domingo, 25 de novembro de 2012

Apartamento lisboeta ostenta só o essencial


Minimalismo e ícones do design definem tudo

24/11/2012 | POR REDAÇÃO; FOTOS JOÃO MORGADO
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  (Foto: Reprodução)
Viver entre poucas coisas, para os apaixonados por casa, é uma verdadeira arte. Discernir, entre todas as opções, aquilo que é realmente essencial, não é tarefa para qualquer um. Mas foi a missão empreendida pelo arquiteto português Marco Arraiolos neste espaçoso apartamento do início do século 20, localizado no bairro histórico da Estrela, em Lisboa. Um imóvel inteiramente minimalista, e com bons toques de design.

Itens originais foram mantidos, como as molduras no gesso, as esquadrias e os gabinetes dispostos sequencialmente ao longo de um corredor, que ainda recebem vasta luz natural vinda do pátio. Luz, aliás, não falta aqui. Novas aberturas e vãos também foram criados, para permitir um diálogo entre os espaços sem grandes quebradeiras e um alinhamento longitudinal ao longo de toda a morada.
Apesar da "pouca" decoração, Arraiolos alterou bastante a estrutura do apartamento, reorganizando cômodos e mudando o uso inicialmente proposto para cada um, além da relação entre os espaços. Tudo para adaptar a casa às necessidades atuais sem intervir em elementos arquitetônicos originais. Para tanto, portas foram retiradas para dar lugar a vãos de passagens ou a portas sanfonadas, capazes de integrar ou separar ambientes sem desperdiçar espaço.
Em matéria de mobiliário, o apartamento recebeu ícones do design, como as caderias com pés de madeira do casal Ray e Charles Eames, quatro Bertoias com almofadas pretas na sala de jantar – ótimas ao redor da mesa de madeira escura -, mesas de madeira ou com tampo de vidro, e uma clássica luminária Arco, original de Achille Castiglioni. Para quê mais?
  (Foto: Reprodução)

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Via Domus

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