segunda-feira, 26 de março de 2012

Ingenuidade dos aposentados



Me espanta a ingenuidade de muitos colegas bronqueiros que clamam por uma atitude do senador Paim. Não percebem que o dito político é militante do PT desde o início de sua carreira pública. Assim, os projetos apresentados em favor dos aposentados não passam de 'jogo de cena', isto é, são iscas para pegar votos. Desde sua apresentação já estavam programados para a gaveta. Sairam do Senado 'por acidente' mas foram devidamente engavetados pelo cumpanheru Marco Maia para não 'queimar o filme' da cumpanhera presidente.

FONTE: BLOG DO CLAUDIO HUMBERTO

GANÂNCIA



Em 1985, Ivan Boesky, então um importante financista de Wall Street, foi convidado a fazer um discurso inaugural do ano letivo na escola de negócios da Berkeley Universtity. Em seu discurso, ele conseguir articular o espirito da ética de negócios dos anos 1980 e 1990 ao proclamar que “ganancia é saudável. Você pode ser ganancioso e se sentir bem com isso”. Foi aplaudido em pé. Alguns anos mais tarde, Ivan Boesky foi preso e condenado por uso de informação privilegiada.
As ideias de Boesky sobre ética, entretanto, prosperaram fora dos muros do presidio. O individualismo exacerbado passou a ser considerado virtude. Em poucos anos, o individualismo se tornou sinônimo de egoísmo e enfraqueceu a ligação dos cidadãos com suas comunidades. Perseguir interesses individuais sem qualquer consideração ao impacto dos interesses e das ações na sociedade como um todo passou a ser a norma.
Em 1987, suas palavras serviriam de inspiração involuntária para Hollywood no filmeWall Street, onde Michael Douglas, no papel de Gordon Gekko, disse em um discurso: “Ganancia é bom!”. Como Boesky na vida real, foi aplaudido em pé. E, como Boesky, acabou preso.
Entre o discurso de Gordon Boesky em 1985 e a crise de 2008, passaram-se 23 anos. Neste período, despejaram-se no mercado de trabalho duas gerações e meia de profissionais formados sob a ideia de que a ética não deveria ser um parâmetro na tomada de decisões de negocio.
Em retrospecto, as sementes da crise econômica de 2008 estavam evidencia na falta de compromisso ético dos agentes econômicos. Sob este pondo de vista, a crise econômica de 2008 se iniciou nos anos 1980 e 1990 na forma de uma das maiores falhas éticas coletivas da historia recente.
A ganancia se tornou positiva e virou norma ética. De norma ética, evoluiu para comportamento e foi absorvida pelos sistemas regulatórios e de controle. Levada ao extremo gerou o desastre.
Em 2010, Gordon Gekko retornou, na sequencia do filme Wall Street, para resumir este processo e complementar seu pensamento ao dizer (e ser novamente aplaudido) que: “Ganancia é bom. E agora, aparentemente, também esta legalizada”.
Talvez hoje a ganancia seja realmente legal. Talvez os sistemas regulatórios e de controle tenham se modificado a tal ponto que, realmente, a ganancia esteja institucionalizada.
Se este for o caso, precisamos, antes de reformar as instituições, reformar os valores. Precisamos reconhecer que, mesmo que a ganancia esteja legalizada, ela não é boa.

Elton Simões mora no Canadá há 2 anos. Formado em Direito (PUC); Administração de Empresas (FGV); MBA (INSEAD), com Mestrado em Resolução de Conflitos (University of Victoria). Emailesimoes@uvic.caEscreve aqui às segundas-feiras.

