sexta-feira, 5 de setembro de 2014

DELAÇÃO PREMIADA: HOMEM-BOMBA DA PETROBRAS COMEÇOU A ABRIR O BICO DELATANDO DIVERSOS FIGURÕES DA POLÍTICA E FAZ BRASÍLIA TREMER.


Paulo Roberto da Costa, o homem-bomba da Petrobras.
Apesar da campanha eleitoral estar fervendo a grande mídia vem escamoteando praticamente todas as informações que envolvem o escândalo da Petrobras. Parece até que a mutreta de Pasadena nunca existiu. Tanto é que nenhum dos jornalistas que fizeram perguntas no debate levantaram o tema. O mutismo é total, no momento em que o ex-Diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa iniciou os depoimentos para o Ministério Público e Polícia Federal, depois que optou pela “delação premiada”, para minimizar as duras penas que a Justiça pode lhe impor. Ele está preso e realizando os depoimentos em Curitiba.
A grande mídia também fez pouco caso da explosiva entrevista concedida pelo ex-diretor da Petrobras, Ildo Sauer, postada aqui no blog ligando Lula aos “malfeitos” que contribuiram para o rombo da estatal.
No caso da delação premiada de Paulo Roberto Costa, apenas dois veículos de mídia tocaram no assunto: a coluna de Felipe Patury, no site de O Globo e agora  na coluna do jornalista Cláudio Humberto, no site Diário do Poder.
Transcrevo a nota de Cláudio Humberto, sempre lembrado, segundo foi veiculado fartamente antes da campanha eleitoral a seguinte frase que teria sido dita por Paulo Roberto Costa:  “se eu contar tudo, não haverá eleição”.
Transcrevo agora a nota de Cláudio Humberto. Leiam:
A expressão fechada dos principais líderes do Congresso, ontem, não tinha relação com a campanha eleitoral, tampouco com a pauta de votações do “esforço concentrado”. Eles estão na expectativa dos depoimentos, já iniciados, do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa ao Ministério Público Federal (MPF), em Curitiba, delatando muitos figurões da política, na tentativa de obter redução de pena.
Circulou ontem que Paulo Roberto faz depoimentos minuciosos, por enquanto concentrados em dois importantes senadores, não revelados.
Somente depois de Paulo Roberto Costa contar o que sabe é que o MPF avaliará a proposta de “delação premiada” feita pelo ex-diretor.
Delação premiada pressupõe sigilo absoluto, até mesmo sobre o fechamento ou não do acordo com o MPF, autorizado pela Justiça.

Figurões dizem temer algum “acerto de contas” de Paulo Roberto Costa, com acusações sem provas, mas suficientes para destruí-los.

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