segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Casas famosas. E abandonadas


Fotos preservam memória de projetos consagrados

04/11/2012 | POR REDAÇÃO; FOTO MIKAEL OLSSON

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  (Foto: Reprodução)
Visitar residências inabitadas é um grande estímulo para nossa imaginação. A partir da observação de paredes, marcas de móveis – alguns deles até mesmo remanescentes no ambiente -, paredes sujas, pisos gastos e por qualquer canto que passemos nossos olhos, é possível criar uma pequena história de como a residência foi, um dia, usada ou projetada.
O fotógrafo sueco Mikael Olsson fotografou por mais de uma década, continuamente, duas casas de veraneio. Seu objetivo foi justamente preservar caractrísticas muitas vezes perdidas em ambientes abandonados e fadados à deterioração, ou que ao receber novos habitantes perdem suas principais características.
  (Foto: Reprodução)
Esse projeto, no qual ele fotografa modernas residências projetadas por Bruno Mathsson datadas do meio do século 20, acaba de ser lançado em livro pela editora Steidl Verlag e meciona a importância da preservação de espaços abandonados, além de enaltecer o trabalho do fotógrafo e traçar características próprias da domesticidade sueca na época modernista.
Essa relação entre fotografia, arquitetura e preservação pode ser traçada também nos Estados Unidos onde o fotógrafo registrou obras de grandes nomes como Paul Rudolph - criador do famoso complexo de concreto onde fica o prédio de Arte e Arquitetura da Universidade de Yale – e Frank Lloyd Wright, tido como o maior arquiteto norte-americano de todos os tempos e grande entusiasta de linhas de pensamento para o desenvolvimento urbano dos Estados Unidos, econtram-se abandonadas e em processo de deterioração.
  (Foto: Reprodução)

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  (Foto: Reprodução)

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  (Foto: Reprodução)

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