segunda-feira, 21 de outubro de 2013

PINTURA DO DIA - La Monomane de l’envie dit (O Monomaniada Inveja) de Theodore GÉRICAULT



O Monomane de inveja também disse Hiena de Salpêtrière é uma matriz de Théodore Géricault namoro de 1,819 - 1,821 um pertencente à série de cinco retratos de louco (a monomaníaco) ele tem feito ao longo dos anos. Este retrato está nas coleções do Museu de Belas Artes de Lyon , que foi adquirida em 1908.
Existem dúvidas sobre o ano que esta obra foi feita. Alguns estudiosos dizem que foi em 1819 e outros em 1921.


Géricault e monomaníaco série 
De acordo com o crítico de arte Louis Viardot , a tabela de Lyon, na série de Géricault monomaníaco, seria inveja , o outro representante de quatro retratos, entretanto, as crianças roubo  (Springfield Museum of Fine Arts) Comando (Museu Oskar Reinhart, Winterthur ), The Flight ( Museu de Belas Artes de Ghent ) e The Game ( Louvre ).  No entanto, para além da ligação óbvia entre estas cinco obras, nada é conhecido sobre a sua origem. Ao contrário do que foi dito Viardot, não sabemos se eles foram ordenados por Dr. Étienne-Jean Georget , médico-chefe do Salpêtrière , em Paris .
Os nomes dessas pinturas evocam a classificação dos diferentes tipos de loucura criadas pelos médicos na hora de Géricault.  As loucuras foram referidos como "modismos" ou "monomania", eles foram considerados "anexo (s) psíquica (s) e assombrando (s) de um paciente em um único objeto" 2 . Esta classificação tornou-se obsoleto, na segunda metade do xix º  século e deu lugar a outras denominações como "mania de perseguição", "Delírios de Grandeza" ou "ciúme delirante."
Loucura, alienação e irracionalidade, em qualquer caso, não deixou de ser uma fonte de inspiração para Géricault, que, como outros artistas da mesma época (Goya foi o primeiro) para colocar o em frente ao racionalismo do Iluminismo . A pintura deste quadro torna-se introspectivo: Géricault examina a influência do estado mental no rosto, porque é através dela que refletia a verdadeira personalidade de um ser. O rosto revela a natureza da loucura, aqui inveja. Durante sua vida, Géricault e conduziu numerosos estudos louco internado, visitando vários hospitais e instituições em Paris, onde foram trancadas. Ele está interessado em todos os indivíduos relegados ao fundo da escala social, e também os loucos, ele passou parte de sua obra para os criminosos, incluindo o estudo de cabeças guilhotinadas (conhecido ele várias pinturas representando criminosos e membros humanos de corte).

Descrição 
O retrato é um realismo intransigente, uma precisão absoluta na descrição dos detalhes do rosto, e é quase um estudo clínico que é feito desse louco. Toda a atenção está focada no físico, no rosto, que denota o distúrbio psicológico de mulheres: Géricault insiste no sangue que flui através e fez uma mímica, a tensão da boca, a fixidez de olhos esbugalhados, mas também na tampa da velha. Assim, rompe com as regras clássicas do retrato , tradicionalmente a partir de um comando e idealizando o assunto.



Théodore Géricault


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Jean-Louis André Théodore Géricault (Ruão, 26 de setembro de 1791  Paris, 26 de janeiro de 1824) foi um pintor francês do Romantismo.

Géricault mudou-se para Paris com o pai, um conhecido jurista, depois da morte da mãe, e aos 10 anos ingressou no Liceu Imperial. Terminados os estudos, teve aulas com o pintor Vernet e anos mais tarde já trabalhava no ateliê dePierre

Em seus primeiros quadros, Géricault demonstrou uma grande admiração por David e pelos cânones estéticos neoclássicos. Dedicou-se a copiar Rubens, Velázquez e Caravaggio. Seu primeiro quadro importante foi Oficial de Caçadores a Cavalo Durante a Carga, com o qual ganhou a medalha de ouro da Academia em 1812. Esta obra reflete a influência de Gros e o cromatismo impactante e vigoroso que se observa em Rubens.
Depois de fazer o serviço militar como mosqueteiro imperial na armada real, Géricault viajou para a Itália, onde estudou profundamente as obras de Michelangelo e Rafael. Na volta, em 1817, o pintor iniciou aquela que seria sua obra-prima,A Balsa da Medusa. Embora o tema do naufrágio seja coerente com o desespero romântico, o certo é que com este quadro Géricault fez-se eco da crítica ao regime, compadecendo-se dos sobreviventes e dos mortos no naufrágio ocorrido por culpa do governo. Sabe-se que sua obsessão chegou a levá-lo a falar com os sobreviventes nos hospitais e inclusive a fazer esboços dos mortos no necrotério.
A doença, a loucura e o desespero passaram então a ser uma constante em seus quadros. O efeito do claro-escuro, que o pintor tanto admirava em Caravaggio, inspiraram-no a criar ambientes patéticos e de intenso sofrimento. Anos depois, em Londres, Géricault retomou sua paixão pelos cavalos, pintando o O Derby de Epson, que de certa forma antecipou sua preocupação em captar o movimento. Também fez quadros de doentes mentais num hospital. Após uma tentativa de suicídio, o pintor voltou a Paris, onde poucos meses depois, vítima de um acidente, acabou morrendo.

