quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A SURPRESA



Ancião
Estando na capital deste surpreendente país, uma histórinha que vem a ser muito interessante, foi entreouvida em recente viagem que fiz àquelas plagas. Por incrível que pareça, descreve, por via transversa, a trajetória de figura que já foi muito importante em nossa república (vou adotar a linha do Magu, mantendo em minúscula), para mostrar quanto de astúcia existe no personagem, pois pode se apropriar de dinheiro sem precisar usar nenhuma arma.
Conta-se que um anão, que atendia pelo sugestivo nome de zé do caroço, entrando em um banheiro público, viu que não conseguiria alcançar o mictório de parede. Como, ao mesmo tempo, chegou um sujeito enorme, o zé pede a ele que o ajude, colocando-o num banquinho que tinha ao lado. O sujeito se dispõe a prontamente atender ao pedido. Quando o anão abre a calça para urinar, olha para o lado e estabeleceu-se o seguinte diálogo:
– Pô, cara, que saco lindo você tem!
– Qual é, zé, você é viado?
– Não senhor. Sou pequeno, mas anistiado e fui casado, pai de vários lindos e normais filhos.
– Então, qual é a sua?
– É que nunca vi um saco tão lindo quanto o seu. Posso dar uma pegadinha?
– Tá louco? Quer apanhar, nanico?
– Olhe seu tamanho. Seria covardia. Desculpe-me, é que seu saco é realmente extraordinário. É de verdade? Me deixa dar uma pegadinha, só para que eu possa acreditar. Não tem ninguém olhando. Só estamos nós aqui dentro…
Então, sem saída, o sujeito, constrangido, diz:
– Vai aí. anão, pega logo para parar de encher.
O zé põe a mão numa bola, a outra mão na outra bola, e diz:
– Aí, grandão, isto é um assalto. Me dá todo seu dinheiro, senão eu pulo do banquinho

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