Site dos neonazistas presos continua ativo. A ameaça ainda paira no ar


Fonte: Blog do Pannunzio

A sociedade que se acautele. A ameaça neonazista representada pelas promessas de ações violentas contra homossexuais, feministas, negros e judeus está longe de terminar. A  prisão de Emerson Eduardo Rodrigues e Marcello Valle Silveira Mello, responsáveis pelo site que propalava o ódio racial e de gênero,  revela algo da maior gravidade: o novo terrorismo agora tem uma certa organicidade e ganha corpo na internet.
O domínio silviokoerich.org continua ativo e lá ainda se pode ler toda a documentação produzida pelos fanáticos arianos. É de arrepiar. Onze dias atrás, sintetizando seu ódio misógino, antissionista, homofóbico e racista, o ideólogo do novo nazismo virtual justificava previamente as razões do ataques que pretendia desferir.
“Quero deixar claro que não sou louco e estou tomando esta atitude em livre e espontanea (SIC) vontade. Esta é a minha vingança contra vocês. Quem tornou a minha vida um inferno foram os mesmos militantes que lutam pelo “direitos humanos” de marginais, negros e viados. Eu podia ter sido alguém para sociedade, mas acredito que D’EUS me deu esta missão. A cada dia que se passa fico mais ansioso, conto as balas, sonho com os gritos de vagabundas e esquerdistas chorando, implorando para viver”.
A imagem que os terroristas virtuais pretenderam construir é terrível, mas se situa no contexto de outras iniciativas do mesmo naipe — embora menos orgânicas –espalhadas por toda a rede. Nazistas enrustidos aparecem a todo momento nas seções de comentários de blogues políticos e fazem sua voz se misturar à opinião de outras estirpes de polemistas. Não é difícil identificá-los.
Há pouco mais de um ano, este blog denunciou o problema em um posto intitulado  “O caso Bóris Casoy: reações demonstram sociopatia neonazista“. O artigo tratava da odiosa campanha movida contra o apresentador Boris Casoy em função do vazamento de uma frase, no intervalo do Jornal da Band,  sobre a posição dos garis na hierarquia social.
O texto denunciava o seguinte:
A segregação racial, o preconceito religioso, o antissemitismo grassaram na internet. Num Blog do WordPress, alguém que assina Dr. Weissberg — provavelmente em alusão a Alexander Weissberg, judeu comunista que constestou o Holocausto — escreve, sobre Bóris: “Como todo judeu, desclassificam todos os que não são judeus”. Quer dizer: a religão e a ascendência étnica do âncora da Band seriam os motores ideológicos de seu comentário sobre os garis. “Sendo Boris Casoy um JUDEU, não vejo surpresa nesse ato de arrogância e insolência”, escreve alguém sob o pseudônimo de Ahmadinejad em outro blog .
Até quando parecem querer contemporizar os racistas, xenófobos e antissemitas se materializam. ”Não é pelo fato de ser judeu (tenho amigos desta religião), mas que isso ajuda ninguém pode negar”, diz um internauta no Yahoo Respostas .
O desrespeito não tem limite. “Boris Casoy [é] mais um judeu imundo e preconceituoso”, comenta alguém sob o codinome de Roberto no blog Bobagento. O mais grave é que nos comentários que se seguem ninguém o censura. No Twitter, um tal Toodoro teve a coragem de postar a seguinte mensagem: “Boris Casoy um judeu imundo e hipócrita. Fique uma semana longe desse jornalzinho que vai ver que NINGUÉM sente sua falta. SEU BOSTA!”.
A homofobia também forneceu armas para o ataque dos neonazistas de plantão. “VINDO DE UM VIADO ENRRUSTIDO O QUE SE PODE ESPERAR, ISSO SIM É UMA VERGONHA”. Foi o que disse alguém que assina João Souza no site 24horasnews.”Viado, velho filho da puta”, exclama outro (leia aqui).
O post a que os remeto vai além da simples constatação do problema. Ele enumera as fontes, fornece os links para os comentários e faz um alerta: “ A sociedade contemporânea está doente. Sobre nossas cabeças paira, sem nenhuma sombra de dúvida, uma ameaça neonazista que, em letargia, vive à espreita de qualquer pequena oportunidade para assombrar nosso futuro”. Menos de um ano e meio depois, a ameaça foi personificada na prisão dos terroristas virtuais de Curitiba.
O mais grave é perceber que as vozes da intolerância se misturam, sem nenhum tipo de censura, à gritaria geral que se arma quando algum assunto polêmico está em debate. E que os moderadores, os editores dos blogues polemistas, não se importam em ceder espaço a esse tipo de opinião quando ela coonesta a tese defendida.
Eis aí uma questão complicada a exigir que as pessoas sensatas reflitam. A internet, que supostamente iria universalizar o conhecimento, redimir os oprimidos, reforçar a democracia, foi transformada numa espécie de ribalta das ideologias segregacionistas. É nesse teatro de operações que se o novo terrorismo constrói e difunde sua base ideológica, torna públicas suas ameaças, antecipa suas ações.