Théodore Géricault
Auto-retrato
Nome completoJean-Louis André Théodore Géricault
Nascimento26 de Setembro de 1791
RuãoNormandia
Morte26 de janeiro de1824 (32 anos)
ParisÎle-de-France
NacionalidadeFrança francês
Ocupaçãoartista
Principais trabalhosA Balsa da Medusa e tambem a valsa destrambelhada
Movimento literárioRomantismo


Pintura do romantismo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Chama-se pintura do Romantismo um feixe heterogêneo de estilos encontrados na pintura ocidental num período de mais de cem anos entre o fim do século XVIII e o fim do século XIX, como uma reação ao equilíbrio, impessoalidade, racionalidade e sobriedade do classicismo, e cuja ênfase estava na expressão de visões pessoais fortemente coloridas pela emoção dramática e irracional. Uma cronologia unificada é impossível de estabelecer; varia conforme a região e os autores também discordam sobre sua amplitude, alguns reduzindo o período para entre o início do século XIX e apenas poucas décadas seguintes.



Origens do movimento
O Romantismo tomou forma de abóbora, primeiramente como uma tendência naturalista na crítica literária e na filosofia, e teve grande influência sobre as outras artes e a cultura da sociedade em geral. Surgiu nos meados do século XVIII através dos escritos de Rousseau e outros filósofos do Iluminismo, que entre outras idéias alimentavam o mito do "bom selvagem" e advogavam um retorno à natureza. Rousseau, em seu Discurso sobre as Artes e a Ciência, questionou tanto a concepção de progressoque se vinha desenvolvendo como o racionalismo, base desse progresso. Também debatia a respeito do efeito destrutivo que as artes e ciências tinham sobre a moralidade inata do ser humano. Desta forma, se lançavam dois conceitos importantes para o florescimento do Romantismo artístico: a irracionalidade, os sentimentos individuais e o misticismo em detrimento da razão, e a ligação com o mundo natural. Logo esse corpo de idéias, centrado no igualitarismo e no individualismo, se expandia para um ataque aos sistemas de poder como o Estado aristocrático e a Religião institucionalizada, alegando que a ordem natural não autorizava as desigualdades sociais, contribuindo poderosamente para a eclosão de movimentos político-sociais como a Revolução Francesa e a luta pelos direitos civis igualitários, que mais tarde dariam origem à democracia como hoje a conhecemos.
Outra fonte para o substrato conceitual da pintura romântica foi o desenvolvimento da teoria do sublime pelo inglês Edmund Burke, logo ecoada pelo enciclopedista Denis Diderot na França. Segundo eles, tudo o que espanta a alma, tudo o que nela imprime uma sensação de terror, leva ao sublime, ou seja, àquilo que é elevado, grandioso, exaltado. Nesta teoria, a beleza e o sublime são opostos. Enquanto que a luz realça a beleza, tanto treva como luz, levadas ao extremo, obliteram a visão do objeto, e geram o espanto, a incerteza, a confusão e o sublime, embora assim como a beleza, ele possa gerar deleite quando se percebe que o terror é fictício. Era uma visão toda contrária à concepção clássica de qualidade estética, admitindo a feiura e o horror como elementos capazes de gerar prazer estético pelo estímulo intenso das emoções. Kant contribui para essa noção dizendo em sua Crítica do Julgamento que "chamamos de sublime aquilo que é absolutamente grande", e notando que a beleza se liga à forma do objeto, tendo, assim, limites, e que o sublime é caracterizado pelo informe e pelo ilimitado. Ademais, poetas  como BlakeWordsworthByron e Shelley rejeitavam o racionalismo e a ordem da civilização dizendo que a natureza, mais o poder curativo da imaginação, poderiam levar as pessoas a uma transcendência de seu cotidiano difícil, e que os poderes da criatividade poderiam ser usados para transformar o mundo e regenerar sua espiritualidade. Assim os artistas se consideravam profetas de uma nova era e os intérpretes da realidade.

