sexta-feira, 27 de julho de 2012

Conta de luz: o que vai acontecer no curto prazo e após 2015


NA CBN


Eu conversei esta semana com pessoas do governo sobre como fazer para reduzir a conta de energia. Nos leilões, quando o governo compra energia de quem vai fornecer, custa R$ 100 o megawatt, mas chega a R$ 500 para o consumidor. No meio disso, há muito imposto, pagamento cruzado de subsídios e incentivos.
A conta de luz é toda cheia de penduricalhos, como uma árvore de Natal. O governo Fernando Henrique começou a reduzi-los em 2002, e o governo Lula deu prosseguimento. Mas acontece que tem um ponto muito pesado que é o ICMS - para os estados é fonte importante de receita. Mas a maior parte dos impostos é para o governo federal.
Em 2015, acaba o prazo das atuais geradoras de energia. O governo está pensando em renová-lo, querendo uma redução da tarifa. O custo de uma hidrelétrica é amortizado nos primeiros anos, depois é baixo.
O governo está pensando em renovar as concessões só se a atual empresa aceitar uma modicidade tarifária. O caminho será por aí para reduzir a tarifa depois de 2015; até lá, haverá uma revisão detalhada de tudo o que está pendurado na conta de luz e não deveria.
No curto prazo, o ministro de Energia, Edison Lobão, está falando em redução da tarifa de energia elétrica paga pelos consumidores de todo o país. Isso é importante para a indústria, aumenta a produtividade brasileira e melhora a vida do consumidor.

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