Em seu último dia como ministro do STF, Cezar Peluso, piora a situação do deputado e ex-presidente da Câmara dos Deputados João Paulo Cunha. Os principais portais deram destaque ao voto cirúrgico do ministro, que condenou todos os réus da maioria das acusações desta primeira parte do julgamento do Mensalão. Ele abrandou sua decisão apenas com relação ao caso envolvendo a empresa IFT, do jornalista Luís Costa Pinto.
Com a manchete “Peluso vota por condenar Cunha, Pizzolato e Valério”, o portal G1 destacou porque o ministro sugeriu seis anos de reclusão como pena para o ex-presidente da Câmara. A reportagem destaca que foi “irrelevante” que o ato funcional comissivo ou omissivo do ex-presidente da Câmara seja lícito ou ilícito. “A não distinção decorre que o motivo da reação penal, a tipificação, é a malignidade do tráfico, do comércio da função, a acarretar desprestígio discreto da administração ou a suspeita em torno desta. Mas vou mais longe, não precisava que fosse praticado ato algum”.
O portal Estadão estampou em sua capa: “Mensalão: Cezar Peluso vota pela condenação de João Paulo e Valério. Além de noticiar a provável condenação de João Paulo Cunha, a chamada na homepage do site também lembrou que, em sua última decisão, o ministro Cesar Peluzo não poupou do pedido de condenação o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato.
O site da Folha trouxe o destaque “Peluso condena João Paulo por corrupção e peculato no caso do mensalão”. A reportagem salienta que, com o voto de Peluso, João Paulo está a apenas um voto de sua condenação por corrupção e peculato – outros quatro ministros votaram neste sentido. “Hoje candidato a prefeito de Osasco, na grande São Paulo, ele é acusado de receber R$ 50 mil para beneficiar agência do publicitário Marcos Valério em contrato com a Câmara”, lembra a matéria.
O portal Último Segundo, do IG, noticiou a sentença sugerida no primeiro voto da tarde desta quarta-feira: “Peluso pede 6 anos de prisão a João Paulo”. O site lembra que o ministro, o sétimo a votar no julgamento do mensalão, condena o deputado por corrupção passiva e pela segunda acusação de peculato.
Apresentando uma foto de João Cunha passando a mão na cabeça, uma alusão à preocupação que deve assolar a mente do ex-presidente da Câmara dos Deputados, o site da Veja estampou a manchete “Peluso condena Cunha e antecipa pena: seis anos”. De acordo com a reportagem, às vésperas de sua aposentadoria, o ministro deu o quinto voto pela condenação do deputado e define pena de seis anos em regime semi-aberto e perda do mandato.
O portal do Correio Braziliense, noticiou com foto-destaque em sua homepage: Ministro Peluso condena João Paulo Cunha pelo crime de corrupção. A matéria publicada em hotsite especial do caso Mensalão relembrou uma frase de impacto constante do voto do ministro, em referência à versão fantasiosa de compra de uma pesquisa eleitoral: “A alegação é absolutamente inverossímel”.
Fonte imagem: Google Images
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