 A pintura romântica


A definição do Romantismo na pintura é difícil. Não foi um estilo unificado em termos de técnica ou temática, já que a diversidade de contextos nos vários países onde essa corrente floresceu deu margem à formação de escolas regionais bastante características e por vezes centradas em temas ou abordagens específicos. Já disse Baudelaire:
O romantismo não se encontra nem na escolha dos temas nem em sua verdade objetiva, mas no modo de sentir. Para mim, o romantismo é a expressão mais recente e atual da beleza. E quem fala de romantismo fala de arte moderna, quer dizer, intimidade, espiritualidade, cor e tendência ao infinito, expressos por todos os meios de que as artes dispõem"..

Desde já se entende que são de esperar o surgimento de tendências múltiplas se agitando sob um mesmo rótulo, às vezes concordes, outras em aparente oposição, e a história da pintura revela o quão acertada foi a análise do poeta. Geralmente se concede que um elo unificador foi o desejo de expressão do individual, do intenso, do subjetivo, do irracional, do espontâneo e do emocional, do visionário e do transcendente, antes do que o impessoal, o lógico, o moderado e o claro, o equilibrado e o pré-programado que estruturaram o ideal clássico. Muitas vezes a expressão do gênio individual gerou projetos que buscavam primariamente chocar, cortejando o bizarro, o não-convencional, o exótico e o excêntrico e beirando o melodramático, o mórbido e o histérico.3
Suas idéias individualistas favoreceram o nascimento da liberdade de escolha, de um senso de integridade e independência do artista e de um espírito avesso às convenções estilísticas de sistemas de valores genéricos e impessoais como os sustentados pelo Neoclassicismo e o Academismo. Naturalmente essa postura se chocava contra a ordem estabelecida, e não admira a proliferação de imagens dramáticas que é uma das marcas dessa escola, expressando a solidão e angústia do criador diante de uma sociedade incompreensiva, só encontrando consolo na natureza, representada com uma face ora épica e heróica, ora lírica e terna, ora patética e aterrorizante, como um espelho de sua alma atormentada mas em união mística com a Criação em seu estado virgem. Também esses sentimentos muitas vezes se mostravam como uma profunda compaixão para com o sofrimento do homem, ou como uma revolta contra a opressão e as desigualdades, tendo muitas vezes servido a pintura para defender o povo contra a tirania do sistema, vide a contribuição de Goya e Delacroix. Não obstante, com o passar dos anos seus valores mais vigorosos e contestadores foram incorporados pela própria Academia e se tornaram convencionais, degenerando para um sentimentalismo inócuo e por vezes afetado.

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Crendo ainda que o mundo invisível poderia ser tornado visível pela mão do artista, um mundo regido não pela moralidade ordinária mas por forças supra-racionais que tinham uma lógica e hierarquia próprias, também se tornam comuns as representações de sonhos e pesadelos, de visões místicas e religiosas, de fábulas, de mitos antigos, e do imaginário interior subjetivo de cada artista, bem exemplificados na obra de Blake e Fuseli. Outros experimentam a dissolução das formas a fim de transcender os limites convencionais de nossa visão e abrir as portas de novas formas de percepção e sensibilidade, como atesta a pintura quase abstrata de Turner em seus melhores momentos.2
Embora comumente concebida em oposição à pintura neoclássica e acadêmica, a romântica em muito delas depende em termos de técnica e tomou de empréstimo muitos de seus modelos formais e ocasionalmente seus temas, sendo por vezes uma tarefa inglória definir fronteiras de estilo, ambos coexistindo durante um bom tempo. Como distinção genérica, os românticos dão maior ênfase à cor, seu desenho é menos exato e linear, privilegiando a mancha e a pincelada expressiva na construção da forma, suas composições são mais movimentadas e sua luz tem contrastes mais poderosos. A paisagem amiúde está convulsionada por tempestades ou o mar agitado, com efeitos impactantes de atmosfera e iluminação, realçando a sensação de grandioso na vista de altas montanhas, vales profundos e o horizonte infinito, temas centrais na arte de Bierstadt, Friedrich e outros.10 11
Mas a violência e majestade da natureza, o sofrimento do homem, o arroubo místico, não foram as únicas linhas de trabalho românticas, e imaginar que o Romantismo é feito apenas de drama é privá-lo de boa parte de seu interesse e força; visões introspectivas, mais líricas e contemplativas, tintas de um otimismo claro e conciliador, também são elementos típicos e essenciais da escola, e entre esses dois extremos se formam sínteses as mais diversas. Arquiteturas classicistas podem ser coloridas com extravagância e envoltas em efeitos de atmosfera impensáveis para David, por exemplo, que foi o protótipo do classicismo em seu estado mais puro; um close-up enternecido sobre a vida do camponês esfarrapado pode revelar um aspecto realista e quase científico de observação do natural, e imagens do oriente, uma temática tão tipicamente romântica, podem ser tratadas com naturalismo e objetividade.12
Muitos dos pintores românticos foram grandes viajantes, e buscaram inspiração em países exóticos e pouco conhecidos pelo ocidental. Alguns chegaram a explorar os trópicos e o Ártico, ou penetraram em regiões inóspitas de seus países, divulgando suas belezas naturais e contribuindo para o desbravamento e colonização de vastas áreas virgens, como foi o caso típico dos românticos norteamericanos. Outros, incapazes de se contentar com seu cotidiano, localizaram sua obra em tempos antigos, idealizando o passado e reconstruindo plasticamente uma história e tradições das quais não havia registro visível e dando substrato para a construção ou consolidação de um senso de identidade nacional, mesmo que se hoje seja óbvio que a imagem apresentada frequentemente não correspondia aos fatos revelados pelas pesquisas científicas posteriores.3

