quarta-feira, 19 de novembro de 2014

MENTIRAS QUE VIRAM VERDADES, VERDADES QUE VIRAM MENTIRAS… E AÍ? VAI FICAR ASSIM?


ZéMaria, o Engenheiro


Leandro escreveu uma bela síntese deste governo que não é governo, em que quem manda é um partido que não é partido (quando muito, uma horda) e quem devia mandar passeia pelo mundo.  Não vou colocar o nome do autor, por não ter pedido licença para enviar o texto para o blog. Se gostarem e acharem que merece um convite para escrever regularmente, publiquem. Ele entenderá como um convite.

Escrito por Leandro LTfoda-se a lei


Mentiras que viram verdades, verdades que viram mentiras… A aí? Vai ficar assim?

Você já tentou discutir com um petista? Então você sabe do que estou falando. Como se vê todos os dias pelo noticiário, o PT não aceita a contestação. E os petistas não sabem conviver com o “contraditório”. Em suas fileiras, apenas discípulos fanáticos. Ou se é um militante cego ou se é considerado um inimigo da seita. Sua guerra também é santa; e eles têm até o seu messias…

Fiz este “manual” para mostrar que petistas não discutem, apenas mimetizam a discussão. Logo, se você entrar numa “discussão” com eles, e tiver lido este texto, já sabe o que vai encontrar…

“Mentira virando verdade” – Vimos isso durante a campanha eleitoral. Era mentira, por exemplo, que a inflação estava “controlada” – mas a informação foi veiculada como verdade, e até repetida, pela presidente, durante os debates. Finda a eleição, qual foi uma das primeiras medidas tomadas? O aumento dos juros – para controlar a inflação.

“Verdade virando mentira” – Do mesmo modo, era verdade aquela informação, na matéria de capa da Veja, de que Dilma e Lula “sabiam de tudo”. Exemplares da revista foram apreendidos, a sede da editora Abril foi vandalizada e a presidente, inclusive, veio a público “desmentir” a reportagem… Acontece que a própria Folha repercutiu a informação contida em Veja. O Globo a colocou inicialmente em dúvida; mas depois voltou atrás. E o Estadão, recentemente, emplacou o seguinte editorial: “Lula e Dilma sempre souberam“. Ou seja, era verdade.

“Bandidos virando heróis” – Essa prática se consagrou durante o julgamento do mensalão, em 2012. Primeiro, tentaram caracterizar o Supremo como um “tribunal de exceção”. Depois, insistiam que era um julgamento “político” (e, não, técnico). E, por fim, como os heróis da resistência à ditadura militar foram mesmo condenados, pelo STF, a saída foi convertê-los em mártires ou *heróis da pátria*. Eram *criminosos*. Nunca deixaram de sê-lo. Pelo menos, para quem acredita nas leis brasileiras e respeita as decisões da Justiça…

“Heróis virando bandidos” – Assim como Joaquim Barbosa presidiu exemplarmente o Supremo, durante o julgamento do mensalão, a operação Lava-Jato tem sido um marco – na desmontagem de um “esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas”… Pois, bem: o ministro da Justiça, do governo Dilma, anunciou que vai “investigar” os delegados que atuam na Lava-Jato – simplesmente porque, durante as eleições, eles manifestaram, em privado, suas preferências políticas (em favor do candidato da oposição). Heróis tratados como bandidos.

“Fora-da-lei virando dentro da lei” – Antes, falávamos de julgamentos e de investigações. Agora, trata-se de legislar em causa própria. Estamos falando da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Por essa lei, o governo federal, assim como os estados e municípios, está obrigado a cumprir uma meta de superávit fiscal. Como não vai conseguir cumprir, pela primeira vez desde que a lei foi criada (no ano 2000), o governo federal quer alterar a LDO – a seu favor, claro. Ou seja: o governo pede a aprovação, do Congresso Nacional, para transformar uma infração em lei – o que é ilegal (descumprir a LDO) passará a ser legal (graças ao que, eufemisticamente, chamam de “revisão” na meta…).

“Ditadura virando democracia” – Quem acha exagerado o uso de termos como “bolivarianismo” e “venezualização”, aplicados ao presente momento do Brasil, deveria ler o documento “Resolução Política” – oficial do PT – e prestar atenção ao uso do termo “hegemonia”… Na Venezuela e em outras repúblicas bolivarianas da América Latina, a “hegemonia” tem sido alcançada através da *democracia*. Hegemonia nada mais é que controle do Executivo, do Parlamento, das polícias, da Justiça e dos meios de comunicação. Quando forem ver, a democracia se transformou. em *ditadura*.

