09/11/2013
Todos os meses o governo alardeia que a taxa de desemprego no Brasil está na faixa de 6%. É algo de primeiro mundo e com a economia do País em forte expansão. Há conflito nessa informação que induz a população a acreditar que o povo brasileiro caminha para o pleno desenvolvimento e que, enfim, estamos navegando com rumo certo em direção a estabilidade social e econômica. O Brasil dos sonhos é uma realidade e apenas os pessimistas, contestadores sem causa, negam essa verdade crua e nua aos olhos de todos. Confesso que balançava para o otimismo todas as vezes que lia ou via o entusiasmo do Bonner em transmitir tal informação. Só havia um porém que me dava coceira nas orelhas: com um dos setores de peso da economia que é o industrial em forte queda de produção, como tudo isso era possível?
Há pouco o governo fez grande evento para festejar os dez anos do programa Bolsa Família, programa que tem como componentes vários outros. Estes criados por FHC e que foram agrupados por Lulla que lhe conferiu o nome acima com intuito único de afastar da memória do povão o belo projeto social que vem tomando forma desde o governo de Brasília, de Cristovão Buarque, com o Bolsa Escola em meados dos anos 90 e batizá-lo com seu. O interessante desse programa é que por ser um benefício social de distribuição de renda àqueles em condições de pobreza e miseráveis, o Bolsa Família, os beneficiários não são considerados como empregados segundo o IPEA e a SAE. Ora, se a finalidade básica é dar suporte aos que não possuem renda, estes não podem ter outra atividade empregatícia que de alguma forma gerem renda, portanto estão e são desempregados.
São 13,8 milhões de famílias que recebem a bolsa para melhores condições de vida. Caso façamos a conta básica de quatro pessoas por família, chegaremos a soma de 55 milhões e duzentas mil pessoas. Como a população ativa brasileira, aquela que pode exercer atividades produtivas, é estimada em 123 milhões, teremos com isso o resultado de, apenas considerando o grupo de beneficiários, 68 milhões de brasileiros em atividade no mercado de trabalho. Isto representa cerca de 56% de desempregados no Brasil. Me corrijam se estiver errado na minha forma de raciocínio. Mesmo que a conta não feche, não será tão significativo o resultado ante o índice de 5,5% de desempregados do governo federal. No dia da festa dos 10 anos do Programa Bolsa Família, o próprio criador alardeou, com sua garganta profunda, que mais de 50 milhões de brasileiros são dependentes do benefício.
Aí vem a coceira acima citada. Para o IBGE, temos apenas cerca de 5,5% de desempregados. A mágica é o seguinte: vale qualquer atividade mesmo as supostas, desde que tenha por um mínimo de dias algum ganho. Exemplo: um malabarista que fica nos sinais de trânsito para o IBGE é considerado empregado. O mesmo para serviços precários tais como bicos, vendedores de muambas etc. O site mundoescola.com dá uma série de outras atividades. Agora vejam que preciosidade. Para o IBGE, desempregado é aquele que procurou por um emprego nos 30 dias anteriores a pesquisa e não exerceu nenhum tipo de trabalho remunerado ou não nos últimos sete dias. Mais, mesmo o que por seis meses procurou por um emprego e não está empregado, desempregado também não o é. Você, leitor, entendeu?
Não bastasse, O IBGE e o DIEESE também não se entendem. Para o DIEESE, mais de 11% da população brasileira está desempregada enquanto para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, apenas 5,5% estão sem emprego. Seja lá o que realmente está valendo, algo está claro. Estão manipulando vergonhosamente, com fins eleitoreiros, toda uma credibilidade que a pesquisa deveria passar aos brasileiros. Ninguém sabe o que está certo, o que é confiável. Fico sem o IBGE, instrumento de serventia do governo, assim como faz a loca Cristina Kischner com a mesma política de manipulação de dados estatísticos para influenciar a opinião pública a seu favor, mas o tiro saiu pela culatra e os resultados das urnas mostraram que os argentinos tem seu governo em descrédito. Eu paro por aqui porque meu “tico” e “teco” estão em parafuso com tanto desencontro estatístico do Brasil sobre o falso emprego.
