoal.
Por fim, leiam também o post do mesmo Fernando Rodrigues falando sobre o direcionamento de verbas de anúncios federais para sites de qualidade duvidosa e baixa audiência: “Petrobras, Caixa e BB lideram gastos de publicidade com mídia alternativa“.
fonte - http://www.implicante.org/blog/segundo-a-veja-envolvidos-na-lava-jato-pagam-site-a-favor-do-governo-dilma/
Lula - o "chefe"- e os favores do Petrolão
Blog do Coronel
Por O EDITOR
A revista Veja denuncia, na edição que está chegando às bancas. Preso há seis meses, Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, uma das empreiteiras envolvidas no escândalo da Petrobras, admite pela primeira vez a intenção de fazer acordo de delação premiada. Seu relato mostra quanto era íntimo de Lula.
A matéria abaixo está completa apenas na edição impressa.
Segundo Léo Pinheiro, Lula pediu a ele que cuidasse da reforma do “seu” sítio em Atibaia. A propriedade está registrada em nome de um sócio de Fábio Luís da Silva, filho do ex-presidente
(Jefferson Coppola/VEJA)
O engenheiro Léo Pinheiro cumpre uma rotina de preso da Operação Lava-Jato que, por suas condições de saúde, é mais dura do que a dos demais empreiteiros em situação semelhante. Preso há seis meses por envolvimento no esquema do petrolão, o ex-presidente da OAS, uma das maiores construtoras do país, obedece às severas regras impostas aos detentos do Complexo Médico-Penal na região metropolitana de Curitiba. Usa o uniforme de preso, duas peças de algodão azul-claras. Tem direito a uma hora de banho de sol por dia, come "quentinhas" na própria cela e usa o banheiro coletivo. Na cela, divide com outros presos o "boi", vaso sanitário rente ao piso e sem divisórias.
Dez quilos mais magro, Pinheiro tem passado os últimos dias escrevendo. Um de seus hábitos conhecidos é redigir pequenas resenhas e anexá-las a cada livro lido. As anotações feitas na cela são muito mais realistas e impactantes do que as literárias. Léo Pinheiro passa os dias montando a estrutura do que pode vir a ser seu depoimento de delação premiada à Justiça.
Pinheiro foi durante toda a década que passou o responsável pelas relações institucionais da OAS com as principais autoridades de Brasília. Um dos capítulos mais interessantes de seu relato trata justamente de uma relação muito especial - a amizade que o unia ao ex-presidente Lula.
De todos os empresários presos na Operação Lava-Jato, Léo Pinheiro é o único que se define como simpatizante do PT. O empreiteiro conheceu Lula ainda nos tempos de sindicalismo, contribuiu para suas primeiras campanhas e tornou-se um de seus mais íntimos amigos no poder. Culto, carismático e apreciador de boas bebidas, ele integrava um restrito grupo de pessoas que tinham acesso irrestrito ao Palácio do Planalto e ao Palácio da Alvorada.
Era levado ao "chefe", como ele se referia a Lula, sempre que desejava. Não passava mais do que duas semanas sem manter contato com o presidente. Eles falavam sobre economia, futebol, pescaria e os rumos do país. Com o tempo, essa relação evoluiu para o patamar da extrema confiança - a ponto de Lula, ainda exercendo a Presidência e depois de deixá-la, recorrer ao amigo para se aconselhar sobre a melhor maneira de enfrentar determinados problemas pessoais.
Como é da natureza do capitalismo de estado brasileiro, as relações amigáveis são ancoradas em interesses mútuos. Pinheiro se orgulhava de jamais dizer não aos pedidos de Lula.
Pinheiro: do trânsito livre ao Palácio do Planalto ao banheiro coletivo na prisão
(Beto Barata/VEJA)
Desde que deixou o governo, Lula costuma passar os fins de semana em um amplo sítio em Atibaia, no interior de São Paulo. O imóvel é equipado com piscina, churrasqueira, campo de futebol e um lago artificial para pescaria, o esporte preferido do ex-presidente. Desde que deixou o cargo, é lá que ele recebe os amigos e os políticos mais próximos. Em 2010, meses antes de terminar o mandato, Lula fez um daqueles pedidos a que Pinheiro tinha prazer em atender. Encomendou ao amigo da construtora uma reforma no sítio. Segundo conta um interlocutor que visitou Pinheiro na cadeia, esse pedido está cuidadosamente anotado nas memórias do cárcere que Pinheiro escreve.
Na semana passada, a reportagem de VEJA foi a Atibaia, região de belas montanhas entrecortadas por riachos e vegetação prístina. Fica ali o Sítio Santa Bárbara, cuja reforma chamou a atenção dos moradores. Era começo de 2011 e a intensa atividade nos 150 000 metros quadrados do sítio mudou a rotina da vizinhança. Originalmente, no Sítio Santa Bárbara havia duas casas, piscina e um pequeno lago. Quando a reforma terminou, a propriedade tinha mudado de padrão.
