quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Um mapa do melhor da arte de rua hoje


Listamos os murais mais incríveis do mundo

17/09/2012 | POR REDAÇÃO
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Uma das capitais mundiais da street art, São Paulo assistiu nas últimas semanas à transformação de três de suas empenas – aquelas paredes laterais, sem janelas, de prédios antigos – em verdadeiras obras de arte. A ação é uma espécie de evolução da Lei Cidade Limpa, que reduziu a poluição visual da cidade e liberou espaço para outros tipos de interferências na paisagem, como os três grafites que agora ocupam edifícios da avenida Paulista, da rua da Consolação e da avenida Brigadeiro Faria Lima. Para atestar o crescimento dessa modalidade de arte urbana e brindar iniciativas do gênero, Casa Voguelistou dez dos mais impressionantes grafites a colorir edifícios e cidades de todo o mundo. Veja!
  (Foto: reprodução)
São Paulo
Autor: Rui Amaral
Das três obras recentemente realizadas pelas ruas de São Paulo, o destaque fica por conta do grafite feito por Rui Amaral na parede lateral de um edifício na avenida Paulista. Sua inserção na fachada valoriza a arquitetura, além de fazer uma menção à empresa que patrocina a ação nas empenas paulistanas. Essa iniciativa, aliás, está em uma nova etapa, em que o público poderá escolher aqui dois entre quatro artistas – Morandini, Glauco Diógenes, Reynaldo Berto e Mário Níveo – que pintarão novos painéis na avenida Prestes Maia, Centro, e na rua Clodomiro Amazonas, Itaim Bibi.
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  (Foto: reprodução)
Bristol, Grã-Bretanha
Autor: Aryz
Uma rua da cidade portuária de Bristol, no sudoeste da Inglaterra, foi inteiramente renovada graças à street art. Trata-se da Nelson Street, que teve seus muros e paredes coloridos por artistas de todo o mundo em uma ação chamada See No Evil Street Art Project. Entre os grafites mais comentados, está aquele realizado pelo artista espanhol Aryz. O sucesso da iniciativa é tanto que a prefeitura local resolveu fazê-la anualmente, estendendo-a a outras vias do Centro.
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  (Foto: reprodução)
Moscou, Rússia
Autor: Alexandre Farto
Conhecido como Vhils, Alexandre Farto é chamado pela imprensa europeia de "O Banksy Português", em referência ao famoso grafiteiro britânico, que popularizou a street art. Com apenas 23 anos, o artista luso começou seu trabalho nas ruas de Lisboa, criando esculturas e retratos a partir de técnicas que vão do uso de explosivos a simples pinceladas de tinta. Em comum, as obras têm o fato de retratarem pessoas anônimas das grandes cidades.
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  (Foto: reprodução)
Lodz, Polônia
Autor: Etam Crew
A cidade de Lodz, na Polônia, realizou em maio o festival Fundacja Urban Forms, dedicado a diferentes modelos de arte urbana. O grafiteiro Sainer, do coletivo local Etam Crew, realizou, em apenas uma semana, aquela que é a obra mais consagrada do evento. O sucesso do painel foi tamanho que a prefeitura decidiu torná-la uma obra permanente da paisagem urbana local.
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  (Foto: reprodução)
Nova YorkAutor: Eduardo Kobra
Outro artista paulista com reconhecimento internacional é Eduardo Kobra. Após realizar uma série de grafites pelas ruas de São Paulo, ele foi recentemente chamado para fazer este que é um dos projetos mais celebrados do circuito que acompanha a High Line, a via elevada que foi transformada em parque urbano e corredor de arte com acesso exclusivo para pedestres. O mural faz uma referência à foto de Alfred Eisenstaedt, que registrou o beijo mais famoso do mundo na Times Square, pela celebração do fim das hostilidades entre EUA e Japão na 2ª Guerra Mundial.
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  (Foto: reprodução)
Lüneburg, AlemanhaAutor: Herakut
Com a frase "Art doesn't help people, people help people" (em português, "arte não ajuda as pessoas, pessoas ajudam pessoas"), o grafiteiro alemão Herakut roubou a cena durante o último Artotale Festival, um dos maiores eventos de arte da rua da Alemanha, realizado anualmente na cidade de Lüneburg. A obra traz uma criança vestida como um pássaro, em posição de defesa.
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  (Foto: reprodução)
Nova YorkAutores: OsGêmeos
O ano de 2010 é um marco na trajetória d'OsGêmeos, de São Paulo. Foi quando eles realizaram o grafite que lhes garantiu fama na cena artística de Nova York. O trabalho contou com a parceria do artista local Futura e fez parte dos festejos do Festival Mundial de Basquetebol, cujo tema naquele ano foi Unite We Rise. A obra foi realizada em uma das empenas do William T. Harris Elementary School, na rua 21.
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  (Foto: reprodução)
Atlanta, EUAAutor: Roa
Desde 2010, a cidade norte-americana de Atlanta realiza o Living Wall Conference, festival inteiramente dedicado ao grafite e à street art. Em 2011, a lateral de um galpão centenário foi transformada no lar de um crocodilo que se mantém imóvel em uma posição pouco provável, com as patas voltadas para o alto.
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  (Foto: reprodução)
Katowice, Polônia
Autor: Escif
A cidade polonesa de Katowice também possui seu festival de arte de rua e, em 2012, o destaque foi a obra realizada pelo coletivo espanhol Escif. Trata-se de um interruptor gigante que questiona o uso excessivo da tecnologia pela sociedade contemporânea. O tom acinzentado do mural salienta a inércia dessa dependência.
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  (Foto: reprodução)
Szczecin, Polônia
Autores: Sepe, Lump e Chazme718
Em um país como a Polônia, que até hoje convive com imensos vazios urbanos decorrentes dos bombardeios da 2ª Guerra Mundial, a street art tem o papel de trazer cor e sentido para muros e paredes que, antes, serviam apenas como memória deste passado recente. Na cidade de Szczecin, no noroeste do país, os grafites são comuns, e este, realizado em 2011 pelo duo Chazme718 e Sepe, em parceria com o artista Lump, faz uma crítica à situação econômica de boa parte das famílias polonesas.
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  (Foto: reprodução)
Boston, EUAAutores: OsGêmeos
A notoriedade da dupla paulista OsGêmeos rendeu-lhes sua primeira exposição individual nos Estados Unidos. A mostra abriu as portas no Institute of Contemporary Art de Boston, e fica em cartaz por 18 meses. Parte da mostra é este novo mural, concluído no final de julho e uma das primeiras obras realizadas dentro da legalidade na conservadora cidade do nordeste dos EUA.

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