segunda-feira, 29 de outubro de 2012


UMA BELA ANÁLISE

Ancião
João Bosco Rabello, analista político do Estadão, produziu um texto analítico do voto do ministro Celso de Mello (foto), publicado no jornalão em 10 de Outubro, que merece a atenção dos nossos leitores. Com o título de “Delinqüência financiou projeto hegemônico do PT, a síntese de Mello”, o analista discorre a respeito, nos seguinte termos:
“Novamente é o voto do decano Celso de Mello que oferece uma das melhores sínteses entre tantas positivas produzidas no curso do julgamento do mensalão até agora. Possivelmente o que define com mais propriedade o esquema reconhecido e condenado pela Corte. Que chamou de “macrodelinquência governamental”. Segundo Mello, trata-se do uso abusivo do Estado , pelo partido nele investido, para a construção de um projeto de poder. Definição precisa que não só explica o volume de dinheiro movimentado pelo mensalão do PT, como o distingue de outros esquemas com método similar, aos quais o partido recorre para justificar seus erros. O velho bordão, “fiz o que todos fazem”. A questão é que “nunca antes neste país” houve um esquema de corrupção dentro da máquina do Estado de tal amplitude e com o objetivo antidemocrático de financiar um projeto hegemônico de poder. É essa ambição que explica a escala astronômica do esquema do mensalão. O esquema não só era do conhecimento da cúpula partidária como por ela
concebido e reflete a forma do PT de governar substituindo o processo político, do debate e do contraditório, pelo método da guerrilha, que não compõe, não aceita pontos-de-vista diversos e, muito menos revezes. O conceito é eliminativo: à primeira divergência desqualifica-se o adversário na forma e intensidade necessárias à sua saída de cena. Até que não haja adversários. Esbarrou no Supremo Tribunal Federal, que não pode ser eliminado”.
Para não repetir a matéria, leiam na íntegra em  Delinqüência financiou projeto hegemônico do PT

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