25/03/2013
Adauto Medeiros (1)
No inicio dos anos 70, em pleno AI-5, o general Mourão Filho escreveu palavras proféticas de como seria o Brasil do futuro. Ele se referia ao Brasil, mas a coisa é tão bendita que parece que podemos aplicá-las a outras situações no mundo. Vejamos o que ele disse.
“Ponha-se na presidência qualquer medíocre, louco ou semi-analfabeto, e vinte e quatro horas depois a horda de aduladores estará a sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que é um gênio político e um grande homem, de que tudo que faz está certo. Em pouco tempo transforma-se um ignorante em um sábio, um louco em um gênio, equilibrado, um primário em um estadista. E um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, transforma-se num monstro e perigoso”.
Qualquer semelhança com Lula, por tudo o que ele diz, fez e faz, sinceramente não me parece mera coincidência. Nosso presidente e isso eu não tenho dúvida, tem um ego maior que o país e já deu mostras disso. Outra situação e personagem político que se enquadra como uma luva na descrição de Mourão Filho parece ter ocorrido na Alemanha de Hitler, lá tivemos um analfabeto que prometeu aos alemães o céu e jogou-os no inferno. Levou-os a uma guerra pregando que dominariam o mundo, pois segundo o Füher os alemães descendiam da raça ariana e, portanto superior, e tinham a responsabilidade de mudar o mundo com idéias e procedimentos, criando o maior conflito armado que o mundo já conheceu e destruiu a Alemanha, causando a morte de mais de 50 milhões de seres humanos.
Mussolini – o Dulce – tentou fazer da Itália o centro da Europa e entregou-a num sanitário. Assim são os loucos travestidos de estadistas que levam os países as desgraças. Os dois países, Alemanha e Itália, eram foram ditaduras terríveis e todas as promessas que os dois fizeram não tinham oposição, pois suas autoridades divinas não falhariam e nem poderiam receber criticas e como todo mundo sabe terminou levando seus países a ruínas.
Fidel Castro foi outro que prometeu o céu e entregou o inferno ao povo cubano. Aqui tem no Brasil temos as Bolsas, lá os cubanos têm as cadernetas de controle de alimentação fornecidas pelo governo. Racionamento. Será (levanto essa questão com certo pesar) que aqui no Brasil marchamos para a destruição – mais uma vez – da democracia?
Espero que a classe política se convença dessa possibilidade e nos livre desta desgraça que é viver em um regime fechado e policialesco como o de Cuba.
(1) Engenheiro civil e empresário. adautomedeiros@bol.com.br
Muito bom texto! Expressão da verdade no Brasil de hoje.
ResponderExcluirMart@ Loss