“Democracia virando ditadura” – E estamos assistindo a dezenas de manifestações pacíficas, em todo o Brasil, serem tachadas de “golpistas”. Quando são manifestações “a favor” do governo – mesmo que defendam a “cubanização” do nosso País – são consideradas “democráticas”. Já quando são contrárias a um governo que flerta com o autoritarismo, ou contrárias a um partido com ambições totalitárias, as manifestações são consideradas antidemocráticas…

Desde o ministro da Fazenda, demitido há meses, que faz previsões sobre a política econômica… em 2015 (!). Desde a candidata que prometeu “mais mudanças”, e, reeleita, entrega… “mais do mesmo”. E, ao se ver cada vez mais enredada em escândalos de corrupção, diz que ela própria mandou investigar (a si e aos seus?). Ou um governo que fala em “diálogo” – no discurso da vitória -, mas revela-se cada vez mais afeito ao “monólogo” (segundo sua ministra da Cultura demissionária)…

Enfim, uma gente que projeta seus defeitos nos “outros”. Ataca quando deveria procurar se defender. Acusa outros governos, onde avanços institucionais foram históricos, de “retrocesso”. E chama de “progressista” a vanguarda do atraso na América Latina…

Delírios desse tipo – a História mostrou – nunca acabaram bem. Fernando Collor isolou-se do mundo em seu gabinete. Defenestrado, pegou o avião – todos se lembram da cena – como se nada tivesse acontecido. Vargas – sem saída – acabou com a própria vida (“para entrar na história”). Jânio acusou as “forças ocultas”.

Será que teremos mais um golpe?

OS CULPADOS E AS CERTEZAS


Anhangüera


Recomendo atenção especial para este artigo do arquiteto, escritor e artista plástico João Cesar de Melo, um dos mais sérios que li nos últimos tempos.  Em minha opinião, tão importante quanto o desabafo de Marcelo Viveiros, publicado neste blog.


João Cesar de Melo                                João-Cesar-de-Melo

Como um delinquente bêbado, pouco mais da metade da população decidiu continuar acelerando inconsequentemente na mesma curva que seus vizinhos capotaram. Capotará também, porém, levando consigo a outra metade da população que o acompanha sentada à sua direita, no banco do carona. Devemos ter pena dessa outra metade? Devemos vê-la como inocente? Não. Apesar de sua lucidez e honestidade, ela sempre foi passiva, tanto, que virou cúmplice de sua própria tragédia. Faltou coragem. Teve medo de impor limites àqueles que pediram e depois assumiram o volante.

Os culpados pela reeleição de Dilma:

Fernando Henrique Cardoso por sua tolerância com as sabotagens, ofensas e calúnias que sofreu durante seu governo, o que soou aos ouvidos do PT como uma permissão para continuar com aquela estratégia de se chegar ao poder. Qual foi sua atitude diante dos falsos dossiês sobre sua vida? Nenhuma. Qual foi sua atitude com aqueles que invadiram, depredaram e saquearam (com apoio de Lula) a fazenda de sua família? Nenhuma. Fernando Henrique Cardoso não foi homem nem para defender sua esposa (quem dedicou sua vida a projetos sociais) das calúnias que sofreu.

Nas duas eleições seguintes, José Serra e Geraldo Alckmin concorreram à presidência sem bater no PT afundado em casos de corrupção e permitindo que Lula e Dilma pejorassem as privatizações de FHC. Nesses 12 anos de governo petista, o PSDB não apenas fez uma oposição frouxa, mas assistiu passivo o PT promovendo uma massiva campanha de desconstrução do governo de Fernando Henrique Cardoso.

Enquanto os tucanos tentavam conquistar votos exibindo a beleza de suas penas, a imprensa e a Justiça também se continham diante dos desvios e afrontas da esquerda liderada pelo PT. Temendo serem vistos como a continuidade da postura antidemocrática do regime militar, a maior parte dos jornalistas, dos meios de comunicação, dos promotores e dos juízes deram espaço e liberdade para o movimento socialista divulgar suas ideias, por mais absurdas que fossem. Lula construiu carreira pregando a espoliação do capital e da propriedade privada. Viram, passivos, o PT sendo preenchido por aqueles que defendiam o alinhamento do Brasil com todos os líderes da extrema esquerda latino-americana. Ignoraram o Foro de São Paulo. Assistiram o PT acolhendo e projetando politicamente ex-guerrilheiros e comunistas declarados. Livraram muitas e muitas vezes o PT e sua militância do peso da lei para evitar serem taxados de repressores.