DONA DILMA, E A FAXINA COM É QUE FICA?




Charge de Roque Sponholz e Texto de Giulio Sanamartini.
A “presidenta” Dilma Rousseff, quando fechou seu primeiro ano de governo, mantinha um invejável índice de 58% de aprovação.
A parte maior desse número, ela deve ao apelido que ganhou de faxineira, como se estivesse limpando o País da nódoa deixada por uma corrupção desenfreada.
Sempre vale repetir, que em sua primeira crise, envolvendo o salafrário ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, ela perdidona foi pedir socorro a Lula. Lula tão somente aproveitando os holofotes que o estavam focando, não perdeu a ocasião de deitar e rolar e largou Dilma na mesma situação.
Numa vingança surda a presidente em pouco tempo, botou no olho da rua 5 ministros indicados por Lula, assumindo a fama da faxineira que estava limpando a imundice que  lhe tinha sido deixada, o que foi inicialmente o fato mais marcante do ano. Teve sua glória nessa empreitada, mas foi efêmera pois o eleitorado, não demorou a perceber, que a faxina era só de mentirinha.
E a corrupção voltou a ocupar as manchetes da mídia, agora aparecendo gente sua, assim ela ao invés de limpar, resolveu blindar os culpados jogando o lixo para debaixo do tapete.
Existem algumas coisas inquietantes nessa pretensa limpeza: Por que sempre que uma dessas figuras “ilustre” é trocada, o acusado, vem a público para ser elogiado por Dilma ou por algum outro membro do governo.
Se merecem elogios por que foram postos no olho da rua e por que ninguém está sendo processado?

FAZENDO COM QUE O CRIME COMPENSE




Giulio Sanmartini
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) apresentou denúncia na quarta-feira (21) contra 14 executivos de consórcios responsáveis pela ampliação da linha 5-lilás do metrô. A ação, assinada pelo promotor Marcelo Batlouni Medroni, que acusa os empresários de formação de quartel com objetivo de fraudar o certame.
Segundo ele mais de R$ 232 milhões teriam sido economizados se a licitação não tivesse sido fraudada. “Essa forma de agir [fraude por meio de cartel] infelizmente é regra –a exceção é que não existam fraudes em licitações públicas”, disse o promotor.
A fraude funciona de uma forma bem simples: empresas participantes do processo licitatório fazem um acerto para apresentar ofertas acima do orçamento para que, assim, cada uma ganhe a concorrência em pelo menos um lote. A obra, está estimada em cerca de 8 bilhões de reais, prevê a construção de mais oito estações da Linha 5-Lilás, saindo da Estação Largo 13 até a Chácara Klabin, na Zona Sul de São Paulo.
Foram denunciados empresas  de  porte,  como Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Mendes Junior, Heleno & Fonseca, Carioca, Cetenco, CR Almeida, Cosben e Triunfo, que vivem basicamente de obras públicas. 
A pena prevista para o crime de cartel vai de dois a cinco anos de prisão, que pode ser cumprida em regime aberto, ou com pagamento de multa. “O cálculo para o empresário numa situação como essa é que, se ele fraudar cinco, dez, vinte licitações, vai receber um bolo de dinheiro. Se for pego em uma ou outra, vai pagar a multa com o próprio dinheiro que roubou”, lamentou o promotor. Para Mendroni, seria necessário aumentar a punição prevista pela lei para coibir esse tipo de prática. “A conta para o empresário é de que o crime compensa”.
Quando se pensa que não há mais nada para ver em termos de corrupção, surge uma estarrecedora novidade como a relatada.

A vida na gaiola


Thomaz Wood Jr.


Thomaz Wood Jr. escreve sobre gestão e o mundo da administração. thomaz.wood@fgv.br

Modelo de trabalho


O trabalhador do século XIX foi, tipicamente, um agricultor, labutando ao ar livre e sofrendo a ação das intempéries. O trabalhador de parte considerável do século XX foi, tipicamente, um operário, labutando em uma fábrica e sofrendo com o calor, o ruído e o ritmo da linha de montagem. O trabalhador do século XXI é, tipicamente, um ser dos escritórios, labutando de sol a sol com um computador à sua frente e dezenas de colegas ao seu redor.

