segunda-feira, 15 de outubro de 2012

UMA VEZ LADRÃO, SEMPRE LADRÃO



Giulio Sanmartini
A fotografia que ilustra esse artigo registra Fernando Collor de Mello acompanhado de sua consorte, saindo pela última vez do Palácio do Planalto, em 29de setembro de 1991, pois havia renunciado ao cargo de presidente da República, horas antes de ser condenado pelo Senado por crime de responsabilidade, perdendo seus direitos políticos por oito anos.
Retornou à política em 2002, como candidato ao governo das Alagoas, todavia foi derrotado logo no primeiro turno por Ronaldo Lessa (PSB). Esse fato trouxe a esperança que o país havia se livrado de um ladrão na política…ledo engano, em 2006 voltou à carga, dessa vez visando uma cadeira senatorial e foi eleito. Seu mandato vai até 2015.
Algumas coisas mudaram em Collor, seu cabelo está grisalho, não existe mais o porte atlético que ele exibia narcisamente, a mulher já não é mais aquela. Contudo seu prepotência e desonestidade continuam intactas e viçosas.
O “Caçador de Marajás”, tornou-se um  marajá, haja vista, que constam da folha de pagamento do Senado três empregados pessoais de Collor: o jardineiro de mal afamada Casa da Dinda, e duas arquivista para organizarem o papelório restante de sua breve passada na presidência do país.
Os salários do trio, perfazem um total de R$ 15 mil mensais, o seja, Collor está ilegalmente se apropriando do benefício mensal de 63 famílias miseráveis.
Um pulha desses não merece respirar o mesmo ar dos brasileiros de bem.

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