29/11/2012
Ralph J. Hofmann
Após ler a notícia de que a felina bufante ou bufa(1) felina, Cristina KIrchner (foto) quer discutir na próxima reunião da Unasul a decisão da justiça americana que exige o pagamento de 1,3 bilhões de dólares a credores do governo argentino fui correndo consultar minha bola de cristal austríaco Swarowski (infelizmente meu amigo que tem um agente secreto que reside num armário de material de limpeza no Palácio do Planalto não conseguiu introduzir um informante na Casa Rosada – Palácio do governo em Buenos Aires – e somos ainda obrigados a usar estes métodos arcaicos de espionagem e futurologia).
Consta, segundo vejo na citada bola de cristal que ela inventou agora um “colonialismo judicial”. Belê!
O termo deve ser uma invenção nova que descreve uma situação em que acha que um credor deveria ser preso por seu governo e colocado num pau de arara até aceitar engolir um prejuízo a bem das relações com a Casa Rosada.
Quem usar seu judiciário para\obter alguma justiça que Cristina ache injusta leva pau.
Pretende discutir o assunto com alguns “bolsistas do Lula” como o presidente do Peru, Ollanta Humala, durante um almoço em Buenos Aires.
A reunião da União de Nações Sul-americanas será realizada sexta-feira, em Lima, e deverá reunir representantes da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.
Dilma cancelou nesta terça-feira sua ida ao encontro. Sábia ela. Não se compromete andando em companhias duvidosas. Pode ser vítima de mais um pedido de ajuda dos pedintes e anda com a carteira meio vazia. Nem o BNDES pode mais com essa gente. E se um dia cobrar a fatura vai ser acusado de “colonialismo judicial”.
Aliás, brasileiros e brasileiras. Vocês hoje são colonialistas. Viciaram uma meia dúzia de países em dinheiro fácil. O Real é o ópio com que fizeram os vizinhos ficar dependentes.
Ainda segundo minha bola marca Swarowski todos os consultados dirão para Cistina: “Bola pra frente Cris, estamos contigo! “ Cristina encorajada entrará na briga como um jovem tenentezinho francês da guerra de 1914-18, correrá de peito aberto rumo às metralhadoras inimigas e olhando para trás avistará seus apoiadores de toda a América Latina batendo palmas e a encorajando, seguramente refestelados em poltronas {poltrona terá algo a ver com poltrão(2)? } protegidas contra balas.
Vai ser um tremendo tiro n’água. A Argentina continuará sendo cobrada e Cris continuará queimando seu prestígio ao não propor nada que sugira que vai fazer algo para colocar a casa em dia.
Lembramos que além do pagamento determinado pelo juiz federal Thomas Griesa, de Nova York, a Argentina também terá de desembolsar 3,3 bilhões de dólares em títulos com vencimento em 15 de dezembro. Os débitos estão relacionados à moratória declarada por Buenos Aires em 2001. Depois do calote, o governo argentino negociou o pagamento com seus credores. Parte deles, no entanto, não aceitou a proposta e agora cobra o pagamento da dívida. O risco de um novo calote da Argentina levou a agência de classificação Fitch a reduzir a nota do país de B para CC. O débito argentino também teve como conseqüência a retenção de uma fragata do país em Gana. A retenção ocorreu depois que o país africano aceitou a reivindicação de embargo solicitada pelo fundo NML Capital, o mesmo que fez a reclamação em Nova York.
Relativo a palhaço
Poltrão: covarde
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