Os asquerosos que tentam montar a rede de apoio a José Dirceu também decidiram atacar Joaquim Barbosa, que está sendo chamado, entre outras delicadezas, de “capitão do mato”.
É evidente que se trata de uma manifestação de cunho discriminatório, racista. “Capitães do mato”, originalmente, eram as pessoas encarregadas de capturar escravos fugidos. Mais tarde, passou a designar pessoas que caçam quaisquer tipos de fugitivos.
Os capitães de mato eram, na esmagadora maioria dos casos, negros ou mulatos libertos. Eram considerados uma escória tanto pelos escravos, que os odiavam por razões óbvias, como pelos brancos, que não os aceitavam como um dos seus. As próprias forças de segurança regulares os viam com desprezo. É evidente que não tentariam desqualificar o ministro dessa maneira se ele fosse branco. Ora, se lhe imputam uma suposta falha em razão da cor de sua pele, e evidente que se trata de manifestação de caráter racista.
Falta pouco para que os salafrários racistas chamem Barbosa de “negro de alma branca”…
Pois é… Esses caras tinham a certeza de que o ministro lhes beijaria a mão pela suposta dádiva que lhe concederam. Barbosa preferiu, digamos, beijar a Constituição e as leis. E a canalha está furiosa por isso.
Que o ministro continue a ser o capitão da Constituição e cace (e casse), de modo implacável, os fugitivos da ordem democrática.
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