O trabalhador do século XXI é, tipicamente, um ser dos escritórios, labutando de sol a sol com um computador à sua frente. Foto: Galeria de Pepe_pito / Flickr
Do fim do século XX para as primeiras décadas do presente século, a arquitetura dos escritórios mudou sensivelmente: o crescimento das empresas e o aumento do preço do metro quadrado nas grandes cidades levaram as organizações a adensarem seus espaços de trabalho. Com isso, as salas deram lugar às baias; as baias deram lugar às células com divisórias e, agora, as células estão dando lugar às mesas comunitárias.
Os modernos escritórios foram projetados para facilitar a comunicação, estimular o trabalho coletivo, fomentar a produtividade e a eficiência.
No entanto, não são poucos aqueles que amaldiçoam a vida nas modernas gaiolas corporativas, com o ruído permanente de conversas indesejáveis, as interrupções frequentes de colegas inoportunos, o grasnar de celulares, o martelar ritmado de teclados, o coaxar estridente de cafeteiras e o uivar mecânico de copiadoras.
Por trás da arquitetura aberta há um conceito de gestão. O mundo corporativo tomou como premissa que a inteligência coletiva é superior à inteligência individual, e que trabalhar em grupo é melhor do que trabalhar sozinho. Os gênios solitários que se lixem. A vez agora é dos extrovertidos, dos entusiastas da vida social e do pensamento grupal. Contudo, como alerta Susan Cain, em artigo publicado pelo New York Times recentemente, é melhor ir devagar com o andor porque o santo é de barro. Com base em diversos estudos científicos, a autora coloca em xeque o pressuposto de que a colaboração e o trabalho em equipe tornam as organizações mais produtivas.
Primeiro argumento: algum trabalho em grupo pode ser estimulante e até divertido. Trocar experiências e aprender com a vivência de colegas enriquece a visão que temos da realidade, pode mudar nossa percepção sobre os problemas e até levar a soluções que não imaginaríamos sozinhos. Na prática, trabalhar em grupo significa, porém, participar de reuniões sem rumo nem fim e ser obrigado a interagir com colegas que não têm a mínima ideia do assunto tratado ou que agem exclusivamente em interesse próprio. Além disso, muitos indivíduos, quando atuam em grupos, portam-se como espectadores, mimetizam as opiniões de colegas e acomodam-se à pressão dos pares.
Segundo argumento: grupos frequentemente focam no próprio umbigo e desenvolvem raciocínios viciosos, ignorando perspectivas externas e reforçando o status quo. Eles costumam chegar a soluções de compromisso, que costuram interesses políticos, mas evitam correr riscos e tomar decisões mais duras, que podem ser necessárias em situações de crise.
Terceiro argumento: alguns estudos revelam que o trabalho em escritórios abertos é insalubre, tornando os profissionais mais predispostos a sofrer de pressão alta, estresse e exaustão. Além disso, os torna mais distraídos, inseguros e hostis, e ainda prejudica a produtividade.
Quarto argumento: em geral, as pessoas são mais criativas quando têm privacidade e ficam livres de interrupções. De fato, o isolamento ajuda a mente a se concentrar, induz a momentos de transcendência e facilita a criatividade. Significativamente, muitos profissionais inovadores são seres introvertidos e individualistas. Eles se sentem mais confortáveis trabalhando sozinhos, donos de sua própria agenda e do ritmo de ação.
Que fazer? Voltar ao modelo individualista e à arquitetura de salas separadas é inviável. Susan Cain sugere uma solução de equilíbrio, com ambientes de trabalho que permitam a interação entre os profissionais, porém, lhes facilite momentos de isolamento e reflexão. A autora acerta no diagnóstico, mas é ingênua na solução. Esquece que uma razão (implícita) para a existência de escritórios abertos é o chamado controle social. Ambientes abertos colocam os profissionais em constante situa-ção de atenção.
O escritório do século XXI é uma reinvenção do Pan-Óptico idealizado por Jeremy Bentham no século XVIII: um centro penitenciário no qual os ocupantes estão permanentemente sob vigilância. Juntam-se à arquitetura os modernos meios de informação e comunicação, garantindo que os habitantes das gaiolas corporativas se comportem com o decoro esperado. Criadores, inovadores e empreendedores que procurem outro endereço

