Fotos preservam memória de projetos consagrados
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Visitar residências inabitadas é um grande estímulo para nossa imaginação. A partir da observação de paredes, marcas de móveis – alguns deles até mesmo remanescentes no ambiente -, paredes sujas, pisos gastos e por qualquer canto que passemos nossos olhos, é possível criar uma pequena história de como a residência foi, um dia, usada ou projetada.
O fotógrafo sueco Mikael Olsson fotografou por mais de uma década, continuamente, duas casas de veraneio. Seu objetivo foi justamente preservar caractrísticas muitas vezes perdidas em ambientes abandonados e fadados à deterioração, ou que ao receber novos habitantes perdem suas principais características.
Esse projeto, no qual ele fotografa modernas residências projetadas por Bruno Mathsson datadas do meio do século 20, acaba de ser lançado em livro pela editora Steidl Verlag e meciona a importância da preservação de espaços abandonados, além de enaltecer o trabalho do fotógrafo e traçar características próprias da domesticidade sueca na época modernista.
Essa relação entre fotografia, arquitetura e preservação pode ser traçada também nos Estados Unidos onde o fotógrafo registrou obras de grandes nomes como Paul Rudolph - criador do famoso complexo de concreto onde fica o prédio de Arte e Arquitetura da Universidade de Yale – e Frank Lloyd Wright, tido como o maior arquiteto norte-americano de todos os tempos e grande entusiasta de linhas de pensamento para o desenvolvimento urbano dos Estados Unidos, econtram-se abandonadas e em processo de deterioração.
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