16/08/2012
Plínio Zabeu
O Brasil vive um momento difícil. Um surto de progresso teve inicio em 1996 (período FHC) a partir do controle inflacionário, criação de nova moeda, instituição da responsabilidade fiscal, manutenção de câmbio flutuante, ótimos resultados das privatizações.
Tudo seguido pelo sucessor, que passou a contar também com um progresso econômico mundial que não acontecia desde 1970. O país foi crescendo e se tornando uma das maiores economias do mundo.
Mas algo aconteceu em 2008. Fruto de más condutas governamentais principalmente no governo Bush teve inicio a derrocada americana contaminando o resto do mundo. Desastre que persiste apesar dos esforços de todos os países. O Brasil estava numa situação de segurança, mas como vivemos em um mundo globalizado, agora sofremos as conseqüências. Ainda crescemos, mas muito aquém do necessário. Os economistas divergem sobre expectativas, o ministro da fazenda promete que tudo se resolverá até o final do ano, mas na realidade o que assistimos traz sérias preocupações.
Falta dinheiro apesar dos altos impostos. Os gastos governamentais aumentam e a produção vai decrescendo. E, para completar o desastre eis que setores importantíssimos do funcionalismo público entram em greve com sérios prejuízos para todos.
Então chegou o momento de ação mais firme por parte da presidente Dilma. Ela, que já vinha se distanciando do método lulista de governar, terá que fazer mudanças sérias e deixar de lado os “afagos” políticos. O maior passo a ser dado será o das privatizações, tão criticadas e condenadas pelos petistas. Tudo será feito sob controle rigoroso e cobrança de resultados.
Quanto aos grevistas a presidente tem mostrado que pode sim controlar a situação não cedendo, como fez o antecessor, às vontades dos sindicalistas. Vamos esperar que ela consiga realmente controlar a situação que não é nada boa.
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