26/08/2012
Walter Marquart
Continuamos cultivando o criminoso perdularismo de Juscelino Kubitschek, arauto das rodovias e vias aéreas, para espanto de todo mundo; até ordenou que as ferrovias fossem extintas. A falta de visão provocou o desarranjo, na economia e nas prioridades. Na realidade foi um grande construtor do custo Brasil. Não pensou no povo brasileiro, mas foi se preocupar com os magnatas do petróleo, empreiteiras e fabricantes do poluidor automóvel.
Os perdulários que o substituíram continuaram preocupados e atendendo as caríssimas sugestões dos “honestos” empreiteiros de obras, sabido que a corrupção passou a viajar de avião. 10%? Que miséria! Só o partido exige 20%. Vamos estabelecer um ágio de 50%; ta? Depois falaremos dos reajustes…
Não tivéssemos acompanhado a filosofia JK e a falta de visão dos que o substituíram, estaríamos desfrutando de cidades humanizadas, sem problemas de mobilidade, limpas, ordenadas e governáveis. O bang-bang das drogas e a poluição falaram mais alto e Brasília lhes deu incentivos.
Tivéssemos mantido os caminhos de ferro e as nossas indústrias de material ferroviário, os metrôs teriam sido implantados nas grandes cidades; o metro foi uma das prioridades perdidas; o bom senso teria imperado e a comodidade garantida; OS GOVERNANTES APLAUDIDOS. Marginal seria tão somente o adjetivo depreciativo.
Sofremos porque a lição não é explicada e somos idiotizados pela propaganda oficial. O transporte mais caro é o rodoviário, especialmente no Brasil esburacado, o asfalto casca de cebola e o aéreo tem suas despesas repartidas até com os pobres, que participam como contribuintes, na construção de luxuosos e emperrados aeroportos. Os perdulários continuam no poder, agora falando em construir o Trem Bala, e reforma dos aeroportos. Quando a linha férrea estiver pronta, todos serão convidados para a viagem inaugural do novíssimo trem “Maria Mole”.
Muitos aeroportos para prestigiar Brasília, cidade de costumes malditos pelo seu luxo, atos, palavras e roubos. Muitos aeroportos para transportar empreiteiros e lobistas para Brasília e lá se deliciarem com o poder.
O mandatário da nação não poderia, jamais, focar suas ações ditadas pelas corporações: industriais, comerciais, sindicais ou partidárias e muito menos pela Febraban e os que combatem a volta do trem. Temos que abandonar o destruidor automóvel e o seu padrasto, o caminhão e a emperrada madrinha, o onibus. Chega de pobre financiar as geringonças e a Brasília dos ricos, encastelados no Executivo, Legislativo, Judiciário e MP. .
Raciocine: onde está o enorme patrimônio das antigas ferrovias, seu riquíssimo leito, suas belas e artísticas estações? Os produtos estriam chegando aos portos com custos baixíssimos.
O nosso atual “trem bala” (ônibus) roda a 20 km por hora, isto quando o engarrafamento não atinge a mais de 100 km, o que acontece com qualquer chuva em São Paulo. Até este momento o povo brasileiro é perdedor. Brasília, desgraçadamente engole tudo.
Ah! Avisem a Polícia Federal, Funcionários do Itamarati, Professores das Universidades Federais e professores em geral e também a CUT que não tardará o dia em que as greves provarão que Vocês não fazem falta nenhuma. Surgirão, não tenham dúvida, muitos discípulos da “Khan Academy”. É só regulamentar e teremos os cursos que necessitarmos e todos baseados na tecnologia que está à disposição. O diplomando será obrigado, para obtenção do diploma, a comprovar o seu saber, junto à banca examinadora do diploma perseguido. Resolvidos os problemas com as greves que envolvem a educação. As outras categorias, eliminadas ou despedidas, seriam substituídas por quadras de candidatos, ávidos pelo cargo e felizes com os trinta por cento do que é gasto hoje.
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