Imaginem como estaria o país hoje se governo de outro partido, que não o do sectário PT, leiloasse a participação privada de estrangeiros no pré-sal
Onde está o interesse público na questão do petróleo do pré-sal? Ora, na extração do óleo, pois de nada adianta ao desenvolvimento do país um bem enterrado no fundo do mar, a 5 mil metros de profundidade. Quem contesta esta lógica prefere o atraso econômico e social, como os sindicalistas da Petrobras, estatal cujos rombos (no seu fundo de pensão inclusive) costumam ser cobertos pelo Tesouro. E como os funcionários públicos que defendem a estatização porque lhes garante o bom salário certo no fim do mês, independente dos méritos profissionais de cada um. O governo de Dona Dilma, aliás ex-ministra de Minas e Energia (ela terá aprendido alguma coisa na área) cumpre o papel esperado ao promover o leilão de Libra, esta tarde, no Rio de Janeiro. Até a noite de ontem, do total de 24 ações ajuizadas contra a “privatização”, 18 foram rejeitadas pelo Judiciário.
Se o leilão de hoje funcionar a contento, lá por 2020, com um pouco de sorte, o petróleo extraído poderá começar a chegar às refinarias. Será o primeiro no regime de partilha, aprovado pelo Congresso em 2010, em substituição à concessão. Por ele, a União torna-se sócia da exploração, com direito a 40% da receita líquida, além de garantir para a Petrobras a exclusividade na operação do campo, o que valerá à estatal uma participação mínima de 30% na receita bruta. Se não há engano deste escriba no resumo, é um negócio bom para nós, ainda mais que cláusulas contratuais obrigam à compra de equipamentos e insumos nacionais. Informa-se que estes termos foram considerados quase leoninos pelas gigantes petrolíferas ExxonMobil, Chevron, BP e ENI, que ficaram fora do negócio, abrindo o caminho para as chinesas CNOOC, Sinopec e CNPC, e para a francesa Total. Para nós, prezados leitores, é secundária a questão da nacionalidade dos futuros parceiros, porque o que se quer é o início de fato da exploração no pré-sal.
Se o leilão de hoje funcionar a contento, lá por 2020, com um pouco de sorte, o petróleo extraído poderá começar a chegar às refinarias. Será o primeiro no regime de partilha, aprovado pelo Congresso em 2010, em substituição à concessão. Por ele, a União torna-se sócia da exploração, com direito a 40% da receita líquida, além de garantir para a Petrobras a exclusividade na operação do campo, o que valerá à estatal uma participação mínima de 30% na receita bruta. Se não há engano deste escriba no resumo, é um negócio bom para nós, ainda mais que cláusulas contratuais obrigam à compra de equipamentos e insumos nacionais. Informa-se que estes termos foram considerados quase leoninos pelas gigantes petrolíferas ExxonMobil, Chevron, BP e ENI, que ficaram fora do negócio, abrindo o caminho para as chinesas CNOOC, Sinopec e CNPC, e para a francesa Total. Para nós, prezados leitores, é secundária a questão da nacionalidade dos futuros parceiros, porque o que se quer é o início de fato da exploração no pré-sal.
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