04/09/2012 DEIXE UM COMENTÁRIO
Magu
Sabem aquele meu amigo, de quem já lhes contei em dois textos, o Quod abundat non nocet (1)18/08 e O Asclepiadeu (1) 23/08, o Asclepíades, um dos delinqüentes geriátricos que freqüentam o bar do posto? Quando entrei no bar, lá pelas 14:00h do sábado, lá estava ele no balcão, sorumbático de dar dó. Pedi meu tradicional café com Cointreau, e preparei-me para ouvir a tragédia que estava por vir.
Sabem aquele meu amigo, de quem já lhes contei em dois textos, o Quod abundat non nocet (1)18/08 e O Asclepiadeu (1) 23/08, o Asclepíades, um dos delinqüentes geriátricos que freqüentam o bar do posto? Quando entrei no bar, lá pelas 14:00h do sábado, lá estava ele no balcão, sorumbático de dar dó. Pedi meu tradicional café com Cointreau, e preparei-me para ouvir a tragédia que estava por vir.
Peguei o café, instei-o a pegar sua cerveja, e fomos para uma mesa. Postos em sossego, ele me contou. Disse que, no final da manhã de sexta-feira, a filha mais nova ligou para o celular dele, desesperada, contando que o netinho dele, o Joãozinho, não tinha voltado no ônibus da escola. Que tinha telefonado para lá, e descobriu que o filho tinha ficado retido na diretoria, onde o moleque e o responsável pela escola estavam esperando a chegada do comissário de menores. Que não aguentava mais receber reclamações do moleque, estava sem condições psicológicas de ir buscá-lo e perguntou se o avô não se disporia a ir até a escola descobrir o que estava acontecendo. Chegou quase que junto com a autoridade e os dois ouviram o diretor contar o ocorrido. Que a professora de arte tinha levado um vaso para a aula, e pedido para as crianças desenharem o vaso. Quando terminou a aula, a professora recolheu os desenhos e teve um choque. Exigiu que o diretor levasse ao conhecimento do comissário de menores. O vice-diretor, chargista de primeira, já tinha desenhado o fato, enquanto a professora relatava para o diretor. Após uma longa conversa entre eles, em que o moleque, cabisbaixo, prometeu ao comissário não fazer mais aquilo, o assunto se resolveu e o avô levou-o para casa, contando o ocorrido. A filha mandou o Joãozinho para o quarto, disse que ele não sairia de lá durante o fim de semana. E o Asclepíades estava meio assim, e só se consolou quando eu disse que o neto era porreta, e estava justificando os genes que o avô passou para ele. Tirei uma foto da charge que o meu amigo mostrou, que está publicada na segunda folha, clicando no saiba mais.
(1) Foto acima: Aturma dos delinqüentes geriátricos
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