No caso Adriano, Timão alega 67 faltas e embriaguez nos treinos


Globoesporte.com


Prestes a voltar a treinar no Flamengo, Adriano ainda deve ter pela frente uma disputa judicial com o Corinthians para fazer o acerto financeiro de sua rescisão contratual. Depois do anúncio que a demissão foi feita por justa causa, o Timão se apega ao histórico do Imperador para se defender nos tribunais. Em quase um ano no clube, o jogador acumulou nada menos que 67 faltas, além de ter se apresentado, algumas vezes, embriagado – isso de acordo com integrantes da cúpula do futebol corintiano.

> Acesse o Blog do Corinthians
O número corresponde às ausências em sessões (uma ou duas por dia) de recuperação física no departamento médico pela cirurgia no tendão do pé esquerdo e treinos com o elenco profissional. Em algumas delas houve multa com o recolhimento de parte dos salários - e o próprio jogador as assinou. Todas fazem parte de um relatório elaborado pela comissão técnica e encaminhado ao departamento jurídico.
Créditos: Folhapress
Adriano faltava nos treinos de recuperação física e não dava justificativas ao clube

Adriano não procurava justificativas para as faltas. Com telefonemas para membros da direção ou para integrantes do corpo clínico, o jogador simplesmente informava que não poderia comparecer ao trabalho. Por diversas oportunidades ele chegou a enviar mensagens de celular durante a madrugada já avisando que não estaria no CT Joaquim Grava pela manhã.

Quando foi ao clube, o Imperador nem sempre treinou. O Corinthians tem registrado também os dias em que o centroavante chegou embriagado ou aparentando ter consumido muito álcool poucas horas antes. Em certas ocasiões, foi obrigado a voltar para casa. Já em outras, permanecia no departamento médico sem conseguir realizar os trabalhos determinados.

A evolução física e técnica só apareceu depois que Adriano ficou longe da agitada vida social. No início de fevereiro, o Timão optou por trancá-lo na concentração para seguir à risca o plano alimentar e os treinamentos. O resultado foi bom e chegou a animar: o jogador perdeu peso, ganhou mais mobilidade no campo e convenceu o técnico Tite de que poderia ser inscrito na Taça Libertadores.

A empolgação, porém, começou a acabar no sábado em que ele foi liberado a voltar para casa. Adriano apareceu em fotos e vídeos que caíram na internet em um samba no Capão Redondo, periferia de São Paulo, ao lado do meio-campista Vitor Júnior. Não por coincidência, enquanto o grupo estava na Venezuela (para jogar contra o Táchira), o Corinthians determinou um novo período de confinamento.

O início da Libertadores também foi decisivo para o fim do amor entre clube e jogador. Ele tinha esperança de enfrentar o Cruz Azul, dia 7 de março, no México, mas exagerou nos deslizes na semana anterior. Por três dias seguidos (terça, quarta e quinta) se apresentou para treinar com sinais de embriaguez e irritou Tite. Na sexta, não quis participar da pesagem de rotina e fez a direção decidir pelo encerramento do contrato.

Como consta na nota oficial divulgada na última sexta-feira, o Corinthians "permanece aberto ao diálogo" para fazer um acordo com Adriano. O valor oferecido pelo clube, contudo, não agrada o Imperador, que quer o montante integral ao que teria direito até o fim do contrato, em 30 de junho. O anúncio da demissão por justa causa nada mais foi que um recado de que o Timão usará o histórico de Adriano para, se for necessário, brigar judicialmente.

De volta ao Rio de Janeiro, Adriano prometeu, via assessoria, pronunciar-se sobre o caso nos próximos dias. Em contato com amigos que deixou no Corinthians, o Imperador teria dito que não questionará o tratamento recebido pelos médicos. Entretanto, é especulado que ele poderá passar por uma nova cirurgia no pé esquerdo.

"Se o Adriano falar tudo o que aconteceu no Corinthians, vão fazer um busto nosso (diretoria). Se nós pecamos, foi por ajudá-lo demais", disse o diretor de futebol Roberto de Andrade.

