sábado, 10 de novembro de 2012

Os devotos da seita que engole todos os judas resolveram discriminar o PCC



Depois de enumerar recentes alianças celebradas pela seita lulopetista, o post de 6 de novembro resumiu na última linha a constatação tão pouco surpreendente quanto uma frase sem pé nem cabeça num discurso de Dilma Rousseff: Para o homem dos postes, vale qualquer parceiro. Até o PCC.
Isso não!, reagiram os milicianos do PT que, homiziados na esgotosfera, patrulham a internet 24 horas por dia. Isso é demais!, indignou-se o rebanho que endossa com balidos submissos as mais repulsivas parcerias celebradas pelo Grande Pastor. O próprio Lula, em outubro de 2009, fez o resumo da Ópera dos Vigaristas: “Se Jesus Cristo viesse pra cá e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão”, ensinou o mestre. Por que os devotos cismaram com o PCC?
O PT abriga, protege e louva corruptos ativos e passivos, quadrilheiros juramentados, lavadores de dinheiro, peculatários, comerciantes de divisas, falsários, fabricantes de dossiês criminosos, estupradores de sigilo bancário e fiscal, trombadinhas, punguistas, gestores fraudulentos, estelionatários, assaltantes de cofres públicos e dezenas de outras subespécies delinquentes. O elenco é mais que suficiente para um filme épico sobre a história universal da infâmia. Mas o chefe supremo acha pouco.
Tanto acha que decidiu vincular o PT ao que há de pior além das fronteiras do partido. Para governar sem sobressaltos, virou amigo de infância de José Sarney, Fernando Collor, Paulo Maluf, Renan Calheiros, Jader Barbalho, Romero Jucá, Severino Cavalcanti, Edison Lobão e outros casos de polícia. Para ampliar a base alugada, fechou negócio com meliantes do PCdoB, do PDT, do PR, do PP e outras siglas permanentemente à venda ─ sem contar o PMDB, qualificado por Ciro Gomes de “ajuntamento de assaltantes”.
Caprichando na pose de celebridade internacional, Lula ajoelhou-se no altar que junta liberticidas e tiranos psicopatas de distintos sotaques ─ gente como Muamar Kadafi, Mahmoud Ahmadinejad, Hugo Chávez, Hosni Mubarak ou os narcoterroristas colombianos das Farc . No coração do homem que se nomeou consultor de Deus, existe espaço para todos os judas. Se sempre foi assim, por que discriminar os companheiros do PCC?
Preconceito é isso aí, poderia queixar-se Marcos Camacho, o Marcola, chefão da sigla que controla os presídios paulistas. O PCC, é verdade, age em campos ainda não explorados pelo PT.  Mas não há em seu quadro de associados os assaltantes de cofres públicos que sobram na seita lulopetista. E nenhum dos parceiros de Marcola é procurado pela Interpol.

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