
Parte dos autos do processo do mensalão empilhados no plenário do Supremo Tribunal Federal: 50 mil páginas, 234 volumes e 500 apensos (Foto: Nelson Jr./ STF)
O leitor e amigo do blog fpenin disse pouco, e disse tudo.
Vejam só o comentário genial:
“Eu não entendo o Supremo Tribunal Federal. Até agora,os doutos ministros estão condenando o que ‘jamais existiu’. Parece coisa metafísica…”.
Pois então: se o mensalão não existiu, por que raios os ministros do Supremo, ouvidas mais de 700 testemunhas, atravessaram autos constituídos por 50 mil páginas, 234 volumes e 500 apensos — e, sobretudo, começaram a expedir condenações?
Por que é que o ministro Cezar Peluso, a dias de sua aposentadoria, acaba não apenas de declarar culpado o deputado João Paulo Cunha — um dos réus mais graúdos do processo –, como dizer qual deve ser sua pena de CADEIA?

Cezar Peluso: a dias de sua aposentadoria, declara João Paulo Cunha culpado e diz qual deve ser sua pena de CADEIA (Foto: Carlos Humberto / STF)
João Paulo está por um triz: mais um voto, e ele verá o sol nascer quadrado.
Onde é que fica, e como fica, a história, a palhaçada de que o mensalão se tratava de pura fumaça no ar?
A expressão “farsa do mensalão”, tese inventada por Lula, está absolutamente comprovada que, ela sim, foi uma enorme, gigantesca farsa.
Não é?
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