14/12/2012
Magu
Sacrebleu! Juro que tinha esquecido esta. Mas dizem que, quando “a gente” vai ficando velho, a memória das coisas antigas vai assomando. Quando fiz a faculdade de direito, católica, de Santos, tradicional, os alunos de 5º ano faziam estágio, em diversos lugares. Foros trabalhistas, civis, criminais, júris e delegacia. Uma semana em cada. Eu estava num plantão noturno, numa sexta-feira, na delegacia central, quando uma RP (rádio-patrulha, ainda era desse tempo) trouxe uma mulher, até bonita, realtivamente jovem, numa fantasia esquisita, que foi apanhada quando sovava o marido com um chicote. Os vizinhos tinham ouvido os gritos. Aí a mulher contou sua história. Conversando com duas amigas da época de colégio, uma estava noiva e a outra já era amante de um empresário da cidade. Elas tinham feito uma experiência: Seduzirem seus homens usando capa, corpete de couro, máscara nos olhos, botas de salto alto e depois relatarem o ocorrido. A noiva contou a ela que, quando o namorado a viu vestida assim, olhou-a intensamente, disse que ela era a mulher da vida dele, e fizeram amor apaixonadamente, várias vezes. A amante contou que foi no escritório, depois do expediente, trocou-se no vestiário e, quando entrou na sala do amante e abriu a capa, foi uma esbórnia. Fizeram amor no sofá, na mesa da sala, no tapete, com a bunda na janela e até de pé. Então, ela resolveu experimentar. Mandou as crianças para a casa da mãe, deu folga para a empregada, fez depilação completa, as unhas, escova nos cabelos, passou creme no corpo inteiro, botou perfume nos lugares estratégicos e caprichou na indumentária. Corpete de couro, bota de salto 15, uma calcinha de Lycra preta com lacinho de cetim rosa, máscara nos olhos e um batom vermelho que ainda não tinha usado. Até arranjou um rebenque. Ainda apagou todas as luzes e acendeu velas iluminando tudo. O marido chegou do trabalho, olhou-a de alto a baixo e disse:
– E aí, Batman, o que temos para jantar?
Sacrebleu! Juro que tinha esquecido esta. Mas dizem que, quando “a gente” vai ficando velho, a memória das coisas antigas vai assomando. Quando fiz a faculdade de direito, católica, de Santos, tradicional, os alunos de 5º ano faziam estágio, em diversos lugares. Foros trabalhistas, civis, criminais, júris e delegacia. Uma semana em cada. Eu estava num plantão noturno, numa sexta-feira, na delegacia central, quando uma RP (rádio-patrulha, ainda era desse tempo) trouxe uma mulher, até bonita, realtivamente jovem, numa fantasia esquisita, que foi apanhada quando sovava o marido com um chicote. Os vizinhos tinham ouvido os gritos. Aí a mulher contou sua história. Conversando com duas amigas da época de colégio, uma estava noiva e a outra já era amante de um empresário da cidade. Elas tinham feito uma experiência: Seduzirem seus homens usando capa, corpete de couro, máscara nos olhos, botas de salto alto e depois relatarem o ocorrido. A noiva contou a ela que, quando o namorado a viu vestida assim, olhou-a intensamente, disse que ela era a mulher da vida dele, e fizeram amor apaixonadamente, várias vezes. A amante contou que foi no escritório, depois do expediente, trocou-se no vestiário e, quando entrou na sala do amante e abriu a capa, foi uma esbórnia. Fizeram amor no sofá, na mesa da sala, no tapete, com a bunda na janela e até de pé. Então, ela resolveu experimentar. Mandou as crianças para a casa da mãe, deu folga para a empregada, fez depilação completa, as unhas, escova nos cabelos, passou creme no corpo inteiro, botou perfume nos lugares estratégicos e caprichou na indumentária. Corpete de couro, bota de salto 15, uma calcinha de Lycra preta com lacinho de cetim rosa, máscara nos olhos e um batom vermelho que ainda não tinha usado. Até arranjou um rebenque. Ainda apagou todas as luzes e acendeu velas iluminando tudo. O marido chegou do trabalho, olhou-a de alto a baixo e disse:
– E aí, Batman, o que temos para jantar?
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