Na Futurecom, estudo mostra que Brasil é o quarto maior mercado de telefonia móvel
RIO - O número de conexões de banda larga móvel deve mais que dobrar no Brasil nos próximos dois anos, passando dos atuais 60 milhões para 135 milhões em 2014, de acordo com projeção da GSMA, associação que reúne mais de 800 operadores de telefonia celular. A estimativa faz parte do estudo Observatório Móvel Brasil, divulgado nesta terça-feira no Futurecom, que coloca o pais como o quarto maior mercado de telefonia móvel no mundo, com mais de 260 milhões de conexões ativas.
A penetração dos dispositivos móveis deve ultrapassar 140% neste ano, de acordo com a GSMA, enquanto o percentual de linhas de telefonia fixa tem uma taxa de 22%. A expectativa da GSMA é que os dispositivos móveis continuem a crescer nos próximos anos.- O preço dos smartphones deve continuar a cair e esperamos que a entrada de serviços potenciais vai continuar a crescer. Isso também desafios para manter a qualidade dos serviços no futuro - disse Anne Bouverot, diretora geral da GSMA.
O ambiente de tecnologia móvel teve um impacto de R$ 90 bilhões em 2011, segundo o estudo. O impacto geral na economia chegou a R$ 185 bilhões, cerca de 4,6% do PIB. Ao todo, o segmento respondeu pela criação de 215 mil empregos na economia brasileira.
A diretora da GSMA defendeu o leilão da faixa de 700 MHz (usada atualmente pela televisão aberta) para o desenvolvimento da telefonia 4G no país, porque segundo ela é uma faixa complementar à dos 2,4 GHz já leiloados neste ano.
Outro desafio é simplificar a legislação para a instalação de novas antenas. Segundo a GSMA, há hoje no país 250 normas diferentes para a instalação de antenas, o que dificulta a expansão da infraestrutura.
- Hoje se demora um ano em média para se instalar uma antena no Brasil - disse Anne.
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