15:13, 26/07/2012
REDAÇÃO ÉPOCA
BRASIL, MUNDO TAGS: BIG MAC, THE ECONOMIST
A revista britânica The Economist divulgou nesta quinta-feira (26) mais uma edição do seu índice Big Mac.
O índice Big Mac é uma forma bem humorada que a revista encontrou para comparar a valorização das moedas e a inflação em diferentes países. Ela usa o famoso hamburguer do McDonalds como ponto de referência. Como o lanche é praticamente igual em todos os países, sendo preparado da mesma forma e usando os mesmos ingredientes, em teoria o preço deveria ser o mesmo em todo o mundo. Diferentes taxas de inflação e de valorização da moeda, no entanto, fazem com que o Big Mac tenha preços diferentes em diferentes países.
Segundo a revista, o índice mostra que o real está um pouco mais caro do que o ideal.
Pegue por exemplo o rublo e o real, moedas da Rússia e Brasil, respectivamente. Nos valores de câmbio atuais um Big Mac, que custa US$ 4,33 nos Estados Unidos, custa apenas US$ 2,29 (75 rublos) na Rússia, enquanto que no Brasil é vendido por pouco menos que US$ 5 (10 reais). Ou seja, o dólar compra um monte de hambúrgueres na Rússia, indicando que o rublo está barato, enquanto o real está um pouco caro. |
O Big Mac é mais caro na Venezuela, Noruega e Suíça. Mas o cálculo também mostra quais são as moedas que estão excessivamente desvalorizadas. Assim como o rublo, as moedas asiáticas, como as de China, Indonesia e Hong Kong, estão pelo menos 40% mais baratas do que o ideal. Em Hong Kong, é possível comprar um Big Mac por apenas US$ 2,13.
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