fonte: Folha
Quando o assunto é a pintura do teto da residência, o branco ainda é a primeira opção para muita gente. Mas a tendência não é regra.
Para o arquiteto Gustavo Calazans, já existe uma maior liberdade das superfícies que podem ser pintadas. “É uma diminuição das regras, com cada vez menos ‘pode’ e ‘não pode’ e mais experimentações”, diz.As cores claras trazem sensação de amplitude em ambientes menores. Naqueles mais amplos e altos, no entanto, tons mais vivos e quentes no teto podem tornar o clima mais intimista e acolhedor.
“Eu tenho percebido uma mudança no jeito de as pessoas pensarem os espaços porque essa sensação de amplitude trazida pelo branco esta sendo substituída por um desejo de aconchego”, diz o arquiteto.
Segundo Calazans, é cada vez mais comum ver casas em que as paredes são escuras. “Dentro dessa dinâmica, que é nova e faz sentido, pintar o forro passa a ser possível”.

Tons de rosa e azul mais suaves são opções para dar cor ao teto até em ambientes pequenos. Projeto de Gustavo Calazans – Divulgação
“O ponto de partida é escolher cores que possuam o mesmo grau de luminosidade ou selecionar tons neutros e intensos que possam proporcionar combinações harmônicas”, diz Ana Kreutzer, designer de cores da Suvinil.
Outra possibilidade é optar por diferentes tonalidades, claras e escuras, de uma mesma cor. Para criar um moderno efeito de continuidade, a dica é aplicar o mesmo tom de uma cor no teto e em uma das paredes do espaço.

O amarelo vibrante no teto harmoniza com o branco das paredes. Projeto de Gustavo Calazans – Divulgação
Mesmo em espaços menores, é possível dar cor ao teto optando por tons frescos e suaves como, por exemplo, azul, rosa e amarelo. “É só questão de com que palheta de cores a pessoa vai trabalhar”, diz Calazans.
Para o arquiteto não existem soluções preestabelecidas e a dica principal é brincar.
Fonte: Folha
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