ANÁLISE
"A Escola de
Atenas" ("Scuola di Atenas" no original) é uma das mais famosas
pinturas do renascentista italiano Raffaello e representa a Academia
de Platão. Foi pintada entre 1509 e 1510 na "Stanza della Segnatura" sob
encomenda do Vaticano. A obra é um afresco em que aparecem ao centro
Platão e Aristóteles. Platão segura o Timeu e aponta para o
alto, sendo assim identificado com o ideal, o mundo
inteligível. Aristóteles segura a Ética e tem a mão na horizontal,
representando o terreste, o mundo sensível.
A imagem tem sido
muitas vezes vista como uma perfeita encarnação do espírito da Alta Renascença.
Em "A Escola de Atenas", Raffaello pintou os maiores estudiosos
antigos como se fossem amigos que discutiam e desenvolviam as formas de pensar
e de refletir a filosofia em si. Segundo o estudioso Fowler, o título do
afresco era "Causarum Cognitio" e que somente após o século XVII
passou a ser conhecido como "A Escola de Atenas".
Fonte:
pt.wikipedia.org/wiki/Escola_de_Atenas
"A Escola de Atenas" é um afresco de
Raffaello (1506-1510), de 5,00m x 7,00, no Palácio Apostólico, Vaticano
É uma alegoria complexa do
conhecimento filosófico profano. Mostra um grupo de filósofos de várias épocas
históricas ao redor de Aristóteles e Platão, ilustrando a continuidade
histórica do pensamento filosófico.
Pitágoras (6)
|
Averróis (5) e
Pitágoras (6)
|
9: Hipátia (Francesco Maria della
Rovere or Raphael's
mistress Margherita.) 10: Ésquines ou Xenofonte
Heraclitus com
o rosto de
Miguel Angelo
(13)
|
Platão (14) e
Aristóteles
(15)
|
Raffaello
Sanzio (R)
|
Euclides
(18)
|
Platão
com o rosto de
Leonardo da Vinci
(14)
|
Alta Renascença
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Alta Renascença, Alto Renascimento ou Alto Renascentismo representa, na história da arte, o ponto culminante da arte da Renascença italiana entre 1450 e 1527. Devido ao Papa Júlio II ter patrocinado muitos artistas durante este tempo, o movimento foi centrado em Roma, que anteriormente tinha sido organizado em Florença.1
História
A Alta Renascença é geralmente apontada em ter surgido no final da
década de 1490, quando Leonardo da
Vinci terminou o quadro A Última Ceia,
em Milão.
As pinturas no Vaticano, porMichelangelo e Rafael Sanzio,
representam o ponto culminante do estilo na pintura.
O estilo foi introduzido na arquitetura por Donato
Bramante, que em 1502 construiu o Tempietto, com suas proporções majestosas,
significando o ressurgimento em grande escala da arquitetura romana antiga. As esculturas
Alta renascentistas, como exemplificadas pela Pietà e o David, de Michelangelo, é
caracterizada pelo equilíbrio ideal entre estática e movimento. O clima
tranquilo e cores luminosas de Giorgione e Ticiano exemplificam
a Alta Renascença emVeneza.
A Alta Renascença é vista por muitos, como a maior explosão do gênio
criativo da história. Mesmo os pintores que tiveram relativamente, menor
atividade durante o período, como Fra Bartolomeo e Albertinelli Mariotto, eles
produziram obras notáveis pela sua perfeita harmonia e controle dos meios de
pintura. As proporções alongadas e poses exageradas nas últimas obras de
Michelangelo, Andrea del Sarto e Antonio da Correggio prefiguram oManeirismo nascente,
como o Renascimento é conhecido na história da
arte. A morte de Rafael em 1520 e o saque de Roma em 1527 significaram o fim da Alta
Renascença.
