sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

RIDÍCULA É A “PRESIDENTA”



Charge de Roque Sponholz e Texto de Giulio Sanmartini
O humor da presidente Dilma Rousseff, que flutua entre o sofrível e o péssimo, sendo cada vez mais raro o bom, dessa vez (27/12) exacerbou-se de forma jamais vista d’antes.
O assunto foram as constantes interrupções no fornecimento de energia elétrica. Ela admitiu novos riscos para que estas continuem a acontecer, mas rejeitou o termo “apagão” e afirmou que os cortes de luz são provocados, na maioria das vezes, por falha humana e afirmou que o maior problema é a demora no restabelecimento da energia:ridiicula ”Quando falarem para vocês que caiu um raio, vocês gargalhem”, disse Dilma aos repórteres. “Raio cai todo dia nesse País, a toda hora. Raio não pode desligar sistema. Se desligou, é falha humana. Não é sério dizer que a culpa é do raio. A nossa briga é para impedir que, quando o raio cai, o sistema pare”.
Todavia o que a irritou de verdade, foi o fato de considerar-se a possibilidade de um racionamento
 ”Acho ridículo dizer que o Brasil corre risco de racionamento.”
Se há alguém ridículo em mais essa história da incompetência governamental, este alguém tem nome: Dilma Rousseff.
Como ex titular da pasta das Minas e Energia e presidente da República ela não pode desconhecer, que o fato dos níveis estarem cada vez mais baixos nos reservatórios das usinas hidrelétricas, estão levando as indústrias a já falar em reduzir o consumo, adotando um “racionamento branco”. A Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), que reúne as principais indústrias intensivas em energia, afirmou em nota que as empresas que compram energia no mercado livre poderiam reduzir o seu consumo neste momento.
A Abrace considerou preocupante o fato de que, com a redução do nível dos reservatórios, os preços da energia no mercado livre dispararam nos últimos dias. Segundo dados da Câmara de Compensação de Energia Elétrica (CCEE), o preço do megawatt/hora (MWh) atingiu o maior patamar dos últimos cinco anos: R$ 554,82. Esse preço representa um aumento de 4.194% em relação aos R$ 12,92 registrados em janeiro do ano passado. O temor de um possível racionamento fez com que os papéis das empresas do setor elétrico caíssem quase 5% ontem na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).
A lambança está montada.

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