20:18, 23/07/2012 REDAÇÃO ÉPOCA MUNDO TAGS: ESPANHA, PLANOS DE AUSTERIDADE, SAÚDE
Os cortes de gastos na Espanha, como o plano aprovado na semana passada pelo Parlamento que levou dezenas de milhares de espanhóis às ruas para protestar, continuam enfrentando críticas. Nesta segunda-feira (23), organizações que trabalham com saúde questionaram o decreto de lei, que entra em vigor em setembro, que deixará imigrantes em situação irregular sem receber assistência de saúde.
Segundo o jornal espanhol El País, a maior preocupação é com o grupo de imigrantes que depende de remédios para o HIV. Mais de 2,7 mil estrangeiros ficarãos sem remédios a partir de setembro.
O Grupo de Estudos sobre Aids, da Sociedade Espanhola de Doenças Infecciosas, calcula que entre 2.700 e 4.600 pessoas serão afetadas pelas medidas. Segundo o grupo, as medidas significam, na prática, uma condenação à morte. |
Ainda segundo o grupo, o corte gera “prejuízo sanitário e econômico” para a sociedade espanhola. Isso porque interromper o tratamento dessas pessoas resultaria em mortes precoces, aumento das transmissões de HIV e de outras infecções na população em geral, como a tuberculose. “No médio e longo prazo, as medidas vão aumentar os gastos”, diz o grupo.
Bruno Calixto
Nenhum comentário:
Postar um comentário