Há pouco o governo fez grande evento para festejar os dez anos do programa Bolsa Família, programa que tem como componentes vários outros. Estes criados por FHC e que foram agrupados por Lulla que lhe conferiu o nome acima com intuito único de afastar da memória do povão o belo projeto social que vem tomando forma desde o governo de Brasília, de Cristovão Buarque, com o Bolsa Escola em meados dos anos 90 e batizá-lo com seu. O interessante desse programa é que por ser um benefício social de distribuição de renda àqueles em condições de pobreza e miseráveis, o Bolsa Família, os beneficiários não são considerados como empregados segundo o IPEA e a SAE. Ora, se a finalidade básica é dar suporte aos que não possuem renda, estes não podem ter outra atividade empregatícia que de alguma forma gerem renda, portanto estão e são desempregados.
São 13,8 milhões de famílias que recebem a bolsa para melhores condições de vida. Caso façamos a conta básica de quatro pessoas por família, chegaremos a soma de 55 milhões e duzentas mil pessoas. Como a população ativa brasileira, aquela que pode exercer atividades produtivas, é estimada em 123 milhões, teremos com isso o resultado de, apenas considerando o grupo de beneficiários, 68 milhões de brasileiros em atividade no mercado de trabalho. Isto representa cerca de 56% de desempregados no Brasil. Me corrijam se estiver errado na minha forma de raciocínio. Mesmo que a conta não feche, não será tão significativo o resultado ante o índice de 5,5% de desempregados do governo federal. No dia da festa dos 10 anos do Programa Bolsa Família, o próprio criador alardeou, com sua garganta profunda, que mais de 50 milhões de brasileiros são dependentes do benefício.
Aí vem a coceira acima citada. Para o IBGE, temos apenas cerca de 5,5% de desempregados. A mágica é o seguinte: vale qualquer atividade mesmo as supostas, desde que tenha por um mínimo de dias algum ganho. Exemplo: um malabarista que fica nos sinais de trânsito para o IBGE é considerado empregado. O mesmo para serviços precários tais como bicos, vendedores de muambas etc. O site mundoescola.com dá uma série de outras atividades. Agora vejam que preciosidade. Para o IBGE, desempregado é aquele que procurou por um emprego nos 30 dias anteriores a pesquisa e não exerceu nenhum tipo de trabalho remunerado ou não nos últimos sete dias. Mais, mesmo o que por seis meses procurou por um emprego e não está empregado, desempregado também não o é. Você, leitor, entendeu?
Não bastasse, O IBGE e o DIEESE também não se entendem. Para o DIEESE, mais de 11% da população brasileira está desempregada enquanto para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, apenas 5,5% estão sem emprego. Seja lá o que realmente está valendo, algo está claro. Estão manipulando vergonhosamente, com fins eleitoreiros, toda uma credibilidade que a pesquisa deveria passar aos brasileiros. Ninguém sabe o que está certo, o que é confiável. Fico sem o IBGE, instrumento de serventia do governo, assim como faz a loca Cristina Kischner com a mesma política de manipulação de dados estatísticos para influenciar a opinião pública a seu favor, mas o tiro saiu pela culatra e os resultados das urnas mostraram que os argentinos tem seu governo em descrédito. Eu paro por aqui porque meu “tico” e “teco” estão em parafuso com tanto desencontro estatístico do Brasil sobre o falso emprego.
Jornalista e Adv. Rapphael Curvo
raphaelcurvo@hotmail.com
Adv. Ellen Maia Dezan Curvo
OAB/SP 275669
ellendezan@hotmail.com
www.xprospector.com.br
raphaelcurvo@hotmail.com
Adv. Ellen Maia Dezan Curvo
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