As antigas moradias foram reduzidas aos pilares estruturais e completamente refeitas, um pavilhão foi erguido, a piscina foi ampliada e servida de uma área para a churrasqueira. As estradas lamacentas do sítio receberam calçamento de pedra e grama. Um campo de futebol surgiu entre as árvores. O antigo lago deu lugar a dois tanques de peixes contidos por pedras nativas da região e interligados por uma cascata. Ali boiam pedalinhos em formato de cisne. A área passou a ser protegida por grandes cercas vigiadas por câmeras de segurança, canil e guardas armados.
O que mais chamou atenção, além da rapidez dos trabalhos, é que tudo foi feito fora dos padrões convencionais. A reforma durou pouco mais de três meses. Alguns funcionários da obra chegavam de ônibus, ficavam em alojamentos separados e eram proibidos de falar com os operários contratados informalmente na região e orientados a não fazer perguntas. Os operários se revezavam em turnos de dia e de noite, incluindo os fins de semana. Eram pagos em dinheiro. "Ajudei a fazer uma das varandas da casa principal. Me prometeram 800 reais, mas me pagaram 2 000 reais a mais só para garantir que a gente fosse mesmo cumprir o prazo, tudo em dinheiro vivo", diz Cláudio Santos.
"Nessa época a gente ganhou dinheiro mesmo. Eu pedi 6 reais o metro cúbico de material transportado. Eles me pagaram o dobro para eu acabar dentro do prazo.
Era 20 000 por vez. Traziam o envelopão, chamavam no canto para ninguém ver, pagavam e iam embora", conta o caminhoneiro Dário de Jesus. Quem fazia os pagamentos? "Só sei que era um engenheiro que esteve na obra do Itaquerão. Vi a foto dele no jornal", recorda-se Dário.
fonte - http://resistenciademocraticabr.blogspot.com.br/2015/04/lula-o-chefe-e-os-favores-do-petrolao.html
É REVOLTANTE! PELEGOS DO PT MAMAM R$ 300 MILHÕES COM DESCONTOS NAS APOSENTADORIAS DOS VELHINHOS DO INSS.
Mais de R$ 25 milhões são descontados todo mês direto da aposentadoria de 1,6 milhão de pessoas em todo o País pela Previdência Social e são repassados para sindicatos. O desconto compulsório da chamada mensalidade sindical - que somou mais de R$ 300 milhões em 2014 - é amparado pela lei, mas boa parte dos aposentados nem sequer sabe que o valor está sendo subtraído do benefício.
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) informou que há atualmente acordo com 13 entidades, que enviam a lista de quem deve ter a contribuição deduzida do benefício. Cada uma das entidades fixa o porcentual ou valor do desconto, aprovado em assembleia-geral, mas pode chegar a 2% da aposentadoria.
O desconto só pode ser feito com autorização do segurado. O controle, porém, é dificultado porque os aposentados não recebem cópia do contracheque, que só fica disponível online. A rubrica também não é clara em relação ao que se deve o desconto.
Segundo o INSS, o beneficiário que deseja excluir o desconto precisa de requerimento em uma das agências da Previdência Social ou ir ao sindicato ao qual é filiado.
A reportagem do Estado foi a uma agência em Brasília para saber como deveria proceder para pedir o cancelamento do desconto e que formulário deveria preencher. A atendente disse desconhecer o assunto: "Mas não pode haver nenhum desconto assim direto da fonte da aposentadoria a não ser empréstimos consignados. Ainda mais para sindicatos. Pode uma coisa dessas?", perguntou uma atendente para a outra e nenhuma resolveu a situação. Ao ligar para o número 135, central de atendimento da Previdência Social, o Estado foi orientado a procurar o sindicato para desfazer o vínculo que permite o desconto.
O INSS sabe que existem irregularidades em alguns descontos e informou que realiza fiscalizações periódicas nas entidades conveniadas. "Em caso de inexistência da autorização, deve ser procedida a devolução dos valores ao segurado, com o prévio desconto da entidade de classe", informou o INSS.
Esses convênios se amparam na Lei 8.213 de julho de 1991, que permite o desconto na folha de pagamento da Previdência desde que o aposentado autorize e desde que a entidade que recebe o dinheiro seja reconhecida legalmente. As entidades dizem se empenhar para uma política de valorização dos benefícios das aposentadorias e pensões, o que justificaria os descontos. A contribuição também permitiria que os aposentados tivessem acesso a serviços de advogados do sindicato.
Alguns aposentados autorizam o desconto e depois esquecem, argumentam alguns líderes sindicais que preferem não se identificar.
No Congresso Nacional, existe um projeto de lei do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) para punir as entidades que descontarem a mensalidade sem a autorização do aposentado. Pelo texto, a penalidade a ser aplicada é multa de 50% sobre o valor irregular arrecadado e restituição do valor arrecadado mais multa de 2%, juros de 1% e correção por um índice de inflação. O projeto, que foi aprovado no plenário do Senado e agora está na Câmara, determina ainda a suspensão, por prazo indeterminado, do repasse das mensalidades a favor da entidade infratora até o pagamento das multas e a restituição dos valores. Do site Diário do Poder
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