Gelio Fregapani
Entre os problemas que temos avulta o enfraquecimento do Fator Moral. Estamos caminhando para uma sociedade de perdedores, de maricas, de frangos, em suma, de pequenos indivíduos medíocres. O acovardamento do nosso povo vem de sucessivos governos. Talvez o acovardamento tenha começado sutilmente com a obrigatoriedade de medidas de segurança; seguiu-se medidas cada vez mais acovardadoras como o “não resista ao assalto”, “não olhe para o ladrão” e “ leve algum dinheiro para que ele não se aborreça”.
Primeiro, maus governos nos desarmaram moralmente quebrando a nossa disposição de resistir à ameaças. A seguir desarmaram as pessoas (de bem) retirando-l hes os meios de defesa. Destruíram também as Forças Armadas, deixando o nosso País tão inerme face aos possíveis predadores, como os pais de família já estão face aos ladrões e estupradores.
Ainda que o nosso povo tenha se declarado contrário ao desarmamento, os políticos irresponsáveis, certamente a soldo de países estrangeiros insistem em desarmar a todos (menos aos bandidos) e usarão até a Copa do Mundo para sua nefasta propaganda.
Assim, o nosso País, tal como uma frondosa árvore, cujas fibras do tronco perderam a firmeza, fatalmente desabará na primeira tormenta arrastando sua copa cheia de parasitas, que não satisfeitas em lhe sugar a seiva, enfraqueceram também seus tecidos.
A verdade é que embarcamos numa campanha desmoralizante de rebanho. É espantoso ver como andamos rapidamente para o matadouro da História e caminhamos resignadamente para a nossa morte, em silêncio.
Com o povo acovardado, pouco adiantará se a Presidente tem ou não tem coragem pessoal.
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