quinta-feira, 8 de novembro de 2012

A BALELA DA INOCÊNCIA DOS AFRICANOS



Ralph J. Hofmann
Tenho sido consistente nas minhas alegações de que os brasileiros do século XX  e do XXI nada devem de especial aos afro-descendentes. É devido aos afro-descendentes uma escola e uma universidade tão boa quanto à escola e a universidade disponível para qualquer brasileiro descendente de portugueses, espanhóis, italianos, alemães, japoneses, chineses coreanos ameríndios, negros e qualquer mescla desses povos, sem vantagens que os tornem cidadãos com mais direitos que os de outros.
 Na operação Solomão, os bancos dos Hercules C-130 foram retirados
 A pesquisa histórica mostra o quanto os negros escravizavam uns aos outros na África e  vendiam escravos fosse para portugueses, fosse para árabes.  A honestidade manda que fique claro que nos Quilombo dos Palmares Zumbi tinha mais escravos que homens livres. Zumbi como o proto-redentor dos afro-brasileiros é um conto da carochinha.
Recebi nos últimos dias, de duas fontes diferentes rumores de que algum tresloucado pretende que a composição da câmara e do senado, ou ao menos dos candidatos para estas casas tenha um número proporcional de membros à proporção de negros na população brasileira. Isto naturalmente implica em desrespeito não só à constituição como aos direitos humanos. Coopta o direito de um eleitor votar em quem queira.
Isto só funcionaria se tivéssemos um regime parlamentar, com uma só casa em que certo número de cadeiras fosse para pessoas apenas eleitas por negros, certo número por nipo-descendentes e assim por diante. Onde entram meus filhos?  Sou sul africano. Haverá uma quota para descendentes de sul-africanos?  Com algumas cadeiras para sul-africanos sardentos e ruivos?
Reitero que nem eu nem nenhum antepassado meu, por 500 anos foi proprietário de escravos, nem os avós d a maioria dos descendentes de europeus, que não portugueses, residentes no Brasil tiveram escravos. Sugiro que a dívida é principalmente de Portugal e de Espanha e seja devidamente paga por eles.
Enquanto isto os sudaneses e etíopes continuam massacrando pessoas de cor negra.
Vide abaixo, material de autor desconhecido que recebi:
Os negros de Israel
Israel foi o único país que retirou negros da África para lhes dar a vida, conforto, estudo, trabalho e dignidade.
Os negros de Israel Na Semana da Consciência Negra, não vamos deixar de lado as boas histórias também.
 Dois mundos, negro e branco se encontram na fé em Jerusalém
O ano era 1980. A comunidade negra na Etiópia estava imprensada do mesmo modo que a comunidade negra cristã está sendo massacrada pelos árabes muçulmanos no Sudão nos dias de hoje. Mas ninguém vai ajudar os negros cristãos.
Para os muçulmanos africanos, algozes do tráfico negreiro desde o século 16, tratar os negros como mercadoria e objetos, podendo ser até descartáveis não é novidade alguma: é tradição.
Oprimida por anos de guerra civil e pela fome assassina e implacável a comunidade etíope negra Falash Nura foi descoberta. A grande surpresa era serem judeus, manterem as tradições judaicas e o estudo da religião, provavelmente descendentes da época do rei Salomão e suas minas africanas.
Se você perceber pelo mapa, o sul do Sudão e o norte da Etiópia são os lugares de concentração negra nos dois países, exatamente onde ocorria a guerra.
Entre 1980 e 1982 2.500 judeus negros etíopes foram resgatados em meio ao conflito e levados para Israel. Em 1983, outros 1.800 cruzaram a pé a fronteira do Sudão dali foram para Israel. A situação foi ficando crítica e as condições de vida nos campos de refugiados judeus negros no Sudão não podia mais ser mantida.
No dia 21 de novembro de 1984 começou a operação Moisés, que utilizava aviões militares Hercules levando 200 pessoas de cada vez. A viagem e os vôos para Israel foram mantidos em segredo por ambos os governos. Até 5 de janeiro de 1985, cerca de 8.000 judeus negros etíopes tinham encontrado a salvação em Israel.
As notícias vazaram e os países árabes pressionaram o governo do Sudão para impedir o trânsito de judeus pelo seu território. O governo cedeu e 1.000 judeus ficaram por lá, enquanto dezenas de milhares ainda aguardavam na Etiópia. Tentando fugir a pé para o Sudão cerca de 4 mil judeus negros etíopes morreram, como nas caminhadas da morte pela Europa ocupada pelos nazistas na Segunda Guerra.
Em 1985, o então vice-presidente americano George Bush (pai) inicial a operação Joshua que conseguiu resgatar 800 dos 1.000 judeus retidos no Sudão. Os últimos 200 foram alvo de 5 anos de negociações, mas foram retidos pelo governo sudanês e seu destino provável foi a morte na região de Darfur, junto com os negros cristãos.
Em 1990 os governos de Israel e Etiópia fecharam um acordo diplomático que permitiu a saída do judeus negros dos campos de refugiados, dos campos de fome, dos campos de morte, que existem até hoje, agora com cristãos negros.
O acordo era frágil e podia ser revogado a qualquer momento. Em 36 horas 34 aviões Hercules C-130 de Israel com os assentos removidos para caber mais gente, salvaram 14.325 etíopes da miséria, opressão, perseguição e morte certa.
Ao longo dos anos, cerca de a comunidade de judeus negros da Etiópia, conhecidos como Falashas, já chegou às 80.000 pessoas em Israel, mas o governo africano ainda retém entre 18.000 e 26.000 judeus em seu território.
Chegaram magros, famintos, sem propriedades. Hoje são parte integrante da sociedade israelense sem nenhum tipo de discriminação racial ou social. Participam do exército e da religião como qualquer outra pessoa por lá.
Qual dos povos cristãos vai acolher os refugiados de Darfur enquanto os árabes muçulmanos do Sudão continuam o massacre, seja pelas armas, pelas marchas da morte ou bem mais barato, pela fome.

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