sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Adiada a morte do capitalismo



http://vespeiro.com/2014/09/05/adiada-a-morte-do-capitalismo/


GoPro Inc's founder and CEO Woodman celebrates GoPro Inc's IPO at the Nasdaq Market Site in New York City
Os arautos da morte iminente do capitalismo e do triunfo final do bolivarianismo (só restam versões em português e espanhol daquilo que, um dia, o mundo chamou de "socialismo") terão de esperar mais um bom tempo.
Somente neste 2014 em que o Brasil, com seus 30 e tantos partidos "socialistas", hesita entre entrar ou não para o clube dos seus vizinhos mais atrasados abrindo mão até da democracia ou permanecer no "socialismo" meio-democrático de sempre, 188 novas companhias levantaram 40 bilhões de dolares em IPO’s (ofertas iniciais de ações) na Bolsa de Valores de Nova York e outras 100 esperam na fila. Os analistas americanos calculam em um mínimo de 80 bilhões os lançamentos de novas empresas até o fim deste ano.
Nenhuma dessas companhias, naturalmente, é propriedade de amigos do presidente Obama nem precisou de dinheiro de bancos oficiais, coisa que não existe por lá.
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O setor que mais lança ações é, como sempre, o de tecnologia e esse numero deverá explodir com o esperado lançamento de ações do site chinês Alibaba, um concorrente daAmazon que espera colocar 20 bilhões de dolares em ações.
Os setores de biotecnologia e saude estão em segundo e terceiro lugares, atras do de tecnologia, o que mostra quanto rende um bom sistema de educação, seguidos pelos de finanças e energia.
O numero é um recorde desde a crise de 2007.
Ontem, ainda, foi publicado o numero de empregos criados nos Estados Unidos em agosto: 204.000. É o quinto mes seguido com mais de 200 mil empregos criados, excluídos os empregos no setor do agronegócio.
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PS.: Onde é mesmo que está havendo "uma das piores crises por que o mundo já passou", aquela que a Dilma, com seu "coração forte" está "driblando com farta criação de empregos"? Ninguém sabe, ninguém viu, a começar, é claro, pelos competentes marqueteiros de Aécio Neves e Marina Silva.

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