quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Exposição conta história do MCB, em SP


Mostra relembra uso residencial do museu

05/10/2012 | POR REDAÇÃO; FOTOS DIVULGAÇÃO

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Vista posterior do Solar Fábio Prado, em foto tirada do lado direito do jardim  (Foto: Acervo Museu da Casa Brasileira)
Quem hoje anda pelas ruas de São Paulo não imagina a cidade sem o trânsito e os arranha-céus. Foi-se o tempo das ruas tranquilas e das imensas mansões, onde moravam as mais tradicionais famílias paulistanas. Mas um pouquinho desse período nostálgico pode ser conferido em A Casa e a Cidade – Coleção Crespi Prado, exposição em cartaz no Museu da Casa Brasileira – MCB que conta a história recente da capital paulista por meio dos registros dos moradores da residência que desde 1970 abriga o museu.
O casarão, que impulsionou o desenvolvimento de uma extensa área da cidade na primeira metade do século 20, abrigou a família de Fábio Prado, prefeito de São Paulo entre 1934 e 1938. Foi ele um dos principais responsáveis pela expansão da malha urbana na direção do rio Pinheiros, criando as avenidas Nove de Julho, Rebouças e Itororó (atual 23 de Maio), além do Viaduto do Chá e Martinho Prado e dos edifícios da Biblioteca Municipal e do Estádio do Pacaembu.
Vestíbulo do Solar, atual hall principal do museu (Foto: Acervo Fundação Crespi Prado)
A rotina do casal que habitava a residência era marcada por eventos culturais e políticos, como pode ser conferido nos textos do ambientalista Ricardo Cardim e dos professores Carlos Lemos e Maria Ruth Amaral, ambos da FAU-USP. Outro acervo que compõe a exposição é o da Fundação Cresci Prado, que agora está de volta ao MCB.
"A mostra visa contribuir para o conhecimento de uma face importante da história de São Paulo e facilitar a compreensão das relações entre o imóvel, seu uso, os hábitos de seus moradores e a paisagem, revistas a partir da casa e do período de sua vida como tal, a casa do MCB", explica Giancarlo Latorraca, diretor técnico do museu.Dividida em módulos – Renata Crespi; Fábio Prado; território; vida pública e cidade; e o Solar, que ocupa a rua Iguatemi –, a exposição conta com fotografias, móveis e objetos como porcelanas e pratarias de diferentes regiões do mundo, além de obras de arte assinadas por mestres como Di Cavalcanti, Portinari e Brecheret.
Sala de jantar do Solar, atualmente sala de exposição temporária (Foto: Acervo Fundação Crespi Prado)

Sala de estar do Solar, atualmente sala principal de exposição temporária (Foto: Acervo Fundação Crespi Prado)

Sala íntima do Solar (quarto do casal), atualmente sala de exposição temporária (Foto: Acervo Fundação Crespi Prado)

Biblioteca situada no primeiro andar do Solar, atualmente exposição do acervo da Fundação Crespi Prado (Foto: Divulgação)

Renata Crespi e Fábio Prado na residência (Foto: Acervo Fundação Crespi Prado)

Vista aérea a partir da avenida Cidade Jardim, tirada em 1933 (Foto: Acervo Centro Pró Memória Hans Nobiling)

Vista aérea do Rio Pinheiros, produzido pela São Paulo Tramway, Light & Power Co. Ltd, tirada em 1948 (Foto: Acervo Fundação Energia e Saneamento)

Busto em mármore de Renata Crespi, de Victor Brecheret (1894 - 1955), da década de 30 (Foto: Foto: Rômulo Fialdini)

A Floresta, de Cândido Portinari, óleo sobre tela (Foto: Foto: Rômulo Fialdini)

Vista de Casario, de Emiliano Di Cavalcanti, óleo sobre tela (Foto: Foto: Rômulo Fialdini)


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