Estilos
As esculturas da
Alta Renascença eram normalmente encomendadas pelo público e o Estado –
que tornou se mais popular, pois é uma arte cara. As esculturas foram muitas
vezes usadas para decorar ou embelezar a arquitetura, normalmente dentro de
pátios onde os outros foram capazes de estudar e admirar a obra de arte
encomendada.5 Indivíduos
ricos, comocardeais,
os governantes e banqueiros eram
os mais prováveis patrocinadores privados,
juntamente com famílias muito ricas. O Papa Júlio II também patrocinou vários
artistas. Durante a Alta Renascença, houve o desenvolvimento de estatuetas de
pequena escala para clientes particulares, a criação de bustos e túmulos também
esteve em desenvolvimento. O assunto ou motivo relacionado à escultura é principalmente
religioso, mas com uma vertente significativa de indivíduos clássicos, sob a
forma de esculturas tumulares e pinturas, bem como limites de catedrais.
Rafael Sanzio | |
---|---|
Rafael Sanzio, Autorretrato | |
Nascimento | 6 de abril de 1483 Urbino, Itália |
Morte | 6 de abril de 1520 (37 anos) Roma, Itália |
Nacionalidade | Italiano [N. a] |
Ocupação | pintor |
Movimento estético | Renascimento |
·
Pintor
italiano nascido em Urbino, um centro cultural artístico e então capital do
ducado do mesmo nome, conhecido como príncipe dos pintores. Filho de Giovanni
Santi, um pintor de poucos méritos, mas homem culto e bem relacionado na corte
do duque renascentista Federico de Montefeltro, conhecido por sua proteção às
artes.
Após a morte do pai (1494), que transmitira ao filho o amor pela pintura e as primeiras lições do ofício, foi para Perúgia, onde aprendeu com Pietro Perugino a técnica do afresco ou pintura mural, e ali criou sua primeira obra de realce, O casamento da Virgem (1504). Mudou-se para Florença (1504), atraído pela fama de Michelangelo e Leonardo da Vinci, de quem teria grande influência.
Admirado pela aristocracia e pela corte papal, por sugestão de Bramante, seu amigo e arquiteto do Vaticano, foi encarregado (1508) pelo papa Júlio II de decorar com afrescos as salas do Vaticano, hoje conhecidas como as stanze de Rafael. Nos 12 anos em que permaneceu nessa cidade incumbiu-se de numerosos projetos de envergadura, nos quais deu mostras de uma imaginação variada e fértil.
Após a morte de Júlio II (1513), continuou trabalhando para o novo papa, Leão X (1513-1517), sendo que com a morte de Bramante (1514), foi nomeado para suceder-lhe como arquiteto do Vaticano e assumiu as obras em curso na basílica de São Pedro, onde substituiu a planta em cruz grega, ou radial, por outra mais simples, em cruz latina, ou longitudinal.
Sucedeu também a Bramante na decoração das loggias (galerias) do Vaticano. Apesar da grandiosidade do empreendimento, cujas últimas partes foram deixadas principalmente por conta de seus discípulos, ele que então se tornara o pintor da moda, assumiu ao mesmo tempo numerosas outras tarefas: criou retratos, altares, cartões para tapeçarias, cenários teatrais e projetos arquitetônicos de construções profanas e igrejas como a de Sant'Eligio degli Orefici. Tamanho era seu prestígio que, segundo o biógrafo Giorgio Vasari, Leão X chegou a pensar em fazê-lo cardeal.
Foi designado (1515), para supervisionar a preservação de preciosas inscrições latinas em mármore, e encarregado geral de todas as antiguidades romanas (1517), para o que executou um mapa arqueológico da cidade. Sua última grande obra individual foi Transfiguração (1517) e o projeto dos cenários (1519) para a comédia I suppositi, de Ludovico Ariosto. Sua morte precoce, em Roma, no dia em que completava 37 anos, reforçou a aura mística que rodeava sua figura.
Famoso por suas Madonas, série de quadros da Santíssima Virgem, diversos painéis nas paredes do Vaticano e várias cenas da História Sagrada, conhecidas com Bíblias de Rafael, tornou-se figura histórica do Renascimento, um movimento artístico, científico e literário que floresceu na Europa no período correspondente entre à Baixa Idade Média e o início da Idade Moderna, do século XIII ao XVI, com o berço na Itália e tendo em Florença e Roma como seus dois centros mais importantes.
