27/08/2012 DEIXE UM COMENTÁRIO
Anhangüera
Recentemente disciplinas como pontes e grandes estruturas, drenagem rodoviária, portos, geometria descritiva 2 e 3 (antiga GD do primeiro ano das escola de Engenharia) foram retiradas ou tornadas optativas (eletivas, conforme a faculdade) nas universidades. Sem “grandes estruturas” no currículo, os novos engenheiros não serão muito mais que os antigos técnicos do CTU. Projetar sem o treinamento da GD? Fazer estradas sem conhecer – e conhecer bem – Drenagem? Desculpe, mas não tenho outra expressão: Poooootaquiupariuderoda! O CREA está precisando intitucionalizar uma prova como a da OAB – só teria o título de engenheiro quem passar. Como verão abaixo, se os CRM não endurecerem, os cotistas da medicina irão matar gente de montão.
Recentemente disciplinas como pontes e grandes estruturas, drenagem rodoviária, portos, geometria descritiva 2 e 3 (antiga GD do primeiro ano das escola de Engenharia) foram retiradas ou tornadas optativas (eletivas, conforme a faculdade) nas universidades. Sem “grandes estruturas” no currículo, os novos engenheiros não serão muito mais que os antigos técnicos do CTU. Projetar sem o treinamento da GD? Fazer estradas sem conhecer – e conhecer bem – Drenagem? Desculpe, mas não tenho outra expressão: Poooootaquiupariuderoda! O CREA está precisando intitucionalizar uma prova como a da OAB – só teria o título de engenheiro quem passar. Como verão abaixo, se os CRM não endurecerem, os cotistas da medicina irão matar gente de montão.
Dizem também os fardados que já estão imitando o som dos tiros nos treinamentos do exercito, por falta de munição. (Tão brincando de mocinho e bandido). E falta grana para a comida, por isso os recos só fazem meio turno no sábado – para almoçarem em casa. A petralhada tá fazendo a gente ter saudades da ditadura…
Médicos reprovados – Os resultados do projeto-piloto criado pelos Ministérios da Saúde e da Educação para validar diplomas de médicos formados no exterior confirmaram os temores das associações médicas brasileiras. Dos 628 profissionais que se inscreveram para os exames de proficiência e habilitação, 626 foram reprovados e apenas 2conseguiram autorização para clinicar. A maioria dos candidatos se formou em faculdades argentinas, bolivianas e, principalmente, cubanas. As escolas bolivianas e argentinas de medicina são particulares e os brasileiros que as procuram geralmente não conseguiram ser aprovados nos disputados vestibulares das universidades federais do País. As faculdades cubanas, a mais conhecida é a Escola Latino-Americana de Medicina (Elam) de Havana, são estatais e seus alunos são escolhidos não por mérito, mas por afinidade ideológica. Os brasileiros que nelas estudam não se submeteram a um processo seletivo, tendo sido indicados por movimentos sociais, organizações não governamentais e partidos políticos. Dos 160 brasileiros que obtiveram diploma numa faculdade cubana de medicina, entre 1999 e 2007, 26 foram indicados pelo Movimento dos Sem-Terra (MST).
Médicos reprovados – Os resultados do projeto-piloto criado pelos Ministérios da Saúde e da Educação para validar diplomas de médicos formados no exterior confirmaram os temores das associações médicas brasileiras. Dos 628 profissionais que se inscreveram para os exames de proficiência e habilitação, 626 foram reprovados e apenas 2conseguiram autorização para clinicar. A maioria dos candidatos se formou em faculdades argentinas, bolivianas e, principalmente, cubanas. As escolas bolivianas e argentinas de medicina são particulares e os brasileiros que as procuram geralmente não conseguiram ser aprovados nos disputados vestibulares das universidades federais do País. As faculdades cubanas, a mais conhecida é a Escola Latino-Americana de Medicina (Elam) de Havana, são estatais e seus alunos são escolhidos não por mérito, mas por afinidade ideológica. Os brasileiros que nelas estudam não se submeteram a um processo seletivo, tendo sido indicados por movimentos sociais, organizações não governamentais e partidos políticos. Dos 160 brasileiros que obtiveram diploma numa faculdade cubana de medicina, entre 1999 e 2007, 26 foram indicados pelo Movimento dos Sem-Terra (MST).
Desde que o PT, o PC do B e o MST passaram a pressionar o governo Lula para facilitar o reconhecimento de diplomas cubanos, o Conselho Federal de Medicina e a Associação Médica Brasileira têm denunciado a má qualidade da maioria das faculdades de medicina da América Latina, alertando que os médicos por elas diplomados não teriam condições de exercer a medicina no País. As entidades médicas brasileiras também lembram que, dos 298 brasileiros que se formaram na Elam, entre 2005 e 2009, só 25 conseguiram reconhecer o diploma no Brasil e regularizar sua situação profissional. Por isso, o PT, o PC do B e o MST optaram por defender o reconhecimento automático do diploma, sem precisar passar por exames de habilitação profissional – o que foi vetado pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Médica Brasileira. Para as duas entidades, as faculdades de medicina de Cuba, da Bolívia e do interior da Argentina teriam currículos ultrapassados, estariam tecnologicamente defasadas e não contariam com professores qualificados. Em resposta, o PT, o PC do B e o MST recorreram a argumentos ideológicos, alegando que o modelo cubano de ensino médico valorizaria a medicina preventiva, voltada mais para a prevenção de doenças entre a população de baixa renda do que para a medicina curativa. No marketing político cubano, os médicos “curativos” teriam interesse apenas em atender a população dos grandes centros urbanos, não se preocupando com a saúde das chamadas “classes populares”. Entre 2006 e 2007, a Comissão de Relações Exteriores da Câmara chegou a aprovar um projeto preparado pelas chancelarias do Brasil e de Cuba, permitindo a equivalência automática dos diplomas de medicina expedidos nos dois países, mas os líderes governistas não o levaram a plenário, temendo uma derrota. No ano seguinte, depois de uma viagem a Havana, o ex-presidente Lula pediu uma “solução” para o caso para os Ministérios da Educação e da Saúde. E, em 2009, governo e entidades médicas negociaram o projeto-piloto que foi testado em 2010. Ele prevê uma prova de validação uniforme, preparada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do MEC, e aplicada por todas as universidades. Por causa do desempenho desastroso dos médicos formados no exterior, o governo – mais uma vez cedendo a pressões políticas e partidárias – pretende modificar a prova de validação, sob o pretexto de “promover ajustes”. As entidades médicas já perceberam a manobra e afirmam que não faz sentido reduzir o rigor dos exames de proficiência e habilitação. Custa crer que setores do MEC continuem insistindo em pôr a ideologia na frente da competência profissional, quando estão em jogo a saúde e a vida de pessoas.
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