Morada californiana preserva detalhes originais
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Uma antiga fábrica de cigarros foi convertida nesta inusitada morada em San Francisco, na Califórnia, onde vive um casal de meia idade. Fãs de arte, eles decidiram comprar o galpão de 1.000 m², construído na década de 1930, também porque ele já havia abrigado a Capp Street Project, uma ONG dedicada à formação artística e musical.
Assinado pelo designer Stanley Saitowitz, o projeto de interiores priorizou espaços amplos e integrados, colunas e algumas paredes de concreto, telhados inclinados na cozinha e grandes janelões que trazem luz natural aos ambientes.
"O proprietário nos deu liberdade, por isso criamos um laboratório para os experimentos que ele faz simultaneamente. A ideia foi restaurar a abertura e a crueza do espaço ao descascar tetos, painéis e divisórias, e depois inserir nesses ambientes o que chamamos de pequenas joias ou peças em conjunto", relata Saitowitz, que criou um projeto com cômodos discretos e repletos de objetos intimistas e refinados.
Já no quarto, além do jardim vertical, a chaise LC4 de couro preto, de Le Corbusier, também chama a atenção. No mezanino, o arquiteto criou uma grande suíte revestida com azulejo branco. Já na cozinha, toda aberta, a grande ilha de granito prateada e com 10 m de comprimento funciona, ainda, como mesa de jantar e costuma receber amigos artistas, que frequentam a casa do casal para papear e realizar ensaios de música.Outro ponto de destaque da morada é a longa escada em espiral e hastes de aço que, antes, abrigava uma sequoia e, agora, leva a um jardim no terraço. Ela pende do teto e não toca o chão, para evitar riscos no concreto. Na biblioteca se destaca um dos poucos toques de cor da morada, com estantes em laca em vermelho vivo.
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