Obviamente, artistas e intelectuais também passaram a endossar todas as ações de Lula e do PT por vê-los como um poema revolucionário que levaria progresso ao país.

Sustentando esta tolerância irresponsável estavam pequenos empresários, profissionais autônomos e assalariados comuns que tentavam construir suas vidas por si mesmos, por meio de seus esforços e talentos. Mesmo sentindo a faca estatal lhe cutucando o pescoço com cada vez mais força por meio de impostos e burocracias, mantiveram-se indiferentes aos absurdos do governo por não gostar de se manifestar sobre essas coisas de política?; covardia que permitiu aos cretinos e canalhas ditarem o caminho que o Brasil seguiria. Aqui estamos, assistindo uma ex-guerrilheira comunista sendo reeleita Presidente da República, ovacionada por uma militância que prefere ostentar bandeiras do PT em vez de bandeiras do Brasil.

Aécio Neves e seus eleitores foram bravos, porém, tardios. Levantaram-se apenas quando o PT já estava com a maior parte da máquina estatal trabalhando para si. Depois de tantos anos sendo complacentes com as boas intenções e com os métodos petistas, agora sentem o amarguíssimo gosto de se verem condenados a serem meros financiadores de um projeto ideológico. Gabeira, Gullar e outros intelectuais demoraram demais para se posicionar contra os absurdos do PT.

Como símbolo da covardia da metade não corrompida do Brasil, aponto Joaquim Barbosa. Mesmo sendo reconhecido pela população como um herói por seu posicionamento no processo do Mensalão, retirou-se covardemente de cena logo quando a sociedade mais precisava dele. Foi ameaçado e caluniado de todas as maneiras pelo PT, mesmo assim se manteve distante do processo eleitoral. Teriam bastado duas ou três manifestações públicas dele em apoio ao candidato do PSDB para Dilma perder muitos votos. Mas não? Joaquim Barbosa não quis se meter na política. Prezou sua imagem. Faltou mais ousadia.

Infelizmente, foram em vão os esforços e a coragem das poucas pessoas que nestes anos todos denunciaram os absurdos do PT.

A certeza que tenho é que a metade não corrompida da sociedade voltará à sua covarde e histórica reclusão enquanto o PT acelerará a concretização de seu projeto de poder; e ninguém poderá acusá-lo de ter nos enganado. Todos os seus objetivos sempre foram muito claros. Suas ações, seus pronunciamentos, suas alianças? Nada foi escondido. Dilma Rousseff deixou bem claro que não mudará a condução da economia, que não enxugará a máquina pública, que não tirará nenhum companheiro das estatais, que não deixará de financiar projetos em Cuba e na Venezuela. O Brasil vai quebrar, pois o PT precisa que o Brasil quebre. Quanto pior for a situação do país, Dilma terá mais justificativas para intervir na economia, naJustiça, na imprensa e na liberdade das pessoas. O PT quer tirar o poder político e econômico da classe média para torná-la dependente do Estado. Os ricos que não forem embora se aliarão as partido.

Anotem:

1 – Dilma forçará sua reforma política para transferir poder do Legislativo para o Executivo e para os movimentos sociais ligados ao PT;

2 – Perseguirá, sem pudor, toda a Justiça e imprensa não alinhadas ao PT, anulando os processos que estão em curso, blindando Lula de toda e qualquer acusação;

3 – Remodelará a constituição de modo que preserve o PT no poder;

4 – Colocará sua militância na rua para intimidar qualquer manifestação da sociedade independente;

5 – Efetivará as diretrizes do Foro de São Paulo, institucionalizando um bloco socialista de ajuda mútua entre Brasil, Cuba, Venezuela, Bolívia e Argentina.