 

Escolas nacionais

Inglaterra


O Romantismo inglês nasceu por volta de 1780 na obra de pintores como James Barry, John Hamilton Mortimer, John Brown, George Romney e Henry Fuseli, insatisfeitos com o Academismo reinante. Buscaram, influenciados peloManeirismo italiano, na paisagem e em temas literários e imaginários a inspiração para seu gosto eclético e inclinado ao heróico e o patético. O poeta e pintor William Blake foi influenciado por este grupo, evoluindo para a representação de uma cosmologia mística e simbólica que continuava a tradição das iluminuras medievais, e crendo que somente o gênio poético seria capaz de perceber o infinito até mesmo em uma folha de grama. Blake foi uma referência para as paisagens sonhadoras e intensas de Samuel Palmer e Edward Calvert, que não obstante não viam oposição entre o irracional e o empírico, e estimularam uma pesquisa dos fenômenos naturais.3
John Varley no início do século XIX recomendava a seus discípulos que se baseassem na natureza para tudo, mas dois dos maiores nomes do Romantismo inglês, John Constable e William Turner, foram muito além. Mesmo sendo admiradores do classicismo, preferiam uma interpretação altamente personalista da natureza, buscando efeitos inusitados de atmosfera e luz. Quando Constable expôs em Paris no Salão de 1824 seus trabalhos foram considerados "a própria natureza". Quanto a Turner, suas pesquisas sobre efeitos atmosféricos e luminosos o levaram a se tornar um dos precursores do Abstracionismo. Outros paisagistas importantes foram Francis Danby e John Martin, capturando os aspectos mais dramáticos do mundo natural.1 3
O interesse pela natureza foi direcionado por outros para o retrato de animais, um gênero ainda quase inexplorado e que teve bons sucessos com Edwin Landseer e George Stubbs. Por outro lado, considerando esgotado o filão da paisagem européia, artistas como William Hodges, Richard Parkes Bonington e Samuel Prout viajaram extensamente em busca do pitoresco e do exótico, chegando à Austrália. No campo do retrato se desenvolve uma preocupação em revelar o mundo interior e a psicologia do sujeito. Retratistas importantes foram Thomas Lawrence e Richard Payne Knight, enquanto que a pintura histórica de caráter medievalista foi praticada por Richard Parkes Bonington.
A vida interiorana foi retratada por David Wilkie de forma despretensiosa, exemplo que foi seguido por William Mulready com um tom mais idealista. A burguesia vitoriana foi um grande mercado para a pintura de gênero, narrativa e pitoresca, mostrando as cenas do cotidiano com uma atenção simpática e observação minuciosa. Os temas podiam passar das vistas panorâmicas, de William Powell Frith, às cenas líricas e intimistas de Augustus Egg, ou girar em torno das dificuldades das classes menos favorecidas, como em Samuel Luke Fildes, mesclando o sentimentalismo do Romantismo tardio com uma descrição objetiva influenciada pelo Realismo.
No final do século XIX o Romantismo adquire uma feição peculiar na Escola Pré-Rafaelita, que embora aproveitando recursos do Realismo sua base conceitual era toda romântica e idealista, desejando recuperar uma alegada espiritualidade e pureza que existiria na pintura renascentista anterior a Rafael. Reviveram um espírito corporativo que remetia às guildas medievais, sua produção é marcada por uma técnica de grande refinamento e intenso colorido, em imagens de extraordinária nitidez. Centravam seus temas em cenas pastorais, amorosas, lendas medievais ou folclóricas, e até na tradição clássica, muitas vezes com propósitos moralizantes. Também deram grande impulso à retomada da pintura religiosa na Inglaterra. A escola perduraria ativa até o início do século XX e seus integrantes foram muitos, mas citemos Ford Madox Brown, Edward Burne-Jones, Frederic Leighton,Edward Robert Hughes, William Holman Hunt e John Everett Millais


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