Sua principal característica foi o surgimento da ilusão de profundidade nas obras e, cronologicamente, pode ser dividido em quatro períodos: Duocento (1200-1299), Trecento (1300-1399), Quattrocento (1400-1499) e Cinquecento (1500-1599). Pré-rafaelismo: corrente estética surgida na Inglaterra, com Dante Gabriel Rossetti, Burne-Jones e outros, em meados do séc. XIX, segundo a qual as obras de seus predecessores representavam o apogeu da pintura.
Figura copiada do site PORTRAIT GALERY / UTL:
http://www.lib.utexas.edu/photodraw/portraits/
Após a morte do pai (1494), que transmitira ao filho o amor pela pintura e as primeiras lições do ofício, foi para Perúgia, onde aprendeu com Pietro Perugino a técnica do afresco ou pintura mural, e ali criou sua primeira obra de realce, O casamento da Virgem (1504). Mudou-se para Florença (1504), atraído pela fama de Michelangelo e Leonardo da Vinci, de quem teria grande influência.
Admirado pela aristocracia e pela corte papal, por sugestão de Bramante, seu amigo e arquiteto do Vaticano, foi encarregado (1508) pelo papa Júlio II de decorar com afrescos as salas do Vaticano, hoje conhecidas como as stanze de Rafael. Nos 12 anos em que permaneceu nessa cidade incumbiu-se de numerosos projetos de envergadura, nos quais deu mostras de uma imaginação variada e fértil.
Após a morte de Júlio II (1513), continuou trabalhando para o novo papa, Leão X (1513-1517), sendo que com a morte de Bramante (1514), foi nomeado para suceder-lhe como arquiteto do Vaticano e assumiu as obras em curso na basílica de São Pedro, onde substituiu a planta em cruz grega, ou radial, por outra mais simples, em cruz latina, ou longitudinal.
Sucedeu também a Bramante na decoração das loggias (galerias) do Vaticano. Apesar da grandiosidade do empreendimento, cujas últimas partes foram deixadas principalmente por conta de seus discípulos, ele que então se tornara o pintor da moda, assumiu ao mesmo tempo numerosas outras tarefas: criou retratos, altares, cartões para tapeçarias, cenários teatrais e projetos arquitetônicos de construções profanas e igrejas como a de Sant'Eligio degli Orefici. Tamanho era seu prestígio que, segundo o biógrafo Giorgio Vasari, Leão X chegou a pensar em fazê-lo cardeal.
Foi designado (1515), para supervisionar a preservação de preciosas inscrições latinas em mármore, e encarregado geral de todas as antiguidades romanas (1517), para o que executou um mapa arqueológico da cidade. Sua última grande obra individual foi Transfiguração (1517) e o projeto dos cenários (1519) para a comédia I suppositi, de Ludovico Ariosto. Sua morte precoce, em Roma, no dia em que completava 37 anos, reforçou a aura mística que rodeava sua figura.
Famoso por suas Madonas, série de quadros da Santíssima Virgem, diversos painéis nas paredes do Vaticano e várias cenas da História Sagrada, conhecidas com Bíblias de Rafael, tornou-se figura histórica do Renascimento, um movimento artístico, científico e literário que floresceu na Europa no período correspondente entre à Baixa Idade Média e o início da Idade Moderna, do século XIII ao XVI, com o berço na Itália e tendo em Florença e Roma como seus dois centros mais importantes.
Sua principal característica foi o surgimento da ilusão de profundidade nas obras e, cronologicamente, pode ser dividido em quatro períodos: Duocento (1200-1299), Trecento (1300-1399), Quattrocento (1400-1499) e Cinquecento (1500-1599). Pré-rafaelismo: corrente estética surgida na Inglaterra, com Dante Gabriel Rossetti, Burne-Jones e outros, em meados do séc. XIX, segundo a qual as obras de seus predecessores representavam o apogeu da pintura.
Figura copiada do site PORTRAIT GALERY / UTL:
http://www.lib.utexas.edu/photodraw/portraits/
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