Há grande oferta de imóveis prontos, condições de financiamento excelentes, mas o consumidor está retraído. Será que a explosão de consumo levou a tal nível de endividamento do brasileiro, que ele não consegue financiar um imóvel, em 35 anos, com juros baixos?
A economia do país está entrando em desaquecimento, com o PIB crescendo apenas 2,7% no ano passado e esse ano as projeções dão conta de que chegaremos a 2,3%?Estariam os preços dos imóveis na Bahia fora do mercado?
Em comparação com os mercados de São Paulo, Rio e Brasília, os preços praticados na Bahia estão bem aquém, ou seja, embora tivesse havido uma valorização por conta do boom de 2010, o mercado baiano voltou a se acomodar e a diversidade de oferta é grande, englobando todos os padrões de renda dos consumidores.
O fato é que vivemos um momento atípico, num segmento da economia que é grande gerador de mão-de-obra e cuja cadeia produtiva é extensa e com rebate sobre diversos segmentos correlatos à construção civil.Enquanto o mercado se ressente de consumidores dispostos a adquirir a casa própria, os custos da construção civil não param de subir.
O Índice Nacional de Custo da Construção-M (INCC-M) subiu 1,31% em junho, acima da alta de 1,30% registrada em maio, segundo a Fundação Getulio Vargas e o custo com mão de obra ficou mais caro este mês. Ainda não sabemos se estamos de volta ao mercado de 2004 e 2005, mas é importante que lancemos estratégias para seduzir o consumidor que por alguma razão está arredio.
Uma boa oportunidade para isso é o Salão Imobiliário. Com ações de marketing, empreendimentos focados para determinado público, ou nicho de mercado, podemos ajudar a despertar no consumidor o sonho da casa própria.
Por: Luiz Augusto Amoedo
Fonte: blog.brbrokersba.com.br
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