quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Urbanização impulsiona nova tendência na construção


Até 2050 a taxa de urbanização do Brasil chegará a 93,6%, segundo a previsão da Organização das Nações Unidas (ONU). Serão 237,751 milhões de pessoas residindo nas cidades do país. Continuará a crescer a demanda da população por moradias que atendam as mais diversas necessidades, como soluções para garantir a segurança. Hoje esse é um item importante para decidir a compra da casa própria. “O imóvel novo comporta sistemas inteligentes, informatizados, com câmera, alarme, portões, grades, guaritas apropriadas, enfim, vários dispositivos que fazem parte do projeto de construção”, afirma Ricardo Laham, diretor de incorporação da Brookfield Incorporações.
As interferências atuais nos projetos dos imóveis acompanham os costumes sociais provocados, na maioria das vezes, pelas consequências do aumento da população nos centros urbanos. O índice atual de 84,2% de urbanização no Brasil tem impulsionado transformações no perfil do mercado imobiliário. As incorporadoras procuram entender o movimento da cidade, do futuro morador, para atender os seus anseios e necessidades com a oferta de melhores infraestruturas nos prédios. Laham avalia que as mudanças de hábito levaram também a outros conceitos habitacionais, daí uma vantagem à compra de um imóvel novo.
“Antes da migração rural-urbana não havia o trânsito de hoje para se locomover. As famílias poderiam ir para muitos lugares com mais rapidez; frequentavam os clubes, por exemplo. Hoje o lazer foi direcionado, centralizado, para o condomínio. As áreas sociais podem comportar desde piscina até quadras de tênis; fitness; spa; sauna; espaço para caminhadas; ciclovias; salão de jogos; de festas; churrasqueiras; brinquedoteca; pet shop; etc. São alternativas diferenciadas que possibilitam aos moradores organizar vários eventos e receber amigos para um churrasco, jantar ou simplesmente um happy hour no bar.”
O incremento das áreas sociais reduziu o espaço interno também para responder a uma tendência buscada pelo morador dos dias de hoje: apartamentos com dormitórios acompanhados de suíte; antigamente as unidades chegavam a possuir três dormitórios amplos sem banheiro. Por outro lado os prédios não dispunham de garagem nem salão de festas.
Entre outras vantagens de se adquirir o imóvel novo são as possibilidades de financiamento, seja na planta ou no lançamento. O prazo para saldar a dívida é longo, até 30 anos, e trata-se de um bem próprio.
“As taxas de juros baixaram, a poupança, o 13º e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) podem ser utilizados para a aquisição da casa própria. Conforme a opção, as condições de pagamento são favoráveis para a compra do imóvel na planta, no lançamento ou à vista. Tudo vai depender da escolha do consumidor.”
Além desses fatores considerados por Laham, a casa está totalmente nova sem precisar passar por reforma. Apenas é recomendável no momento do planejamento reservar 30% do preço do imóvel para despesas com mobiliário, instalações de peças diversas, custo com mudança, entre outros itens. Escolher um local valorizado e mais adequado, próximo do trabalho e da escola dos filhos para facilitar o cotidiano familiar é mais uma dica.

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