domingo, 23 de setembro de 2012

Ministério Público pede bloqueio de bens de Lula


Correio da Manha - Diário Português de maior circulação


O Ministério Público Federal (MPF) de Brasília pediu à justiça o bloqueio dos bens do ex-presidente Lula da Silva, a quem acusa de improbidade administrativa por ter usado verba pública com claro intento de promoção pessoal.


Ministério Público Federal de Brasília pediu à justiça o bloqueio dos bens do ex-presidente Lula da Silva, a quem acusa de improbidade administrativa por ter usado verba pública com claro intento de promoção pessoal

Por uso de dinheiro público para promoção pessoal

Por:Domingos Grilo Serrinha, Correspondente no Brasil

O bloqueio de bens tem como finalidade garantir a devolução aos cofres públicos de quatro milhões de euros que Lula, segundo o MPF, usou indevidamente.
A acção interposta pelo MPF refere-se ao gasto desses quatro milhões de euros com a impressão e o envio pelo correio de mais de dez milhões de cartas enviadas pela Segurança Social a reformados entre Outubro e Dezembro de 2004, segundo ano do primeiro mandato de Lula.
A missiva avisava os reformados que um convénio estabelecido entre a Segurança Social e o até então desconhecido Banco BMG lhes permitia a partir de então pedirem empréstimos a juros baixos e sem qualquer burocracia àquela instituição bancária, com o desconto das parcelas sendo feito directamente nas reformas.
 Até aí não haveria problema, não fossem dois detalhes, que chamaram a atenção dos promotores. O BMG, único banco privado a ser autorizado na altura a realizar esse tipo de empréstimo, conseguiu a autorização em menos de duas semanas, quando o normal seriam vários meses, e as cartas, simples correspondência informativa, eram assinadas por ninguém menos que o próprio presidente da República, algo nada comum para esse tipo de aviso.
Para o Ministério Público, não há dúvida de que Lula e o então ministro da Segurança Social, Amir Lando, que também assinou as cartas e é igualmente acusado na acção, usaram a correspondência para obterem promoção pessoal e lucro político e que a acção do presidente da República favoreceu a extrema rapidez com que o BMG conseguiu autorização para operar o negócio, desrespeitando as normas do mercado. A 13.ª Vara Federal, em Brasília, a quem a acção foi distribuída, ainda não se pronunciou sobre o pedido do MPF.

3 comentários:

  1. Então a "aCção" refere-se ao delírio de ter o presidente assinado "mais de DEZ MILHÕES" de missivas?! Esperemos o pronunciamento da Justiça, nestes tempos em que vereditos estão por serem propalados tendo exclusivamente o verossímil por fundamento (AP 470), é até possível que tal denúncia seja liminarmente acolhida para para instrução e eventual julgamento, depende de como as firmas de comunicação venham a alardear o desvario.

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  2. A dignidade e a honra de L ula/Dilma estão se esvaindo pelo esgoto que escorre pelo STF. O resto é desespero!

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  3. numero do processo é 0007807-8.2011.4.01.3400 Classe 65ª - Ação Civil Publica - Vara 13ª Vara Federal - Juiz: Paulo Cesar Lopes Data de Autuação: 31/01/2011 Assunto da Petição: 1030801 - Dano ao Érario - Improbidade Administrativa - Atos - Obs: Assegurar o Ressarcimento dos danos causados ao érario no mantante de R$9.526.070,64.
    http://www.pgr.mpf.gov.br/
    Não trata-se de palhaçada o assunto é muito sério e tem como objetivo tomar desse LADRÃO o que ele nos roubou e isso!

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