A 110 Km por hora




A história da morte na estrada já rolou, já teve entrevistas do pai bilionário, da família do finado, a polícia já inocentou o rapaz em 10 minutos, muita gente o culpou em mais ou menos o mesmo tempo.
Vamos, sem maior perda de tempo, nos entender: essa história não vai dar em nada.
Mas alguns pontos merecem que a gente se detenha sobre eles.
O rapaz, o filho do Eike Batista, dirigia uma Mercedes. Ele jura que estava a 110 por hora. Desculpe, se estivesse a 110 numa estrada ele não seria apenas inocente, seria um bocó.
110 km/hora é quanto esse carro pega em segunda marcha. Não tem sentido subir nele para andar a essa velocidade.
51 pontos
O mais misterioso nessa história não é se o ciclista estava bêbado, no meio da pista, andando pelado ou o que for.
E sim: como um motorista com 51 pontos na carteira não recebeu uma notificação em casa, não tinha notícia das multas, etc?
Não era o caso de se perguntar ao Detran como pode esse tipo de milagre acontecer? É freqüente? Eike Batista mora numa zona perigosa, onde o Correio não se arrisca a chegar?
Porque na minha casa não há maldita notificação de multa, justa ou injusta, certa ou errada, que não chegue.
7 meses
Recebo notícia da Defensoria Pública SP, pelo email.
Ninguém dá notícia da Defensoria. Então dou eu.
Eles conseguiram habeas corpus para um rapaz preso em, se bem me lembro, São José do Rio Preto. Foi condenado pelo juiz de 1ª. Instância por roubar um boné avaliado em R$ 10,00.
A Defensoria pediu habeas corpus para ele, baseado na insignificância do roubo.O juiz negou.
Só em segunda instância foi possível libertar o rapaz.

Desmistificando o folder: Corretor, como usá-lo de forma adequada?



