sábado, 7 de junho de 2014

Dói tudo - BLOG TOMA MAIS UMA


Falar disso ou daquilo podre nessa porcaria de governo não espanta mais ninguém. Não há nada, mas nada mesmo, que seja digno de um elogio ou de, pelo menos um “não fez mais que a obrigação”. Posto fatos pontuais aqui no blog muito mais por força de hábito do que para levantar um tema que estimule uma discussão.

Não há uma obra que não se atrase, que não se superfature ou que se entregue sem graves falhas. Não há uma atitude política que se possa dizer que o povo seja beneficiado. Não há um decreto presidencial que não escancare tendências bolivarianas, babaquice inventada por um palhaço semianalfabeto - morto, graças a Zeus -, vergonhosamente macaqueadas por idiotas maiores ainda, infelizmente brasileiros. Não há, no partido do governo, um só político que seja probo, a começar pelo seu capo, o Apedeuta.

Dói ter que ouvir e ler de um canalha como Gilberto Carvalho coisas do tipo: “As obras que não ficarem prontas para a Copa ficarão prontas em agosto, em setembro. E daí?”, ou “Eu diria que não há atraso, há na verdade uma antecipação de obras que as cidades não teriam.” Dói não poder responder à altura nas fuças dele. Dói não poder dizer pessoalmente que ele é um pústula. Dói a impossibilidade de lhe dar um tapa no pé do ouvido.

Por isso eu ia comentar aqui sobre a transposição das águas do Rio São Francisco, cujos custos iniciais foram estimados em 4,6 bilhões de reais, mas dobraram: 8,2 bilhões reais, e não vou mais.

Dói ler Frederico Meira, Coordenador Geral de Acompanhamento e Fiscalização de Obras do Ministério da Integração Nacional, dizer que a obra - que começou em 2007, foi prometida para 2010 e ficou para dezembro de 2015 - pode atrasar bem mais que isso.

Enfim, desisti de mais detalhes porque a transposição é só mais uma calamidade entre todas as que são evacuadas das entranhas de uma quadrilha que tem como objetivo único o poder enquanto houver dinheiro de brasileiros para roubar.

Dói tudo. Vou tomar um Dorflex.

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