20/08/2012
Giulio Sanmartini.
Quando do fim da Segunda Guerra mundial, a Europa ficou dividida em duas partes, uma sob orientação do vencedores democratas e outra sob a orientação soviética. Estes últimos paises tornaram satélites soviéticos e ocupavam a área oriental do continente.
A primeira revolta contra o domínio comunista, aconteceu entre os dias 16e 17 de junho de 1953, quando os operários de Berlim Oriental saíram para as praças contra o comunismo. Depois veio Revolução da Hungria em 5 de novembro de 1956.
Mas quero falar é sobre a terceira, que ficou conhecida como a “Primavera de Praga”. Foi um período de liberação política na Tchecoslováquia, que começou no dia 5 de janeiro de 1968, quando o reformista eslovaco Alexander Dubček chegou ao poder. As reformas, foram um tentativa de conceder direitos adicionais aos cidadãos num ato de descentralização parcial da economia e da democratização. As reformas também concediam um relaxamento das r estrições às liberdade de imprensa e de expressão, como disse o líder Dubček: criar um “socialismo com a face humana”.
Logo simpatizei com o movimento e comecei a segui-lo pela imprensa brasileira e mais que tudo, pelos rádio-jornias italianos, que ouvia em ondas curtas num velho rádio Philips.
O movimento seguia há mais de 8 meses, quando tive que interromper minhas escutas, pois algo muito mais premenete me agurdava, assim no do 20 de agosto, ou seja há 44 anos, fiquei sem saber o que acontecia com a Primavera de Praga, estava na maternidade onde acabara de nascer minha primogênita Fabiana (foto). No dia seguinte pela manhã recebo a visita de meu tio, que de chofre me diz: Tua filha nasceu no dia em que as tropa do Pacto de Varsóvia, invadiram Praga com seus carros de combate esmagando a ferro e fogo a tão promissora Primavera.
A União Soviética cabou não dando certo, enquanto minha filha me saiu melhor que a encomenda.
Filhota, abra os braços e venha receber todo o carinho e amor que te pertencem. Teu Pai.
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