12/09/2012
Giulio Sanmartini
A Madame Esporro, que na pia batismal recebeu o nome de Dilma (foto), há poucos dias soltou os cachorros pelo telefone, pois acidentalmente, deixou de usar o helicóptero e foi de carro a um evento e aí constatou, que as placas de obras espalhadas pelo governo do Distrito Federal, não era citado que as obras eram financiadas pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Ela como mãe braba do programa, mandou que as placas fossem retiradas imediatamente recolocadas com a devida correção.
Ao invés de vistoriar as placas a madame devia cuidar da paralisia que se abateu sobre o PAC. O orçamento disponibiliza R$ 47,6 bilhões para investimentos em 2012, a maior dotação do programa desde sua criação em 2007. Entretanto, pelo menos 206 programas de trabalho ainda não apresentam empenhos (recursos reservados no orçamento para execução) no ano, o que significa a não aplicação de R$ 6,8 bilhões.
Este ano, até 31 de agosto, R$ 22,3 bilhões foram pagos no PAC, que é dividido em seis segmentos (Cidade Melhor; Água e Luz Para Todos; Comunidade Cidadã; Minha Casa Minha Vida; Transportes; Energia). O valor executado representa 47,3% do orçamento autorizado para 2012. Porém, R$ 16,5 bilhões se devem a restos a pagar – liquidação de empreendimentos realizados em exercícios anteriores.
As destinações ao PAC, em valores reais, crescerem substancialmente a cada exercício. Entretanto, os empenhos em relação às despesas autorizadas (orçadas) vêm apresentando queda. Quando as despesas não são sequer empenhadas no respectivo exercício, a dotação fica ‘perdida’, pelo princípio da independência dos exercícios.
As irritações da “presidenta” se parecem com o rugido de um leão reduzido a tapete
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