Desmistificando o folder: Corretor, como usá-lo de forma adequada?
Em tempo de mídias sociaistecnologias avançadas como tour virtual e QR Codeinternet móvel, alguns corretores de imóveispodem estar se perguntando: por que falar sobre o folder? Ele não é uma ferramenta ultrapassada? Pois digo a você, engana-se quem pensa que o folder deixou de ter importância durante o atendimento a um cliente. Vamos entender o porquê?
A experiência de quem já acompanhou grandes mudanças no processo de venda de um imóvel me fez perceber que muitos corretores têm uma ferramenta de comunicação muito poderosa em mãos, mas ainda não conseguem potencializar a utilização do folder em suas negociações. Por isso, no artigo de hoje quero provocar meus colegas de profissão para uma reflexão sobre o uso adequado dessa ferramenta, desmistificando o folder.
É importante entender que estamos passando por um processo de transição no qual as novas e as antigas formas de se comunicar ainda caminham juntas. Portanto, não podemos adotar uma única estratégia de comunicação para lidar com as diferentes gerações dos nossos clientes.
Ao mesmo tempo em que lidamos com pessoas pertencentes à Geração Y, a tão comentada geração global e conectada, também nos relacionamos com clientes que potencializam suas experiências por meio do tato, que gostam de materializar suas percepções por meio do papel, as chamadas gerações X e baby boomers.
Para saber mais sobre essas gerações e comportamento desses consumidores, assista ao vídeo:
Entender essas diferentes formas de vivenciar as experiências cotidianas por meio da identificação dessas gerações é um dos principais requisitos para entender que o folder é uma ferramenta essencial de trabalho, se bem utilizada pelo corretor de imóveis.
É fácil perceber que não conseguimos passar todas as percepções de um empreendimento apenas por meio da linguagem verbal, sendo assim é imprescindível a presença de um material que possa tornar palpável o que estamos tentando passar para o nosso cliente e o folder cumpre exatamente essa função, promovendo um alinhamento entre a palavra e a percepção do empreendimento que o corretor quer passar.
Sendo bem utilizado, o folder pode se tornar um grande catalisador de negócios. Contudo, para isso, é necessário saber explorar bem esta ferrramenta. De nada adianta ter um folder em mãos, falar de um empreendimento e simplesmente entregar o folder ao cliente ao final da apresentação. É necessário proporcionar a interação entre as palavras e o material impresso.
Com isso, é necessário perceber que existem diversos modelos de folder, cada um com um formato diferente, com destaques específicos para os itens que compõem um empreendimento. Dessa forma, a estratégia de abordagem deve ser também diferenciada para cada tipo de material.
Por exemplo, existem folders que destacam os itens de lazer, outros, os elementos de sustentabilidade, ou ainda o acabamento e assim por diante. Sendo assim, para explorar bem o folder que você tem em mãos é necessário, fundamentalmente, conhecer em detalhes o empreendimento e, sobretudo os seus benefícios e não apenas as características físicas.
Esses detalhes são importantes para que o corretor possa apresentar o imóvel da melhor forma e assim maximizar a chance de fechar um negócio.
Conforme abordamos em nosso artigo sobre o corretor tropa de elite, para se tornar um diferencial no mercado, o corretor do grupo dos 5% é um eterno estudioso do mercado e das ferramentas que irão potencializar a mostragem de um imóvel. Sendo assim, não há espaço para desculpas. Não existe folder ruim ou folder bom. Existe sim o corretor preparado e capacitado, ou seja, o corretor do grupo dos 5%, mas também existe o corretor despreparado.
Com isso, entender o imóvel que está em negociação é primordial. Cliente não compra característica, nem lajota e massa. Cliente compra benefício, elemento esse que está diretamente ligado à motivação para compra.
Diante disso, identifique qual é a motivação de compra do seu cliente. Não venda uma piscina, venda a oportunidade de praticar um exercício físico. Não venda itens de lazer, venda qualidade de vida, não venda um empreendimento misto, venda as vantagens que o cliente terá em relação à mobilidade urbana. É apenas conhecendo bem o imóvel que o corretor terá as melhores condições de explorar de forma adequada o folder e promover um alinhamento e um envolvimento com o cliente.
Uma forma interessante de provocar o engajamento do cliente por meio da apresentação de um folder é utilizando uma caneta ou outro objeto para pontuar as suas explicações. Por exemplo, se você está apresentando um empreendimento que tem uma quadra de tênis. Ao falar desse item e apontá-lo na planta do imóvel presente no folder, simule com a caneta os movimentos do jogo. Tente fazer o cliente se sentir jogando uma partida de tênis. Maximize a experiência de compra dele e como será a vida do seu cliente ao adquirir uma unidade do empreendimento em negociação.
Um corretor diferenciado consegue passar um conceito ampliado de moradia agregando valores às características físicas de um empreendimento. Normalmente o folder apresenta um material mais humanizado, o que o aproxima muito da realidade do seu cliente. Por isso, mais do que características, passe para o seu cliente um conceito potencializando as motivações de compra do seu prospect.
Explore a percepção e o conceito de bem estar, de qualidade de vida, de realização de sonho, de status, de conforto, de retorno do investimento, entre outras motivações.
Com isso, mostre para o cliente muito mais do que um folder. O corretor deve ser capaz de fazer com que o cliente se veja vivenciando e experimentando o que é apresentado no folder. Faça o envolvimento do cliente com a marca do empreendimento, promova um alinhamento do conceito do imóvel com os elementos de divulgação presentes no folder.
Se há, por exemplo, na logomarca do empreendimento um destaque para árvores e pela cor verde, isso pode representar a preocupação com o meio ambiente e com a sustentabilidade. Mostre para o cliente que esses elementos foram levados em consideração na construção do empreendimento e como isso pode se transformar em benefícios para o cliente.
Lembre-se, o folder é mais uma ferramenta para divulgação de um imóvel e pode obter um melhor resultado se combinado a outras estratégias de comunicação. Potencialize o uso do folder com a experiência do tour virtual, com plantas em 3D, com o QR Code e com o relacionamento que pode e deve ser criado por meio das mídias sociais.
Os corretores hoje podem contar com as facilidades do tablet, do smartphone e do próprio computador. Use estrategicamente esses dispositivos. Saiba identificar qual é o perfil do seu cliente e desse modo utilize o meio de comunicação que melhor o satisfaça e potencialize as chances da conclusão da venda.
E você, como tem usado o folder em suas prospecções? Ele serve apenas como um abanador para os dias de calor ou é utilizado de forma estratégica? Você alinha o seu discurso com os recursos presentes no folder? Compartilhe conosco suas experiências..