Adorarei reconhecer, daqui uns anos, que minhas projeções estão erradas, mas, hoje, não me é possível enxergar como processos distintos o que acontece aqui e o que aconteceu na Venezuela, aonde a maior parte das pessoas que agora vão às ruas protestar contra o governo foram às ruas apoiá-lo anos atrás. Arrependeram-se tarde demais. Arrependeram-se não como um delinquente depois da capotagem. Arrependeram-se como um carona que permitiu ser conduzido por um bêbado irresponsável. Agora, lá estão os venezuelanos, presos a uma maca e sobrevivendo de soro.

Logo, o Brasil será um país de arrependidos.


Sobre o autor

João Cesar De Melo

Arquiteto, artista plástico e escritor. Escreveu o livro Natureza Capital. Escreve regularmente na coluna do Rodrigo Constantino.

Briga com Lula, crise econômica, e pressões na Petrobras e Eletrobras afetam Dilma em fim de desgoverno


Posted: 18 Nov 2014 06:11 AM PST

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Embora Dilma prometa que o "Estado brasileiro vai mudar sua relação com as empresas" e o vice dela, Michel Temer, tente vender a falsa imagem de que o governo está "tranquilíssimo" com a Operação Lava Jato, fica claro que o esquema nazocomunopetralha de poder coloca em prática uma tática de contrainformação nunca antes vista na história do Brasil. A maquiagem de marketagem só não consegue esconder a precária situação em que o desgoverno colocou as maiores empreses estatais de economia mista. Petrobras e Eletrobras vivem crises sui generis, por pura "incomPTência" de governança e muita corrupção.

Investigada e quase processada nos EUA, a endividada Petrobras tende a encontrar dificuldades para se refinanciar - na rolagem quase diária que faz de suas dívidas e na obtenção de crédito novo, via emissão de títulos, para investimentos urgentes. Já se especula sobre o risco de investidores pedirem a antecipação do vencimento dos papéis. Eis porque pode custar muito mais cara que a merreca de R$ 500 reais em multas diárias a não publicação do balanço da empresa no terceiro trimestre. A Petrobras promete divulgar o documento no dia 12 de dezembro. No entanto, de pouco pode adiantar, pois os dados não devem passar pela revisão dos auditores.

Tragédia parecida com a da Petrobras - inclusive com alto risco de explosão de escândalos - acontece com a Eletrobras. O mercado já trabalha com o altíssimo risco de que a empresa não pague dividendos aos acionistas. As reservas para esta finalidade estão no fim. Em números de setembro, há apenas R$ 300 milhões disponíveis. No final de 2011, o reservado era de R$ 16 milhões. A grana virou pó com os sucessivos prejuízos e com os valores pagos aos investidores. A Eletrobras, que sempre foi rentável, teve prejuízo de R$ 2,7 bilhões no terceiro trimestre. Eis o preço pago dois anos depois da desastrosa Medida Provisória 579 - antecipando a renovação das concessões de energia, com a redução de tarifa que agora já não vale mais nada, corroída pela inflação, imposta pelo governo em assembleia geral da companhia.

Na Petrobras, o Petrolão provoca uma crise clara entre Dilma e Lula. A Presidenta age para de descolar dos escândalos. A tática defensiva dela, no entanto, acaba sendo ofensiva contra o Presidentro e seus aliados. Ontem, a diretoria da Petrobras, após espetaculosa entrevista coletiva para acalmar o nervoso mercado, preferiu não confirmar a notícia, vazada pelo colunista Alcelmo Góis, de O Globo, de que o Conselho de Administração da Petrobras tinha decidido, na sexta-feira passada, encaminhar pedido de abertura de ação civil contra 15 funcionários. No meio deles estaria José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da estatal, e Nestor Cerveró, o ex-diretor da área Internacional, além de dois executivos estrangeiros, culpando-os pela desastrosa compra, em 2006, da refinaria de Pasadena, no Texas. O péssimo negócio, com ares de negociata, foi responsável por um prejuízo de US$ 792,3 milhões à Petrobras.


Gabrielli é homem de confiança de Luiz Inácio Lula da Silva. Sempre fez parte da turma de José Eduardo Dutra - turma que comanda a Petrobras desde 2003. A tática de contrainformação do Palácio do Planalto, deixando vazar a notícia negativa contra Gabrielli, pode se transformar em um golaço contra. Como se conseguirá o milagre de tirar fora a responsabilidade pessoal de Dilma Rousseff sobre a decisão do rombo de Pasadena? Dilma era "presidente" do Conselho de Administração da Petrobras quando a operação foi aprovada... O grupo de Lula, na hora de um provável rompimento de relações, é bem capaz de recordar tal fato aos mais convenientemente esquecidos...

