NA CBN
A inflação acumula alta de 3,18% no ano, mas em 2011, até agosto, estava bem acima desse patamar, em 4,42%. O que está pressionando o IPCA é a alimentação, que subiu 0,88%. O preço do tomate continua alto.
O problema nem está nesses produtos cujos preços sobem e descem, dependendo da sazonalidade, mas no fato de que há temor de que a seca nos EUA mantenha o preço dos alimentos em alta, afetando por mais tempo as carnes, por causa do efeito do milho na ração.
O problema nem está nesses produtos cujos preços sobem e descem, dependendo da sazonalidade, mas no fato de que há temor de que a seca nos EUA mantenha o preço dos alimentos em alta, afetando por mais tempo as carnes, por causa do efeito do milho na ração.
Há economistas no mercado dizendo que os alimentos continuarão presssionados e que, portanto, a inflação pode continuar forte, mas o BC espera uma queda em setembro no acumulado no ano e em 12 meses.
Outro item que continua forte é empregado doméstico. Em 12 meses, subiu 13,7%. Isso mostra uma mudança estrutural: vai ficar mais caro pela valorização desse trabalho e por ter menos oferta de mão de obra nesse mercado.
O índice de dispersão, que mostra o percentual de produtos que tiveram alta de preço, aumentou para 65%. Ele indica se a inflação está concentrada ou espalhada por vários itens.
A inflação deste ano não será tão elevada quanto a do ano passado, mas está alta demais para um crescimento tão baixo. Em 12 meses, o país cresce 1,2%; enquanto a inflação está em 5,2%.
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