quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Ajuris emite nota sobre decisão de juiz no caso da médica baleada em tentativa de assalto em Porto Alegre


QUINTA-FEIRA, 4 DE OUTUBRO DE 2012

Assinada pelo presidente da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), Pio Giovani Dresch, uma nota pública emitida no começo da noite desta quinta-feira traz esclarecimentos e defende a "independência judicial". No comunicado, a decisão do juiz Mauro Caum Gonçalves, da 10ª Vara Criminal, de conceder liberdade provisória aos suspeitos de terem tentado roubar o carro e terem baleado a médica pediatra Simone Teixeira Napoleão, de 49 anos, em frente ao Parque da Redenção, é explicada em três tópicos. No primeiro, a decisão do juiz, que teve duas medidas cautelares restritivas, uma determinava que, de 15 em 15 dias, Eduardo Paulon Madruga, 21 anos, e José Lucas Peixoto Mesquita, 18 anos, comparecessem no Foro Central, para dizer que atividades estão fazendo, e outra os impedia de sair de casa das 22 às 6 hora, foi baseada na interpretação da lei processual penal em vigor e não é inédita. A Ajuris informa em um segundo ponto que não houve pedido de prisão cautelar por parte da autoridade policial e do Ministério Público. E, por último, reconhece "o direito de crítica a qualquer decisão judicial, mas não se aceita nenhuma tentativa de intimidação de magistrado no exercício da sua função jurisdicional". Hummmmm.... bom é soltar quem anda por aí baleando médicas às 17 horas, em plena luz do dia, em frente a um parte e a 100 metros do Colégio Militar.

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