Além de arranhar a imagem internacional da Petrobras, e desgastar ainda mais o desgoverno, o Petrolão começa a custar caro à estatal. A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, foi forçada ontem a informar que vão custar cerca de R$ 19 milhões apenas a contratação de duas "consultorias independentes" para auditar a empresa diante das denúncias da Lava Jato. O escritório brasileiro de investigação Trench, Rossi e Watanabe Advogados levará R$ 6 milhões. O norte-americano Gibson, Dunn & Crutcher LLP ebolsará US$ 5 milhões (cabalísticos R$ 13 milhões na cotação atual). Os contratos são de um ano.

Claramente, o plano do governo é fazer uma faxina de fachada no escândalo. A intenção imediata é conter os efeitos do megaescândalo para não agravar uma crise institucional que pode sair do controle. A tática urgente é ganhar tempo, e apostar que o fim do ano, com recesso do Legislativo e do Judiciário, tende a acalmar as coisas até a posse da Presidenta reeleita, em 1 de Janeiro. O negócio é cozinhar a crise até fevereiro, quando o novo congresso assume. Até lá, na prática, o governo quer afastar qualquer risco de impeachment ou de qualquer outro tipo de golpe...

Dilma venceu a reeleição mas já era. No primeiro mandato, robotizada por Lula e por quem manda nele fora do Brasil, Dilma não governou. No segundo mandato, ensaiando uma rebelião contra seu criador, na ilusória tentativa de se tornar "independente", Dilma tende a ficar mais refém ainda do PMDB e da base aliada, ainda mais se seu inimigo Eduardo Cunha conquistar a Presidência da Câmara dos Deputados. Dilma está na merda. Se correr, Lula pega. Se ficar, o Petrolão come e o PMDB se delicia com a sobremesa.

O maçom inglês Michel Temer está pronto para assumir a Presidência da República, caso a Dilma seja engolida pelas crises política e econômica. A belíssima cunhada Marcela já pode comprar seu vestidinho para brilhar como primeira-dama. O ocaso da estrela nazicomunopetralha nunca foi tão previsível... 2015 será infernal. Dilma tentará sobreviver... Será que o PT e o PMDB vão deixar? Devagarinho, o povo já está na rua protestando, mesmo contra a vergonhosa e criminosa autocensura da mídia amestrada e abestada.

Dilma é a Presidenta Porcina. A que é sem nunca ter sido Presidente. Seja pela deturpação ortográfica de gênero, no termo feminilizado pela marketagem, ou pela triste realidade política que transforma o titular do Palácio do Planalto em um imperial refém de forças nada ocultas que transformam o Presidente (ou Presidenta) em mera marionete.

Piada Capimunista sem Graça


O mercado encarou como uma anedota soviética a criação, pela Petrobras, de uma sétima diretoria, a de Governança, para cuidar do óbvio ululante: o “cumprimento de leis e regulamentos internos”.

A genial medida foi aprovada pelo Conselho de Administração da estatal de economia mista na sexta-feira passada, mas só ontem foi anunciada pela presidente da empresa, a prestigiada botafoguense Graça Foster.

Kamarada Azamba, especializado em mecanismos ditatoriais de informação, indaga se o novo cabide para pendurar algum petista com alto salário, como jeitinho de polícia interna, vai se chamar: NKVD, KGB, STASI ou DGI?

Outra brincadeira...

O diretor de exploração e produção da Petrobras, José Miranda Formigli, também "brincou" ontem que não deverão ser rompidos os contratos em que eventualmente forem confirmados sobrepreços:
"Em eventuais revisões de contratos onde sejam identificadas práticas inadequadas, vão ser corrigidos, mas a priori não rompidos. A menos que haja casos concretos que possam afetar as licitações em si, não vemos necessidade de modificações".
Já a presidente Graça Foster, em teleconferência para investidores irritados, vendeu a promessa de que a estatal buscará o ressarcimento pelos prejuízos identificados, quando confirmados:
"Onde houver identificação de prejuízo, vamos buscar esse prejuízo. Nosso jurídico já vem trabalhando em diversas frentes. Vamos buscar os prejuízos para que haja retorno ao caixa da companhia".
Novo Clube dos Cafajestes

Terror na Colômbia

Colombianos voltam aos tempos do terrorismo de Pablo Escobar com o sequestro no domingo do general brigadeiro Rubén Alzate, comandante da Força de Tarefa Titán do Exército, em uma zona rural do departamento de Chocó.

