domingo, 25 de novembro de 2012

IMPOSTÔMETRO


Magu
A revista Época, desta semana, nos traz, em sua página inicial, Opinião, uma foto do impostômetro (foto) . Para os leitores que não o conhecem, trata-se de um outdoor eletrônico, existente na sede da Associação Comercial de São Paulo, que vai registrando, on line, cada centavo que entra nos cofres do Tesouro da União, do dinheiro dos absurdos impostos pagos pelos infelizes cordeiros brasileiros. É realmente um país hostil para o empreendedor. O corte de impostos nunca foi um tema capaz de seduzir o tolo eleitor brasileiro, cujo pensamento não consegue ultrapassar o limite do cós de suas calças. Não deveria ser assim. Vivemos uma perversa combinação de leis trabalhistas anacrônicas, carga tributária escorchante e uma burocracia infernal que dificulta a vida de qualquer um que queira empreender e gerar riqueza no país. Na semana passada, o impostômetro – placar da Associação Comercial de São Paulo que mede a arrecadação total do país – quebrou um novo recorde, ao ultrapassar os R$ 1 TRILHÃO e duzentos bihões de reais. Tem idéia de qual é o volume desse dinheiro? Trabalhamos não sei quantos meses apenas para sustentar o desgoverno.
Entre os 30 países com maior carga tributária, o Brasil tem o pior desempenho em serviços para a população. E não é só isso. Para cada salário pago a um funcionário, é preciso pagar outro em impostos ao governo. Isso gera desemprego e prejudica a competitividade da nossa economia. Será impossível sair do atoleiro, quanto mais manter um papel de destaque no cenário global se o Brasil não conseguir se tornar mais hospitaleiro para o empreendedor. Estamos sendo muito espertos. Seguindo o caminho de Portugal, Espanha e Grécia. Infelizmente o link para esta matéria ainda não está disponível na internet.
Mas o que eu queria dizer era sobre a lei aprovada no último dia 13, sobre discriminar o valor dos impostos na nota fiscal de compras. Depende apenas de sanção da nossa senhora dona “presidenta’ para entrar em vigor. Quem sabe agora os tolos comecem a pedir a nota para saber que pagamos 9 tributos sobre qualquer coisa que compramos: ICMS, IPI, IOF, IR, CSLL, PIS/PASEP, COFINS E CIDE (as identificações das siglas estão no link), uma carga tributária em torno de 36%. O detalhe é que os calhordas líderes dos partidos que apoiam o governo não queriam sua aprovação e tentaram uma manobra para devolver o projeto ao senado. Felizmente não deu certo. Se o povo besta prestar atenção nisso, eu espero logo termos um movimento social (para não escrever outra coisa) não só para derrubar o governo, como nos livrar de todos esses parlamentares picaretas que só pensam no próprio bolso. Se fosse o caso de escrever uma apologia ao crime, coisa que não é a intenção, eu gostaria de incinerar todos eles, acendendo eu mesmo o Zippo para iniciar a pira fúnebre. Ou estar no comando de fogo como o operador daquele tanque de guerra filmado em Moscou, atirando obuses no prédio do Congresso, com os congressistas dentro, alguns anos atrás, coisa que me deu até um orgasmo intelectual.
Para não encompridar demais o texto, vou remetê-los à segunda parte do meu artigo pelo link: Nota fiscal deve mostrar impostos embutidos

Nenhum comentário:

Postar um comentário