25/03/2013
Plínio Zabeu
Desde a década de 1930, com a identificação dos tipos sangüíneos e a compatibilidade entre doador e receptor, um grande progresso ocorreu na prática médica mundial. Foram estabelecidas as normas de transfusão e hoje podemos assegurar que cada doação de sangue certamente salvará pelo menos quatro vidas. Muita gente não fica sabendo que as transfusões são úteis não só nas emergências como acidentes, quadros hemorrágicos etc., mas também em muitas outras situações, muitas vezes de maneira constante.
Os componentes utilizados do sangue são vários. Os 4 mais importantes: plasma, hemácias (glóbulos vermelhos), criopreciptados e plaquetas. O primeiro usado em pacientes com problemas de coagulação, as hemácias para casos de anemias, o terceiro em casos de hemofilia e as plaquetas para hemorragias e quimioterapia.
Sessenta por cento da população tem sangue O+ ou A+. O sangue mais raro, o AB- 1% e 6% são doadores universais, O negativo.
A doação é um ato útil e necessário para que um estoque permanente esteja à disposição dos doentes em casos de urgência. Ela pode ser feita sem problemas por pessoas sadias e várias vezes ao ano. No Brasil, embora muitas campanhas sejam permanentes, na realidade apenas 1,9% da população faz doação regular e constante. Nos Estados Unidos essa taxa é de 5%.
Interessante divulgar que o sangue doado passa por uma severa análise que determinará o tipo, as características e as possíveis doenças do doador. Isso permite uma segurança total no uso do produto doado, seja em forma total ou fracionada. O sangue doado, analisado e em condições de uso, fica útil por cerca de 4 meses. Daí a necessidade de doações constantes.
Esta é uma divulgação no sentido de colaborar com a divulgação da utilidade e necessidade da doação para o bem comum.
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