O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, resolveu suspender as negociações de paz, que rolavam há dois anos, com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.

O acordo de cessar fogo e fim de sequestros praticados pelas FARC era negociado com a intermediação da inconfiável turma do Foro de São Paulo, no governo de Cuba - o que demonstra a ingenuidade ou burrice do governo colombiano.

FARC a toda...

As Farc, principal guerrilha do país e a mais antiga da América Latina, conta oficialmente com cerca de 8 mil combatentes, essencialmente nas zonas rurais.

Desde o início de 2012, o grupo rebelde, ligado ao narcoterrorismo, se comprometeu a não praticar mais o sequestro de civis, mas se reserva ao direito de capturar policiais ou militares, considerados prisioneiros de guerra.

O General Alzate deu mole porque vestia roupas civis e estava sem escolta na hora que foi pego de surpresa pelos sequestradores - que também levaram o cabo Jorge Rodríguez Contreras e a advogada Gloria Urrego, coordenadora de Projetos Especiais da Força Tarefa Titán do Exército colombiano.

Preocupação com o narcotráfico

Quem se manifestou preocupadíssimo com o descontrole da violência e o aumento do poderio do narcotráfico na Argentina foi ninguém menos que o filho do falecido Rei do Tráfico Colombiano Pablo Escobar Gavíria.

Em entrevista ao jornal argentino Perfil, para promover o livro que vai lançar "Mi Padre" (Editora Planeta), Juan Pablo Escobar Henau, que usa a identidade de Sebastián Marroquín, advertiu que a situação dos hermanos é extremamente preocupante:

"Sinceramente, me dá muita tristeza ver um aumento da violência na Argentina. Já faz 22 anos que cheguei para viver aqui e me dá tristeza ver como temos avançado pouco em matéria de segurança. Mas existe uma realidade que vai muito além da mera segurança e da venda de drogas: o narcotráfico é um excelente negócio graças à proibição da venda de drogas. Isto não quer dizer que a legalização seja a única saída, mas quer dizer que as estratégias adotadas há mais de 40 anos para combater o flagelo tem se demonstrado, até agora, obsoletas, sem funcionar em absoluto".

Pai dele fundou as Farc

O pai de Juan, considerado um dos mais ricos narcotraficantes do mundo na década de 80, foi um dos fundadores e sustentadores da guerrilha que se unificou nas FARC, gerando, inclusive, o famigerado Foro de São Paulo, endeusado pelos cubanos e pela nazicomunopetralhada.

Juan Pablo Escobar lamenta a experiência vivida por sua família e até pede desculpas pelas milhares de mortes provocadas direta ou indiretamente por seu pai Pablo Escobar, advertindo que não guarda qualquer herança, a não ser a dura lembrança, dos momentos vividos, na infância, acuado pela guerra que o Cartel de Medelin promoveu contra o Estado colombiano:

"Toda a fortuna que recuperamos de meu pai acabamos forçados a entregar aos cartéis inimigos, como o de Cali. Eles quiseram recuperar todo o dinheiro que tinham investido na morte de meu pai. A nós só restou a opção de entregar a totalidade do dinheiro. Eles conheciam exatamente onde estava toda a fortuna. Se escondêssemos uma moeda sequer seríamos um homem morto".

Manifestações censuradas na mídia nacional

A mídia amestrada tupiniquim, que promove um morde e assopra contra o governo em busca de verbas publicitárias oficiais, insiste em promover a criminosa autocensura e não dá a devida atenção a manifestações populares contra o governo Federal - como as ocorridas dia 15 de novembro.

Quem quiser saber sobre a repercussão das passeatas deve consultar o noticiário internacional.

Como este link, lá do Canadá: http://canadafreepress.com/index.php/article/67485

Outra opção é consultar sobre o assunto no ainda sob censura YouTube...

Brasil não é Venezuela


Ato na Avenida Paulista, sem menção à intervenção militar na edição, apesar da bronca generalizada dos manifestantes contra o PT.


Um outro panorama da manifestação em São Paulo, no MASP.


O deputado federal Jair Bolsonaro discursando no ato do Rio de Janeiro, na Avenida Atlântica.


Ato na Praça da Liberdade, em Minas Gerais.



© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 18 de Novembro de 2014.