(do jornal O Tempo)
Na única viagem internacional em que o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva foi designado representante oficial do governo Dilma Rousseff, o petista pôs, entre os membros da delegação, o diretor da empreiteira Odebrecht, Alexandrino Alencar.
A relação de Lula com empreiteiras é próxima: elas pagaram quase a metade de suas viagens internacionais como ex-presidente.
O pedido para a inclusão do diretor da construtora na delegação que iria a Guiné Equatorial foi feito ao Itamaraty em 2011. A Odebrecht entrou no país após a visita de Lula, sendo favorita para obras na parte continental do país, onde está sendo construída uma capital administrativa.
O pedido de Lula causou estranhamento no Itamaraty, que cobrou, em 27 de junho de 2011, informações sobre o caso à assessoria do ex-presidente. A assessoria de Lula disse que ele é acompanhado em suas viagens por “diretores do Instituto Lula, lideranças políticas, sindicalistas, empresários e intelectuais”.
Segundo a construtora, “assuntos de interesse da Odebrecht não constaram da pauta dos encontros e das reuniões das quais o ex-presidente Lula participou”.
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